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Paulo Amaral tinha razão no caso Rogério Ceni, Menon. blogdomenon.blogosfera.uol.com.br
    16 de outubro de 2015, sexta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


A confirmação da candidatura Paulo Amaral trouxe à tona o velho caso da oferta do Arsenal para ter Rogério Ceni em 2001. Os dois se odeiam e Ceni deixou claro que nem aceita dizer o nome de Paulo Amaral. Fui eu que fiz a matéria no Jornal da Tarde, dizendo que a proposta do Arsenal, enviada por Ceni à diretoria, havia sido escrita em uma loja de instrumentos musicais na rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, bairro paulista. No dia seguinte, o repórter Eduardo Maluf, ótimo profissional, publicou outra matéria confirmando a minha. Com muito mais detalhe e mais talento.

O então presidente do São Paulo sempre sustentou que a oferta do Arsenal era falsa. E farsa. Quando Rogério o enfrentou, ele mostrou um fax do Arsenal desmentindo a tentativa de contratação. Ceni foi suspenso por 29 dias. Conversei na época com Paulo Amaral e ele chorou muito no telefone. Muito. Disse que era de bem e que estava sofrendo pressão para que o goleiro tivesse aumento. Faltou pouquíssimo para Ceni ir para o Cruzeiro. Seguem a minha matéria e depois a de Eduardo Maluf.

Caso Ceni-Arsenal: uma grande farsa? Luís Augusto Símon

A proposta do Arsenal, que Rogério Ceni entregou ao presidente Paulo Amaral no dia 2 de abril, foi escrita na loja Tango, de instrumentos musicais, na Rua Teodoro Sampaio, em São Paulo. O autor do documento é Álvaro, dono da loja e amigo de Rogério.

Ele presta assessoria comercial à Ceni Sports e Marketing, empresa de propriedade do goleiro, criada para tratar de sua imagem. Há suspeitas e boatos de que tudo teria sido uma farsa para que Rogério Ceni conseguisse um aumento de salário de R$ 130 mil para R$ 250 mil. Além do proprietário da loja, que não fala sobre o assunto, estaria envolvido Márcio Rivelino, empresário de futebol e filho de Roberto Rivelino, tricampeão do mundo em 1970. Não se sabe se teriam agido por determinação do goleiro do São Paulo.

Márcio nega tudo. "É impressionante como no Brasil se fala sobre a honra de uma pessoa. Sou um empresário honesto, cuido da minha vida e não tenho nada com isso. Não conheço nenhum assessor do Rogério. Aliás, faz mais de um ano que não converso com o Rogério. Tinha contato com ele quando ele batia bola nas quadras do meu pai. Ele nem me convidou para o casamento dele, como eu poderia estar fazendo negócios com ele. Nem deveria responder a boatos, mas quero deixar meu nome limpo", esclareceu o empresário.

Márcio tem negócios com om Luís Taveira, também empresário de futebol e muitoamigo de Rogério. "Eles são amigos e eu não tenho nada com isso. Pontofinal."O nome Tango Sports e Marketing aparece no papel que chegou às mãos de PauloAmaral. Nele, está descrito o que seria a proposta do Arsenal: US$ 4 milhõespara o clube e US$ 1,5 milhão para o jogador, por ano de contrato assinado.Se fossem quatro anos, um prazo comum, Rogério receberia US$ 6 milhões. Naverdade, não se trata de uma proposta do Arsenal, mas apenas de um"relatório" feito por Álvaro, indicando como estavam as negociações.

Ironias contra o Arsenal

O fax enviado ontem pelo Arsenal, dizendo que nunca teve interesse no jogador, é ironizado por pessoas ligadas a Rogério Ceni. Dizem que os dois clubes têm uma ligação muito forte e não custaria nada ao clube inglês fazer um favor ao São Paulo. Como prova da ligação entre os dois clubes, lembram que o zagueiro Edmílson estava vendido ao Arsenal, antes que houvesse uma oferta melhor do futebol francês.

