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“A catequese colonial jesuítica na região do Itatim no século XVII”. Neimar Machado de Sousa, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR - Programa de Pós-graduação em Educação
    2009
    Atualizado em 31/10/2025 12:16:36

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autorizou. Melgarejo194 estabeleceu relações com Cipriano de Goes e seu irmão Vicente deGoes, filhos de portugueses, vecinos195 de São Vicente, que planejavam viajar paraAssunção. O grupo era composto por Salazar, Melgarejo, com suas mulheres, dozecastelhanos e seis portugueses. Esses irmãos Goes, com o capital que receberam de seu paicomo parte do engenho “Madre de Deus”, adquiriram gado vacum e levaram ao Paraguai.Foram os introdutores da pecuária no Prata, pois o próximo lote veio de Charcas, trezeanos depois. Essa viagem foi facilitada por Manuel da Nóbrega, que conseguiu guias Tupiaté o Guairá. A partida ocorreu no início de 1555 e a chegada a Assunção em setembro.(QUEVEDO, 2001, p. 445)Luis de Góes, com seu irmão Pero de Goes e o menor Gabriel, chegaram ao portode São Vicente, em agosto de 1531, com a armada de Martim Afonso de Souza,provenientes de Lisboa. Eram fidalgos da Casa Real e receberam sesmarias nos portos deSão Vicente e Santos. No primeiro, fundaram um engenho de açúcar, chamado de “Madrede Deus”. Pero de Goes chegou a ser capitão em São Vicente, devido a sua proximidadecom Martim Afonso. Viajou e trouxe o irmão Luis, com esposa e filhos. Em 1539, nasceuseu filho Vicente de Goes. São Vicente, neste tempo, era ameaçada por franceses e Carijó.A região era estratégica para a consolidação do assentamento português.No quarto decênio do século XVI, São Vicente era isolada e pobre, além deameaçada por franceses e índios Carijó. Roberto Quevedo cita o historiador Francisco deVarnhagen para afirmar que era o clamor de região que dava uma dimensão sobre asituação do Brasil. Um dos portadores desse clamor era Luis de Goes, irmão do donatáriode Campos, depois jesuíta, a quem a Europa deve a primeira planta de tabaco que recebeuda América (VARNHAGEN, I, 1981, p. 229).

Luis de Goes escreveu uma carta ao rei D. João III em 12 de maio de 1548, ondedizia:

Si con tiempo y brevedad Vuesta Alteza no socorre estas capitanías y costas de Brasil que aún no perdimos la vida y nuestras haciendas...V. Alteza pederá la tierra, los franceses con su naves y corsários ellos serán los señores de Ella, y antes que ello ocurra vuestra alteza con brazo fuerte... debe actuar, pues ellos llegarán por el Sur a Oriente y la India. (QUEVEDO, 2001, p. 446)

Essa carta teve peso na decisão do rei de centralizar o governo, nomeando Tomé de Souza como primeiro governador geral. Luis de Goes, radicado em Lisboa desde 1553, ingressou na companhia de Jesus, quando sua esposa faleceu. Ficaram no Brasil seus filhos: Ciprian e Vicente de Goes, os irmãos Goes que mantiveram relações com as vilas de Santiago de Xerez e Ciudad Real, caracterizando uma sociedade híbrida na fronteira.

Os irmãos Goes chegaram a Asunção em outubro de 1555. Ciprian de Goes levou sua mulher, María de Brito, com quem posteriormente trasladou-se a Ciudad Real Del Guayrá (V. Mapa 09), onde faleceu, sem deixar filhos. Seu irmão mais novo, Vicente de Goes, vizinho196 de Assunção, onde mantinha propriedade, aparece na documentação em 1556. A família da mulher de Vicente de Goes foi para o Peru, em 1564, segundo informe de seu contador, Felipe de Cáceres, em 1568 (Citado por Quevedo, 2001, p. 447). O testamento de Vicente de Goes foi redigido em 1568, Assunção, e constava de encomienda de índios. Vicente casou naquela cidade com a filha do governador197, Maria de Mendoza Manrique.

Os filhos desse casamento foram: Luis de Goes, nascido em 1565, que viajou com seu pai à Europa, voltando ao Paraguai em 1583. Luis casou em Assunção e voltou ao Brasil. Francisco de Mendoza, natural de Assunção, Pedro de Goes, Catalina de Mendoza Manrique, casada com Antonio Gonzáles do Rego, natural da Ilha Terceira dos Açores. Um dos filhos desse casamento foi frei Lucas de Mendoza (1584-1636), poeta que faleceu em Lima, como provincial do convento de Santo Agostinho.

Outro filho de Vicente de Goes foi Gonzalo de Mendoza, vecino de Assunção, que teve dois filhos, Diego e Pedro. Don Diego de Orrego y Mendoza, também filho de Vicente de Goes, nasceu em 1609, atuou na defesa do Guairá, província de Vera e foi o último governador de Santiago de Xerez (V. Mapa 09) até que foi destruída/abandonada pelo paulista Ascenso Quadros em 1632. Após esse episódio, estabeleceu-se em São Paulo. Destino parecido não ocorreu com os índios escravizados e expulsos de suas terras que, para não serem aprisionados, se deslocaram gradativamente em direção ao atual Paraguai, como deixa claro o mapa da OEA de 1973 (MAPA 13), elaborado com base na documentação colonial.

