'Costas com Dom: Família e Arquivo (Séculos XV-XVII) Margarida Maria de Carvalho Ortigão Ramos Paes Leme Tese de Doutoramento em História Área de especialização: Arquivística Histórica - 01/10/2018 Wildcard SSL Certificates
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Costas com Dom: Família e Arquivo (Séculos XV-XVII) Margarida Maria de Carvalho Ortigão Ramos Paes Leme Tese de Doutoramento em História Área de especialização: Arquivística Histórica
    outubro de 2018, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


como certamente o de armador-mor. Nesse período Álvaro da Costa não terá ficadoinactivo na gestão do seu próprio património, pois que em 1510, quando da segundaida de Lourenço Moreno183 para a Índia, lhe confiou 200 cruzados. Conhecemos estatransacção pela ordem dada, em 19 de Abril de 1513, ao feitor da Casa da Índia “paraentregar a João Francisco o que cabia a Álvaro da Costa haver” dessa quantia184, masoutras terão certamente existido, pois Álvaro da Costa, a exemplo de muitos outrosfidalgos seus contemporâneos, não perderia a oportunidade de investir no comérciooriental185. Desde pelo menos 1509 Álvaro da Costa já tinha o estatuto de “fidalgo daCasa real”, com que é nomeado em diversos documentos186.Em 26 de Agosto de 1512, assina o contrato de promessa de casamento entreseu filho primogénito Gil Eanes e Maria, filha única de João do Outeiro, rico mercadore proprietário nos Açores, e de sua mulher Catarina Gomes Raposa187, primogénitoque será tratado em capítulo próprio188. Não quero, porém, deixar de chamar a atençãopara o significado deste contrato. Contrariamente ao que mais tarde foi especulado189,este casamento foi escolhido pelo próprio Álvaro da Costa para Gil Eanes e, tendo emconta a considerável fortuna que seria a da noiva por morte dos pais, de quem era filhaúnica, ele garantia-lhe assim um futuro confortável e mesmo um presente abonado,pois que, nos termos do contrato, João do Outeiro enviaria dos Açores sua filha Mariapara ser criada em casa do futuro sogro, pagando-lhe anualmente uma tença de 70.000 [Página 86]

altura terá casado com a rica viúva, Catarina Gomes, e ambos terão uma filha única,Maria, prometida em casamento a Gil Eanes da Costa, como vimos. Até à data da suamorte, em 1522, João do Outeiro não deixou de aumentar o seu património nosAçores, e de simples mercador, escudeiro, subiu a cavaleiro da Ordem de Cristo, títuloque exibe nos documentos a partir de 1512. Em 1516 foi feitor régio nos Açores, paracuja função recebeu Regimento315, e em 1517-1518 era recebedor das rendas régias316.Assinou-se o contrato de promessa de casamento entre Gil Eanes, moçofidalgo, filho de Álvaro da Costa, e Maria, filha de João do Outeiro, em 26 de Agostode 1512, em Lisboa, em Cata-Que-Farás, nas pousadas do senhor D. João de Menesese Vasconcelos, sobrinho d’el rei, conde de Penela, na presença dos pais de ambos e dopróprio conde de Penela, bem como de Tristão da Cunha, do Conselho d’el rei, comotestemunhas, entre outras. Estipulava-se, além do dote que seria dado à noiva, que GilEanes, então com dez anos, e Maria do Outeiro, que pouco mais velha seria, casariamlogo que ele completasse os dezoito anos. No entretanto, Maria, no Verão seguinte,seria trazida a Lisboa, a casa de seu futuro sogro, onde seria criada, para tal pagandoseu pai anualmente uma tença de 70.000 reais, quantia essa paga mesmo que a suavinda se atrasasse, “para que o dito seu genro possa andar mais luzido no paço”. Odote, que quando o casamento se efectivou, teve um razoável aumento, era já vultuoso:11.000 dobras (da ordenança dos casamentos de 120 reais a dobra), 80 moios de trigopor ano, pagos em Agosto, e tantas casas na ilha de São Miguel que valessem 20.000 [Página 114]

D. Duarte da Costa a Simão Fogaça, por carta de 21 de Novembro de 1521,confirmada por carta de 26 de Agosto de 1522; 50.000 rs comprados por D.Duarte da Costa a Fernão de Ferreira, por carta de 17 de Junho de 1524.B. ANTT – Chanc. D. Sebastião e D. Henrique, lv. 16, fl.219v.71566-01-25Carta régia de padrão de 13.568 rs de tença, trespassados em D. Álvaro daCosta por seu pai D. Duarte da Costa.De um padrão de 20.000 rs de tença deixada pelo infante D. Luís a D. Duarteda Costa, por carta de 22 de Junho de 1548, paga na Portagem de Lisboa.B. ANTT – Chanc. D. Sebastião e D. Henrique, lv. 20, fl.8.VIII. DOCUMENTOS PESSOAIS (DOTES, INVENTÁRIOS, PARTILHAS, TESTAMENTOS)81559-06-15, LisboaContrato de dote de D. Leonor de Sousa para casar com D. Álvaro da Costa,filho de D. Duarte da Costa e de D. Maria da Silva.C. ANTT – CJCR, Cartório dos Jesuítas, mç. 98, nº 215.91567-12-06, LisboaContrato de dote e doação das casas da Porta da Oura, feito por D. Duarte daCosta e sua mulher D. Maria da Silva a seu filho D. Álvaro da Costa.B. ANTT – CJCR, Cartório dos Jesuítas, mç. 98, nº 215. [Página 406]



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.