1 de janeiro de 2007, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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As madeiras para construção das canoas eram retiradas da mata ao redor do Tietê.As preferidas, na época das monções, eram o ximbouva, o tamboril (a preferência por essestroncos se deu por que eram provenientes deles as canoas monóxilas, feitas de um sótronco) e a peroba, mas esta tinha o inconveniente de lascar com facilidade. De acordo comTaunay (1950, cap.XV):
Dá-nos Teotônio José Juzarte excelentes dados sobre o que eram ascanoas das monções em 1769. Feitas de um só lenho, tinham emgeral de cinqüenta a sessenta palmos de comprimento (11 a 13,20m) e de cinco a sete de boca (1,10 a 1,54 m). Eram agudas para aproa e popa, lembrando-lhes o perfil uma lançadeira de tecelão.Não tinham quilha nem mastro, pois nunca navegavam a vela,mesmo no Paraná e no Paraguai. Na borda, a grossura do casco nãoexcedia duas polegadas (0,005m). Custavam entre setenta e oitentamil réis, mas havia, contudo, as de maior preço.
O local onde se fabricavam as canoas era chamado de “capoava”, que consistia emum rancho coberto com folhas de sapé ou telhas rústicas à beira do rio. Do porto de Araritaguaba saíram inúmeras monções e esse era o meio mais rápido eeconômico para o transporte de mercadorias, segundo Campos (2003, p. 70):um canoão fazia o serviço de 40 ou 50 animais de carga, podendolevar volume que um animal ao fim da viagem, não transportaria. Algumas vezes a monção era desmantelada por índios que matavam quase todos ostripulantes. Quando essa guerra acontecia, a monção retornava ao porto fracassada e asfamílias ficavam de luto pela morte de seus entes queridos. Com a decadência das minas de Cuiabá, foi decaindo também a intensidade dotráfego das monções no Tietê. O comércio das monções se estendeu do século XVIII até oXIX e, com o advento e crescimento de outras rotas, essas expedições não eram mais feitas,mas até hoje a cidade de Porto Feliz é conhecida como terra e berço das monções, o porto [Página 23]
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