Essa situação de traição foi caracterizada por cédula do Rei da Espanha, dada em Madri em 16 de setembro de 1639. Don Diego de Orrego y Mendoza foi condenado a desterro perpétuo no Brasil, por influência dos jesuítas, segundo detratores. A condenação incluía sequestro de bens com outros oito vecinos. Casou-se com Mariana de Proença, filha de Baltazar Fernández, fundador de Sorocaba. Morreu em 1668 na cidade de Santana do Parnaíba. [Páginas 176 e 177]

Outro descendente dos Goes foi Pedro de Orrego e Mendoza, natural de Assunção, em 1612. Foi mestre de campo geral e tenente governador. Fruto dessas relações geográficas e de parentesco foi o resultado ocorrido no século XVII: a contração das fronteiras e de populações no Guairá e no Itatim. Uma conclusão é a de que esses colonizadores valorizavam mais suas haciendas e a obtenção de índios para movimentá-las que a hacienda real. Os povoados incipientes das reduções da Companhia, no mínimo, desassistidos pelos vecinos, pouco puderam fazer frente aos colonos aliados, além de lutar pelas próprias vidas.

O Itatim, dos séculos XVI e XVII, era uma fronteira étnica de imaginários permeáveis a migrações de pessoas e sentidos, tanto para índios quanto para colonizadores, tendo em vista uma condição fronteiriça em que nasceu a região, de modo que a identidade dos índios desse lugar deve ser considerada híbrida. [Página 178]

DEL TECHO, Nicolás – Jesuíta que escreveu História de La Provincia del Paraguay dela Compañia de Jesús.

DIEGO DE ORREGO Y MENDOZA, DON – Irmão de Luis de Goes e filho de Vicente de Goes, encomendeiros de índios no Paraguai colonial. Último governador de Santiago de Xerex na ocasião dos ataques de Ascenso Quadros (1632). Condenado pelo Rei daEspanha a desterro perpétuo no Brasil e sequestro de bens com mais oito ex-moradores. Casou com a filha do fundador de Sorocaba, Baltazar Fernández. Faleceu em Parnaíba. (Fonte: QUEVEDO, 2001, p. 448)

DIEGO DE TORRES BOLLO – Provincial dos jesuítas, no Peru. Responsável pelafundação da Província Jesuítica do Paraguai.ESCOBAR, Juan (Franciscano) – Custódio do Paraguai, autor da Instruccion para losConfesores.ESTEVANICO (1500-1539) – Conhecido também como Mustafa Zemmouri, negroEstevanico, Estevanico, o mouro, Estevão, Estevão Dorantes, devido ao seu proprietárioAndres Dorantes de Carranza. Foi a primeira pessoa, nascida da África, que em temposmodernos chegou aos Estados Unidos continental. Foi um dos quarto sobreviventes daexpedição espanhola de Narváez e viajou com o explorador Álvar Núñez Cabeza de Vacaatravés do norte da Nova Espanha.FERNÁNDEZ, Mateo – Coadjutor temporal. Foi morto pelos índios, em 22 de março de1645, na Missão do Itatim. Fonte: MAEDER, Ernesto. Cartas Anuas de la ProvinciaJesuitica del Paraguay (1632-1634). P. 90.FERRER, Diego – Nome castelhano de Diego Ransonnier. O sacerdote jesuíta nasceu em11 de novembro de 1600, em Borgoña e ingressou na Companhia, na Província de FlandroBelga, em 17 de outubro de 1619. Chegou a Buenos Aires, em 29 de abril de 1628.Missionário entre os Itatim. Faleceu na redução de San Ignacio de Itatim (Santiago deCaaguaçu ou San Ignácio de Caaguaçu), em 7 de outubro de 1636, aos 36 anos de idade.Fonte: MAEDER, Ernesto. Cartas Anuas de la Provincia Jesuitica del Paraguay (1632-1634). P. 90.FILDS, Thomaz – Missionário escocês no Itatim.FRANCA, Leonel (1893-1948) – Jesuíta. Tradutor e comentador da edição brasileira doRatio Studiorum.FRANCISCO DE TOLEDO (vice-rei) – Vice-rei do Peru que organiza as primeirasreduções jesuítas entre os indígenas e dissemina na América o projeto da monarquiaespanhola de ensinar a ler e a escrever com condição para doutrinar, pacificar os índios e,com eles, garantir as fronteiras. Os jesuítas chegam ao Peru, em 1567.GADELHA, Regina – Historiadora, professora titular na PUC-SP. Mestre e doutora emHistória Econômica pela Universidade de São Paulo. Especialista em Brasil e AméricaLatina, possui vários trabalhos sobre as missões do Brasil e Paraguai, entre eles As [Págian 214]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (4):
12/05/1548 - Carta
01/10/1555 - Após cinco meses meses a expedição chegou a Assunção*
16/09/1632 - A Câmara, tendo conhecimento que Fernão Dias, capitão dos índios, ia ao sertão com alguns homens e que Francisco Roiz da Guerra andava fazendo gente para também ir lá, mandou prendê-los
29/11/1632 - Bandeiras dirigiram para lá as suas armas vitoriosas e destruíram as reduções recém-criadas*
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.