Essas mesmas pessoas concordam também que hoje não há mais interesse doArsenal por Rogério, mas reafirmam que havia, em abril. Mesmo naquelaocasião, o interesse não foi confirmado.Jornalistas ingleses, consultados pelo JT, na ocasião, disseram, que oArsenal queria o goleiro Pletikosa, de 21 anos, da Seleção da Croácia. Ojogador foi contratado em maio e disputa a posição com David Seaman, de 37anos.Luis Augusto SímonTítulo: O longo caminho de uma proposta que não houve

EDUARDO MALUF

Rogério Ceni poderia, até, chegar a receber proposta do Arsenal, mas issonunca ocorreu. A obscura história que agitou o meio do futebol começou naInglaterra, prosseguiu com um empresário argentino, passou por uma loja deinstrumentos musicais em São Paulo e acabou no Morumbi. O Estado desvendou ocaso por meio de revelações feitas por uma pessoa que participou do processo.

Em fevereiro, um empresário argentino, Oscar Villon, que vive na Alemanha,passou a correr atrás de um goleiro para o Arsenal. David Seaman, o titular,encerrará a carreira em 2002 e o clube busca substituto. Villon trabalha comum agente da Fifa ligado à diretoria londrina. Ele telefonou para um amigo brasileiro, Arion Bueno Oliveira Júnior, de 49 anos, que também atua como empresário e tem escolinha de futebol em Limeira.

Conversando, chegaram à conclusão de que Rogério Ceni poderia ser um bomnome. Arion, então, entrou em contato com um associado do São Paulo e com umconselheiro que tem boa relação com Rogério. Esse conselheiro contou o fatoao goleiro, que o autorizou a dar o número de seu celular ao empresário.Em fevereiro, Rogério e Arion conversaram. O jogador levou à reunião Álvaro,que é amigo e proprietário da loja Tango, de instrumentos musicais. Arioncontou a Rogério que ele precisaria tirar um passaporte comunitário para teralguma chance de se transferir para o Arsenal. O são-paulino afirmou terascendência italiana e alemã e por isso não haveria problema.Dois meses mais tarde, em abril, Oscar Villon veio ao Brasil e uma novareunião foi feita. O passaporte ainda nem havia sido providenciado. Villondisse que o Arsenal ofereceria US$ 4 milhões ao clube que vendesse o passede um goleiro e US$ 6 milhões ao jogador entre luvas e salários em três anosde contrato. Os empresários queriam esperar terminar o ano para que Rogérioficasse mais conhecido na Europa – depois de atuar mais vezes pela seleção –e para que conseguisse a dupla cidadania. Em seguida iriam levar seu nome aoArsenal. "Aí, sim, poderíamos propor ao clube inglês um negócio", afirmouArion. A negociação poderia ocorrer, mas apenas no fim do ano ou no iníciode 2002."De repente, começou a ser divulgado pela imprensa um interesse do Arsenalpelo Rogério, fiquei surpreso e achei muito estranho", lembrou Arion. Foinessa época, no fim de abril, que surgiu a polêmica entre Rogério e adiretoria do São Paulo, que disse nunca ter recebido proposta oficial. Ojogador levou ao presidente Paulo Amaral uma proposta do Arsenal, com osmesmos valores ´oferecidos´ pelo empresário argentino, num papel timbrado daTango Sports e Marketing:

"Segue abaixo descrição da proposta efetuada peloArsenal, através do Sr. Arion Bueno Oliveira Júnior em reunião realizada em02/04/2001", dizia o documento, redigido na Tango, que não é uma empresa demarketing, mas uma loja de instrumentos musicais de Álvaro, amigo deRogério. "Isso tudo foi fabricado, nunca houve proposta", garantiu Arion,que se disse revoltado com o envolvimento de seu nome no papel. "O Álvaro meligou ontem (quinta-feira) e eu disse a ele que estava chocado com asituação; vou evitar ter contato com ele a partir de agora." Rogério teriausado essa proposta para conseguir aumento salarial.O Estado não conseguiu falar com Álvaro. A advogada do goleiro, GislaineNunes, disse que houve, sim, proposta. "Mas nossa preocupação não é maisprovar a veracidade do documento", disse ela, que tentará, na Justiça,acabar com o vínculo de Rogério com o São Paulo.




  


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