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"Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
    20 de fevereiro de 2023, segunda-feira
    Atualizado em 18/11/2025 22:36:52





AFONSO SARDINHA, n. em Portugal por 1530, veio para Santos, cerca de 1554, e passou a residir pouco antes de 1566 na vila de S. Paulo. Nesse ano, por escrituras do tabelião João Fernandes, a 26 de janeiro e a 6 de setembro, vendeu a Cristovão Gonçalves e a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos (RIHGSP, XLIV, 262 e 263).

Havia casado por 1555 nessa vila com MARIA GONÇALVES, n. por 1541, filha de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues. Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.

Antes do final do século, descobriu com o filho Afonso Sardinha, o moço, diversas minas em São Paulo (RGCSP, I, 123/125). Exerceu na Câmara dessa vila os cargos de vereador em 1572, 1576, 1590, 1596 e 1610; almotacel em 1575, juiz ordinário em 1587 (ACCSP, I, 50, 81, 93, 309, 382 e 511; II, 267) sendo nomeado capitão da vila em abril de 1592, e capitão da gente de guerra contra o gentio revoltoso (...) ["Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17. Página 1 do pdf]

Faleceu em 1616 ou pouco depois, com o testamento de 1592 (v.nota). Declarou em 1615, na escritura de confirmação do testamento, nãoter herdeiro forçado; o filho Afonso Sardinha, o moço, já falecido, recebera 500 cruzados, incluindo sesmaria em Amboaçava.

II- AFONSO SARDINHA, O MOÇO, n. depois de 1556 (sua mãe, dos povoadores) residente em S. Paulo onde, a 31 de julho de 1593 (como elegível da Câmara) foi nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila (ACCSP, I, 446; RGCSP, I, 122). Em 1598, comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso (ACCSP, II, 47).

Segundo Carvalho Franco, tornou-se notável como iniciador dopequeno ciclo das minas de S. Paulo, tendo descoberto ouro de 1589 a1600, na serra da Mantiqueira, em Guarulhos, Jaraguá, S. Roque e Ipanema (nesse lugar ouro e ferro). Em 1604, seguiu na bandeira do Cap. Nicolau Barreto, ao Guairá. Fez testamento nessa bandeira, escrito pelo PadreJoão Alves, e faleceu em data ignorada antes de 1615.Não é conhecido o nome de sua mulher, devido a perda do referido testamento e de escrituras, sendo seus descendentes declarados netos depovoadores.Pais de:1(III)- PEDRO SARDINHA, n. por 1580, C. por 1606 c. MARIA MENDES,n. por 1590 (tia do Cap. João Mendes Giraldo, juiz ordinário e deórfãos em Parnaíba em 1634, 1642 e 1650) filha de André Mendes e de s/m. Isabel Afonso (Revista da ASBRAP nº 8, p. 166).Faleceu no sertão dos carijós, em 1615, na bandeira doCap. Lázaro da Costa, com testamento escrito e assinado porFrancisco Nunes Cubas. Dispôs missas a Nossa Senhora do Carmo, ao Anjo da Guarda, a S. Pedro e cinco missas em honra dasCinco Chagas de Cristo, todas com seus responsos. Nomeou testamenteiro o cunhado Pedro da Silva.A mulher já havia falecido, sem geração.Seu legítimo herdeiro, em 1616, o avô Afonso Sardinha, desistiu de herdar e os bens passaram à única irmã do falecido, que segue (INV. E TEST., III, 391) [Página 3 do pdf]

faleceu em 1669; com grande geração descrita por Silva Leme(1º, 76).2 (IV)- MARIA DA SILVA, n. por 1614, C. em S. Paulo a 1º de maio de1634 c. o CAP. MOR FRANCISCO DA FONSECA FALCÃO, natural daIlha de S. Miguel, cavaleiro da Ordem de Cristo, governador dasCapitanias de S. Vicente e S. Paulo nos anos de 1643 a 1648;com geração (S.L., II, 312 e III, 94).xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nota: Num rol de escritos sem datas, apenso ao seu testamento, em 1592, relacionou o Cap. Afonso Sardinha as dívidas de diversas pessoas, entre as quais as de alguns parentes declarados como cunhados e outros. Por esses anos eram ditos cunhados os primos afins, os consortes dos primos etc. Conforme a antiguidadedessas gerações o parentesco viria de PortugalEntre outros figuram:

1- O CAP. MOR ANTÔNIO DE PROENÇA, nasceu por 1540, que serviu o cargo de locotenente do donatário de S. Vicente, entre os anos de 1585 e 1589. Era proprietário de um navio que fazia transportes entre o Brasil e Angola. Casou em Santos com Ana Rodrigues (n. por 1548) e faleceu em 1592 ou antes. Contraiu a viúva casamento com o Cap. Mor e Ouvidor Pedro Cubas (falecido em 1628, sem geração) fº do Cap. Mor Brás Cubas. Havia falecido Ana Rodrigues antes de 1628, com inventário aberto em Santos (Revista da ASBRAP nº 10, p. 176).

Não apareceu prova de que fosse o Cap. mor Antônio de Proença genro de Mestre Bartolomeu; pelas datas, poderiam ter parentesco em Portugal. Num apenso do testamento, declarou Afonso Sardinha que lhe deviam João Batista Málio 80 cruzados e a fazenda “do seu cunhado Antônio de Proença”, falecido, 100 cruzados. Seria o Cap. Mor Antônio de Proença “cunhado” de João BatistaMálio; em outro caso diria “e a fazenda do meu cunhado”.

2- ANTÔNIO GONÇALVES DE PROENÇA, n. por 1564, fº do anterior, que, em 1592, possuía navio em trânsito de Angola para o Brasil trazendo bens comerciais. Chamado cunhado e não sobrinho pelo Cap. Afonso Sardinha (parente do 2º ou 3º grau?). Não constou o nome da mulher.

3- DOMINGOS PIRES, morador no Rio de Janeiro em 1592, igualmente referidocomo cunhado pelo Cap. Afonso Sardinha, a quem devia 50 cruzados; por hipótese, irmão de João Pires, o ruivo, casado com uma irmã de sua mulher Maria [Página 5 do pdf]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (17):
01/01/1530 - *Nascimento de Afonso Sardinha
01/01/1540 - *Nascimento de Antonio de Proença, filho de Paulo de Proença
01/01/1541 - *Nascimento de Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu
01/01/1553 - Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei
01/01/1554 - *Sardinha passou a residir em Santos
24/01/1554 - Tibiriçá garantiu a segurança dos padres Manuel da Nóbrega e Anchieta quando voltaram à colina de Piratininga
09/07/1555 - Sardinha casou-se em Santos com Maria Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves
26/01/1566 - “Tudo indica o falecimento de Mestre Bartholomeu”
06/09/1566 - Vendeu a Rodrigo Álvares uns quinhões de terras herdados do sogro em Santos
01/01/1576 - *Afonso Sardinha exerceu o cargo de vereador
01/01/1590 - Composição da Câmara
29/04/1592 - Capitão da gente de S. Paulo para reger e governar, de que teve patente por Jorge Correa, moço da câmara
02/11/1592 - Deixou testamento, escrito e aprovado pelo tabelião Belchior da Costa (ignora-se a data de abertura)
31/07/1593 - Sardinha Moço é nomeado almotacel com Simão Borges (de Cerqueira) estando ambos ausentes da vila
14/11/1598 - Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema
20/05/1610 - Sardinha ausente é eleito vereador
09/07/1615 - Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.