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HISTÓRIA DA FRONTEIRA SUL
    2015
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


se deu o processo de unificação da Itália e, no período pós-unificação, uma sé-rie de problemas abalaram o novo Estado, contribuindo para que, entre 1875 até 1914, ocorresse a chamada grande imigração de italianos, quando aproxi-madamente 1,5 milhão deles viessem ao Brasil.Para a maioria a decisão de emigrar se constituiu uma escolha definitiva emarcaria seu destino para sempre. Uma vez na América os imigrantes tinham grande dificuldade para retornar à sua terra natal, como evidencia Grosselli:A ‘América’ significava um outro mundo e quem a este se dirigia tinha decidido darum passo grande, grandíssimo, sem mais retorno. Escrever ‘América’ nos passapor-tes era, portanto, como dar um adeus a quem partia: pouco importava se depois ele se dirigia ao Chile ou ao Uruguai. Era um mundo sem retorno.16Do grande contingente de italianos vindos ao Brasil, uma parte se dirigiu para colônias do sul. A experiência positiva realizada pelos colonos alemãesno Vale do Rio dos Sinos foi usada pelo governo provincial, como escudo pro-pagandístico, para atraí-los. No entanto, as condições para receber novos imi-grantes no Estado nem sempre foram favoráveis, considerando que as melhores terras já estavam ocupadas pelos alemães e as áreas de campo pelos luso-brasi-leiros. Mesmo assim, em 1875, foram criadas as primeiras colônias italianas, na serra/nordeste gaúcho, no vale do rio das Antas e entorno, em região mon-tanhosa coberta de mata fechada17 e, apesar de tais condições, a região foi rapi-damente colonizada. As principais colônias foram: Conde D’Eu (Garibaldi), Dona Isabel (Bento Gonçalves), Caxias (Caxias do Sul), Silveira Martins (1877),Encantado (1882), Antônio Prado (1886), Alfredo Chaves (Veranópolis – 1886) e Guaporé (1892).Em poucos anos, diante do gradativo aumento do ingresso de imigrantes, o governo gaúcho reduziu e até suprimiu vários benefícios que concedia, como auxílios, acompanhamento inicial e obras de infraestrutura nas áreas coloniais. Considerava altos os gastos com as colônias e entendia que as fronteiras da colonização encontravam-se esgotadas, já no início do século XX.Para De Boni e Costa,18 a alegação dos elevados gastos não teria funda-mento. A razão de não investir no projeto de colonização se devia “ao sistema dominante de produção, que só admitia a pequena propriedade longe da gran-de lavoura exportadora do café e sem estorvar os latifúndios da pecuária sulina”.No Paraná tiveram presença menos expressiva que nos outros estados suli-nos, mas foi significativa na região de Paranaguá, Colombo e nas proximidades de Curitiba e, por migrações posteriores, também presente em praticamente [p. 155]

Os ataques às estações ferroviárias da Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, o incêndio da madeireira de Calmon e o ataque aos colo-nos instalados pela Lumber levaram o diretor da Companhia a exigir do go-verno brasileiro garantias individuais e também para as propriedades. Dessa forma, não tardou a chegada de um terço do Exército republicano brasileiro(BERNARDET, 1979, p. 113) com atuação ostensiva e até com o uso de aero-planos para combater os sertanejos revoltados. Os gastos com a guerra foram astronômicos, e isso provocou um genocídio com a morte de, aproximada-mente, 8.000 brasileiros, em sua grande maioria caboclos pobres que viviam na região do Contestado.As concessões feitas para a Brazil Railway Company, que também obteve o direito de explorar as terras compreendidas na faixa de 15 km de cada ladoda ferrovia, justificavam a desapropriação de moradores estabelecidos nestasterras desde tempos remotos GAULD (2005, p. 354). A extração industrialmadeireira e os problemas gerados com o fim das obras de assentamento dostrilhos somaram-se ao fanatismo religioso e ao profundo descontentamento dos caboclos devido à alteração de seu sistema de vida e são fundamentais no desencadeamento da Guerra do Contestado (1912-1916). Uma somatória de fatores levou à crise que resultou na luta armada.O desbaratamento total das cidades santas, o final da Guerra do Contestado, o cerco para impedir novos ajuntamentos e a assinatura do acordo entre Santa Catarina e Paraná no dia 20 de outubro de 1916, que determinou os limites pa-ra jurisdição de cada Estado litigante, colocou colonos e caboclos no mesmo chão, com forte atuação das companhias colonizadoras na instalação dos nú-cleos coloniais e no acesso à terra por meio de pagamentos e de legalizações de propriedades em cartórios públicos.Após 1916, os caboclos continuaram com dificuldades para ter acessoàquilo que tinham anteriormente à chegada da ferrovia. De acordo com Paulo Pinheiro Machado, ao findar a Guerra do Contestado, o general Setembrino deCarvalho trocou telegramas com os governadores de Santa Catarina e do Para-ná, sugerindo o estabelecimento dos sertanejos prisioneiros em colônias na pró-pria região. O general recebeu da Inspetoria Federal de Povoamento do Solo (Mi-nistério da Agricultura) a informação de que “não existem terras disponíveis,sendo as colônias existentes organizadas para a recepção de imigrantes euro-peus” (MACHADO, 2004, 324).Hoje, em alguns municípios da região do Contestado, encontramos os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH). A assistência aos mora-dores da região só chegou em pleno século XX e, mesmo assim, depois dotrauma da Guerra que vitimou milhares de sertanejos pobres e analfabetos, con-dição que, em parte, ainda não se assegura que é totalmente passado. O Muni-cípio de Timbó Grande, Santa Catarina, cuja abrangência envolve o local do antigo Reduto de Santa Maria, encontra-se na última posição do ranking dos [p. 238]



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.