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Domingos Gonçalves, Mestre Bartolomeu, consultada em geni.com
    11 de março de 2023, sábado
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Domingos GonçalvesNomes alternativos: "Domingos Gonçalves"Data de nascimento: before circa 1500Local de nascimento: PortugalFalecimento: between circa 1556 and 1557Santos, Santos, State of São Paulo, Brazil (Brasil)Família imediata: Marido de (Nome desconhecido)Pai de Baltazar Gonçalves, o Velho, o Velho; NN Gonçalves; Maria Gonçalves; Apolonia Vaz; Beatriz Gonçalves e 5 outrosOccupation: FerreiroManaged by: Ana Toledo - CuradoraÚltima vez atualizado 28 abril 2022

About Domingos Gonçalves, Mestre BartolomeuVol. 1.o Introdução pág. 22 CD-Rom pág. (CORREÇÃO E ACRÉSCIMO) Marta Amato Cap. 4.o Começa este capítulo com Domingos Gonçalves, conhecido como Mestre Bartolomeu, que foi o primeiro ferreiro que veio à Capitania de São Vicente com Martim Afonso de Sousa em 1532. Segundo declaração de seu filho Baltazar, no processo de beatificação do Padre Anchieta, foi C.c. Antonia Rodrigues. Américo de Moura diz ter ele tido mais de uma mulher, mas não se encontrou provas documentais que confirmem. Mestre Bartolomeu já era falecido em 1589 e teve, não se sabe se de um só leito, pelo menos os seguintes filhos:

- Cap. 1 Maria Gonçalves, foi C.c. Afonso Sardinha, o descobridor das minas de Jaraguá*

- Cap. 2 Apolônia Vaz, foi casada 2 vezes, 1.a vez com Rodrigo Álvares cc2 Antonio Gonçalves dos Quintos*

Cap. 3 Beatriz Gonçalves, foi C.c. o mestre de açúcar Sebastião Fernandes Freire*

Cap. 4 Margarida Fernandes, foi C.c. Brás Gomes Alves, *Cap. 5 Catarina Gonçalves, foi C.c. Domingos Pires.*

Cap. 6 Ana Rodrigues, já +1624, foi 1.a vez C.c. Antonio de Proença cc2 Capitão Pedro Cubas, *

Cap. 7 Brás Gonçalves, foi C.c. Margarida Fernandes,

Cap. 8 Baltazar Gonçalves cc Maria Álvares

Cap. 9.o Marcos Fernandes

MESTRE BARTOLOMEU GONÇALVES, n. em Portugal por 1505, veio para São Vicente em serviço real, trazido por Martim Afonso de Sousa na esquadra de 1532, e durante mais de vinte anos serviu aos Capitães e Justiças e assim ao povo no ofício de mestre ferreiro. Foi em Santos grande sesmeiro e agricultor. Teria casado em Portugal, por 1530, com ANTÔNIA RODRIGUES, ou em São Vicente, por 1537/38, quando se iniciou o estabelecimento das famílias dos povoadores e de mulheres européias na Capitania.

Foi mencionado, com sua mulher, Antônia Rodrigues, pelo filho Baltazar Gonçalves, qualificado testemunha nos processos “Informativo de São Paulo, ano de 1622” e “Apostólico de São Paulo, anos de 1627/28”, relativos à beatificação do Padre José de Anchieta. Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP). asbrap.org.br/documentos/ revistas/rev16_art5.pdf

Domingos Gonçalves, identificado por muitos autores como um ferreiro vindo para São Vicente com Martim Afonso, que exerceu seu oficio por uns tempos mediante pagamento, e que acabou aqui ficando. Segundo documento consultado e transcrito por Frei Gaspar da Madre de Deus, Domingos mudou de nome e passou a ser chamado de Mestre Bartolomeu Gonçalves. ASBRAP 3, processos Anchietanos, por Helio Abranches Viotti, S.J.: Baltazar Gonçalves (ouvido a 5 abril 1622), agricultor, natural de Santos com c. de 78 anos, filho de Domingos Gonçalves e de Antonia Rodrigues. Era sogro de Clemente Alvares. 32, 15, (ouvido a 9 dezembro 1627) com cerca de 87 anos. Seu cunhado Antonio Gonçalves.

Diz Frei Gaspar: “Este Mestre Bartolomeu, muito nomeado em escripturas antigas, foi um ferreiro que na sua companhia trouxe Martim Affonso segundo consta de uma Sesmaria concedida por Braz Cubas em Santos aos 26 de Janeiro de 1555 a qual se acha registrada no Cartorio de Provedoria da Fazenda Real de São Paulo, liv. De Reg. Que tem Tit. N.1, Lv 1, 1555 a fol.9 e nella vem as palavras seguintes: Braz Cubas ... Faço saber como per Ferreiro morador nesta Capitania me foi feita uma petiçam a qual o traslado dele he o seguinte: Senhor Capitam, diz o Mestre Bartolomeu Gonçalves em como há 20 annos pouco mais ou menos que aqui deixou o Senhor Martim Affonso de Souza a serviço d’El-Rei nosso Senhor , o qual eu servi meu officio e minha pessoa em o que foi mandado (...) sem por isso pedir premio algum por folgar de se a terra povoar e enobrecer, além de dous anos em que fui em soldo que o dito Snr me deixou, e tenho mulher e filhas... Continua Frei Gaspar:

“O ditto Mestre Bartholomeu que na sua petição e muito títulos se acha com o nome de Bartholomeu Gonçalves primeiro se chamava Domingos Gonçalves em uma escriptura da qual existe uma copia authentica no Archivo do Carmo da Villa de Santos, Mas 22, n. 25, e também consta de outra Escriptura lavrada a 2 de Janeiro de 1580 na Villa de Santos a qual ainda se conserva no fragmento de um livro do Cartorio onde actualmente escreve o Ajudante José Pedrozo Carneiro Tabelião da Villa de Santos: eu ali copiei.”

Segundo uma informação que encontramos no “Povoadores do Campo de Piratininga” Bartolomeu Gonçalves faleceu antes de 1572 porque neste ano, diz Américo de Moura, Baltazar Gonçalves e Maria Alvares passaram uma escritura ao cunhado Rodrigo Alvares de terras pertencentes ao espólio de Bartolomeu. (Verbete transcrito abaixo). Rodrigo Alvares é identificado pelo mesmo autor como marido de Catarina Ramalho, filha de Bartolomeu. Isso parece indicar também que Baltazar foi herdeiro de Bartolomeu Gonçalves, confirmando a mudança do nome de Domingos para Bartolomeu.

Conforme o costume adotado nessas priscas eras, Domingos provavelmente teve muitas mulheres, índias da terra e/ou mamelucas, filhas e netas dos primeiros aventureiros que aqui chegaram.

Uma destas com certeza foi Antonia Rodrigues, mãe de Baltazar, conforme testemunho dele em 1622. Há quem diga que Antonia era filha de Antonio Rodrigues, companheiro de João Ramalho e morador em São Vicente. Certamente Antonio Rodrigues tinha filhas casadouras quando Domingos aqui desembarcou, mas também havia muitas outras mestiças e índias da terra.Projeto Compartilhar




  


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