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Parte do governo de São Paulo e parte dos domínios da coroa de Espanha, consultado em
    2021
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Parte do governo de São Paulo e parte dos domínios da coroa de Espanha Apresentação/Leitura paleográfica

Antes de o governo português manifestar a preocupação por cartografar a região das minas de “Goiaz”, trazendo para o sertão profissionais especializados para esse trabalho, como os padres matemáticos, os engenheiros militares e outros profissionais, os sertanistas foram os primeiros a representar geograficamente a região na dinâmica de estabelecer uma estrutura de organização do espaço que orientasse a exploração do ouro. Os dois mapas que seguem são exemplares desta atividade sertanista.

No processo de cartografia dos sertões empreendido pelo governo português, os mapas dos sertanistas irão subsidiar esses trabalhos. A “Provisão” assinada pelo Conselho Ultramarino e encaminhada aos padres matemáticos exigia que os mapas fossem representados, além das exigências de cartografia propriamente ditas, com informações de caráter econômico, social e de limites entre capitanias. Nos mapas, deveriam constar assinalados: “as cidades, vilas, lugares e povoações dos portugueses e dos índios, e as catas do ouro”; “os rios, se são navegáveis, até onde, com que embarcações, em que parte se passam a vão ou em canoas, que gente habita as suas margens, se há neles algum pescado, se tem arvoredos em sua vizinhança”; “a distância em que estão as cidades e vilas umas das outras”. Além disso, não bastava apenas indicar no mapa. Era necessário que esses dados fossem “historiados expondo-se neles por escrito e clareza que for possível, e em livro a parte por extenso tudo que houver mais digno de notar em cada uma das capitanias. Ora, esses dados seriam mais fáceis de serem coletados aproveitando a experiência dos Sertanistas que há mais de século tinham acumulado informações sobre os Sertões. A própria “Provisão” sugere didaticamente aos padres, “tomando para isso notícia da gente prática da terra”.1

De posse de todos esses dados, colhidos pela experiência prática dos sertanistas, índios, colonizadores, mineiros e outros mapas que, na verdade, não passavam de simples esboços cartográficos onde eram representados os mais recentes conhecimentos empíricos adquiridos por esses homens, desenhados, aliás, de forma grosseira e muito esquemática, os profissionais da cartografia, enviados por Portugal, elaboraram vários mapas dos Sertões.2

O grande estudioso de mapas de Portugal e de suas colônias, Jaime Cortesão, já ressaltava que “lusos e luso-brasileiros, igualmente dotados dum agudo sentido do espaço, elaboraram muitas cartas, das quais a grande maioria se perdeu e de cuja existência temos notícia apenas por documentos escritos. Comandantes de tropas, a quem as obrigações militares forçavam a grandes deslocamentos, sertanistas, cujas atividades múltiplas alargavam a muito vastos territórios o raio e ação, e a mineradores nômades, por necessidade ou ambição, se entregaram a esta tarefa”.3 É possível afirmar, portanto, que nos governos das capitanias, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, havia a presença de mapas dos Sertões produzidos pelos sertanistas e bandeirantes, informações estas que transitavam na alta hierarquia do poder colonial e metropolitano. Por isso, se por um lado é verdadeira a objeção dos padres matemáticos de que esses mapas “andam erradíssimos […] nas alturas e Longitudes”, por outro, até chegarem os mapas oficiais produzidos a mando do Estado português, eram esses mapas que davam conta do que estava acontecendo nos Sertões, aos representantes da coroa portuguesa e os ajudava em seus trabalhos administrativos. O mapa aqui apresentado, identificado pela Biblioteca Nacional como “Parte do governo de Sam Paulo e parte dos domínios da coroa de Espanha” (1740), de autor anônimo e descoberto por Affonso de Taunay na década de 1920, apresenta o núcleo inicial da mineração no Goiás e sugere a antecedência da descoberta das minas a Sebastião Marinho em 1592 durante o governo de Felipe II. No mapa descoberto por Taunay, Vila Boa está representada por uma igreja como freguesia que era de São Paulo, aparece com o título de “Vª Nª Sª do Rozairo dos Guayazes” [Vila de Nossa Senhora do Rosário dos Guayazes], que parece ser a referência à igreja construída por Antonio Pereira Bahia em 1734, antes da matriz de Sant’Anna. Além do aldeamento dos índios Guayazes, dois arraiais que estão ao lado da vila fazem referência aos bandeirantes fundadores: Arraial do capitão-mor Bartolomeu Bueno e Arraial de João Leite (da Silva Ortiz). O arraial de Bartolomeu Bueno deve ser o da Barra, local onde o capitão terminou seus dias em 19 de setembro de 1740, destituído de seus poderes de Superintendente das Minas, pobre e carregado de lembranças das aventuras sertanistas”.4 Referências: 1 – Cf. Provisão de D. João V aos padres matemáticos, Diogo Soares e Domingos Capacci, com as instruções para seus trabalhos no Brasil. Reproduzido por CORTESÃO, Jaime. História do Brasil nos velhos mapas, Ministério das Relações Exteriores/Instituto Rio Branco, Rio de Janeiro, 1957, Tomo II, p.215.2 – Cf. FERREIRA, Mário Clemente. Cartografar o Sertão: a representação de Mato Grosso no século XVIII. II Simpósio Luso-brasileiro de Cartografia Histórica, Lisboa, 25 e 26 de outubro de 2007. p. 2. Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2012.3 – CORTESÃO, Jaime. Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid. Rio de Janeiro, Ministério das Relações Exteriores/Instituto Rio Branco, 1961, p. 492.4 – VIEIRA JR. Wilson. Nos sertões cerrados de Brasília: a cartografia como argumento para releitura da história do Distrito Federal. III Simpósio Luso-brasileiro de Cartografia Histórica. Ouro Preto/MG, 2009. Disponível em:. Acesso em: 27 ago. 2013. Fonte – Biblioteca NacionalMedidas – 51,5 cm × 71 cmData – Século XVIIILocalização – OD:cart325602 (HD-001 / DVD-0012) [arpdf.df.gov.br/ parte-do-governo-de-sao-paulo/]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
01/01/1791 - *Antigo mapa, provavelmente do final do século XVIII, mostrando dados cartográficos entre os anos 1608/1791, nele notadas as fazendas jesuíticas em Guareí - São Miguel e Botucatu - Santo Inácio
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.