Personagem ´Shrek´ foi baseado em uma pessoa real que viveu em 1948. Karen Bandeira. Repórter do EM OFF emoff.meionorte.com
14 de abril de 2023, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Um dos mais famosos personagens da “DreamWorks” segue um padrão um tanto quanto diferente. Quem geralmente salva a princesa, nos filmes, é um lindo príncipe que aparece, a beija e ainda “rouba” seu coração. Mas existe um “salvador” que vai contra essa regra – o Shrek. O ogro verde é definitivamente o oposto do que a princesa do filme está esperando.
Shrek é um ogro extremamente temido e aterrorizante. O “monstro verde” ama a solidão de seu pântano. Porém, tem sua paz interrompida quando muitas criaturas de contos de fada são mandadas para lá por ordem do vilão Lorde Farquaad. Ele, então, decide ir conversar com o Imperador para resolver seu problema. O que ele não esperava era que seu problema aumentaria.
O Lorde Farquaad, de Duloc, almejava tornar-se rei. Mas para que isso se realize, ele precisa se casar com uma princesa legítima. A escolhida foi a Princesa Fiona, porém, ele precisaria salvá-la das garras de um dragão. E, então, o antagonista mandou Shrek fazer esse difícil trabalho. E daqui começa toda a trama. Mas a questão é: você sabia que o Shrek foi inspirado em uma pessoa de verdade?
Sim, o ogro mais famoso do cinema teria sido inspirado em um lutador francês. Maurice Tillet nasceu no dia 23 de outubro de 1903, na verdade, nos Montes Urais, na Rússia. Porém, ainda jovem, fugiu para a França com sua mãe, depois da morte de seu pai durante a Revolução Russa de 1917. Na época, Maurice tinha um rosto angelical e, por isso, recebeu o apelido de “O Anjo”.
Porém, aos 17 anos, Maurice começou a apresentar os sintomas de uma doença conhecida como “acromegalia”. Essa enfermidade é uma espécie de gigantismo, que faz com que determinadas partes do corpo cresçam desproporcionalmente. Àquela altura, o jovem russo estudava Direito em Toulouse, no sul da França. Mas, largou o curso por acreditar que não passaria credibilidade com sua aparência estranha e sua voz bem falhada – também consequência da doença.
Então, decidiu que iria se alistar para a “Armada Francesa” trabalhou na marinha por alguns anos. Até que em 1935 fez sua estreia como ator, com uma breve participação em “Princesa Tam-Tam”, uma obra francesa protagonizada pela dançarina Josephine Baker. Suas participações no cinema também eram sempre muito pequenas, tanto que nunca foi creditado em nenhum filme.
Seus papeis eram sempre representando alguma criatura esquisita. Porém, com o passar dos anos, alguns historiadores conseguiram mapear alguns desses trabalhos. Ele apareceu nos filmes “Quermesse Heroica” (La kermesse héroïque, 1935) e “Les Bateliers de La Volga” (1936). Nessa mesma época, Maurice resolveu sair da marinha, porque estava com medo de uma guerra iminente na Europa – a Segunda Guerra Mundial
Até que um dia, caminhando pelas ruas de Paris, recebeu um convite inusitado. De cara, ele negou, pois achava que era um chamado para interpretar mais alguma aberração. Mas se surpreendeu quando ouvir que o convite era, na verdade, para ser lutador de Wrestling – um tipo de luta livre – nos Estados Unidos. Sem hesitar, aceitou.
Tillet chegou ao continente americano em 1937 e já no início da década de quarenta, era um lutador muito popular e ganhava diversos títulos. Um deles, foi “o anjo francês”; uma brincadeira com seu apelido de infância. E, apesar de ser russo, sempre foi considerado como francês, por ter vivido a maior parte de sua vida na França.
Sua aparência monstruosa escondia um homem tranquilo, gentil e muito inteligente. Maurice falava 14 idiomas e era apaixonado por poesia e música clássica. Apesar de seu físico bruto e da força que demonstrava nos ringues, o lutador tinha uma saúde um tanto quanto debilitada em decorrência da doença.
E foi por isso que em 4 de setembro de 1954, aos 50 anos, ele faleceu devido a problemas cardíacos. A acromegalia não afeta somente a estrutura corporal, afeta também os órgãos, fazendo com que eles nunca parem de crescer. Com isso, o coração de Maurice cresceu demais e ficou comprimido em sua caixa torácica.
Maurice Tillet aos 13 anos de idade Data: 01/01/1916 01/01/1916
ID: 13541
Maurice Tillet Data: 01/01/1954 01/01/1954
ID: 13542
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (3): 23/10/1903 - Nascimento de Maurice Tillet, nos Montes Urais, na Rússia 08/03/1917 - Início da da Revolução Russa 01/01/1937 - *Maurice Tillet chegou ao continente americano EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.