HÁ 73 ANOS, OS PRIMEIROS DISCOS VOADORES DA HISTÓRIA ERAM AVISTADOS POR KENNETH ARNOLD. JOSEANE PEREIRA, aventurasnahistoria.uol.com.br
24 de junho de 2020, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Fato ocorreu em 24 de junho de 1947. Até hoje, a história do respeitado piloto gera controvérsias entre pesquisadores.O dia 24 de junho de 1947 é um marco para a história da ufologia. Nesse dia, o aviador e empresário norte-americano Kenneth A. Arnold teria avistado próximo ao Monte Rainier, em Washington, nove objetos aéreos incomuns em forma de disco, que voavam de maneira curiosa. Era a primeira vez em que o famoso termo Disco Voador foi cunhado.Encontro cósmicoApós ter avistado os OVNIs, Arnold se tornou uma pequena celebridade, concedendo entrevistas a jornais e revistas acadêmicas e conquistando uma legião de fãs e seguidores. Vista assim, essa história parece ser obra de charlatanismo. Entretanto, o que concedeu maior credibilidade ao seu relato foi o fato de que o aviador era respeitado e engajado em suas funções, e dificilmente arriscaria a seriedade inventando histórias sobre extraterrestres.Minutos antes das 3 da tarde, enquanto voltava de uma viagem de negócios em Washington, o empresário avistou nove objetos brilhantes que voavam acima do Monte Rainier a 1.200 milhas por hora. A princípio, pensou que poderiam ser simples reflexos na janela do avião, entretanto os objetos pareciam se mover por conta própria.Entre os clarões luminosos, que voavam a 40 km de distância, apenas um tinha o curioso formato de meia-lua. Se aproximando e girando freneticamente, os objetos ficavam quase invisíveis quando vistos de lado: eram verdadeiros discos. Anos depois, Arnold afirmaria que o movimento mais fiel dos objetos no céu seria o de um conjunto de pires saltando sobre a superfície da água. Descrição que na época foi encurtada por jornalistas sob o termo Discos Voadores.Segundo o historiador Mike Dash, “Arnold tinha os ingredientes de uma testemunha confiável. Ele era um homem de negócios respeitado e piloto experiente, e parecia não estar exagerando nem acrescentado detalhes sensacionais ao seu relato. Esses detalhes impressionaram os jornalistas que o entrevistaram e deram credibilidade à sua história”.No mesmo ano, foram coletados relatos de 853 avistamentos de discos voadores, em praticamente todos os estados dos EUA.ControvérsiasAo longo dos anos, Arnold escreveu diversos artigos sobre sua experiência de contato com os discos. Em 1952, publicou um livro intitulado A Chegada dos Discos, e em 1977 compareceu a uma convenção para marcar o trigésimo aniversário do nascimento da era moderna de OVNIs.Entre os que desconfiam da veracidade desse encontro estão o escritor Steuart Campbell, que argumenta que os objetos seriam picos cobertos de neve. Seu cálculo da velocidade determinou que eles estariam viajando na mesma rapidez que o avião de Arnold, o que provava que na verdade os objetos estavam parados.Nos anos 2000, o engenheiro norte-americano James Easton afirmou que o piloto teria visto pelicanos em voo, cujas penas refletiam a luz. A forma e posição dos animais estaria de acordo com o relato dado por Arnold para o comportamento dos objetos.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!