'TERRITÓRIOS DE CIVILIDADE: O PAPEL DAS “MOGIS” NA FORMAÇÃO E RECONFIGURAÇÃO DO LESTE PAULISTA, SÉCULOS XVII-XIX 0 01/01/2013 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Registros (149)Cidades (63)Pessoas (160)Temas (187)


TERRITÓRIOS DE CIVILIDADE: O PAPEL DAS “MOGIS” NA FORMAÇÃO E RECONFIGURAÇÃO DO LESTE PAULISTA, SÉCULOS XVII-XIX
    2013
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


A terra era dividida em lotes de onde as famílias indígenas tiravam seusustento. Os melhores lotes eram destinados à criação de gado e plantio de ervamate para a venda aos colonos. Era com o dinheiro destas vendas que osjesuítas conseguiam comprar ferramentas para o plantio.A princípio, os aldeamentos foram viáveis à Coroa porque garantiam mãode obra abundante e também auxiliava na proteção do território contra os ataquesde corsários e demais indígenas bravios. Nessa época, os jesuítas tiveram umaforte influência na formação cultural e educacional de todos os continentescolonizados pelos países ibéricos, entretanto, no Brasil, eles encontraram umaenorme dificuldade de comunicação, principalmente no que diz respeito atradução dos pontos fundamentais do cristianismo para o idioma tupi-guarani.Segundo Sabeh (2009), os padres entendiam que a língua falada entre osameríndios era a “língua da falta”, ou seja, ausentavam-se as letras “R”, “F” e “L”,principalmente.A língua deste gentio toda pela Costa eh huma: carece de trêsletras – sciliet, não se acha nella F, nem L, nem R, cousa digna deespanto, porque assi não tem Fé, nem Lei, nem Rei; e destamaneira vivem sem justiça e desordenadamente.(GÂNDAVO,1980 appud SABEH, 2009, p. 52)Observamos, então, a mudança pela qual passou o olhar do homembranco colonizador, que a princípio entendiam os indígenas como seres puros ehabitantes do paraíso, tal qual descreveu Pero Vaz de Caminha ao compará-los àAdão e Eva. Na medida em que a relação com esse indígena foi se intensificando,os colonizadores passaram a interpretar o gentio como um empecilho ou “atraso”para a colonização, dado as diferentes características sociais e culturais entrecolonizador e nativo.A dificuldade enfrentada no entendimento dos costumes e tradições dosindígenas foi grande. Os símbolos e signos deles não eram os mesmos doscolonizadores; daí então o olhar pejorativo dos portugueses sobre aquela gente,como demonstrado no trecho transcrito por Sabeh, acima citado.Os colonizadores desconheciam as estruturas que compunham associedades tribais, suas crenças e organização. A população indígena era A terra era dividida em lotes de onde as famílias indígenas tiravam seusustento. Os melhores lotes eram destinados à criação de gado e plantio de ervamate para a venda aos colonos. Era com o dinheiro destas vendas que osjesuítas conseguiam comprar ferramentas para o plantio.A princípio, os aldeamentos foram viáveis à Coroa porque garantiam mãode obra abundante e também auxiliava na proteção do território contra os ataquesde corsários e demais indígenas bravios. Nessa época, os jesuítas tiveram umaforte influência na formação cultural e educacional de todos os continentescolonizados pelos países ibéricos, entretanto, no Brasil, eles encontraram umaenorme dificuldade de comunicação, principalmente no que diz respeito atradução dos pontos fundamentais do cristianismo para o idioma tupi-guarani.Segundo Sabeh (2009), os padres entendiam que a língua falada entre osameríndios era a “língua da falta”, ou seja, ausentavam-se as letras “R”, “F” e “L”,principalmente.A língua deste gentio toda pela Costa eh huma: carece de trêsletras – sciliet, não se acha nella F, nem L, nem R, cousa digna deespanto, porque assi não tem Fé, nem Lei, nem Rei; e destamaneira vivem sem justiça e desordenadamente.(GÂNDAVO,1980 appud SABEH, 2009, p. 52)Observamos, então, a mudança pela qual passou o olhar do homembranco colonizador, que a princípio entendiam os indígenas como seres puros ehabitantes do paraíso, tal qual descreveu Pero Vaz de Caminha ao compará-los àAdão e Eva. Na medida em que a relação com esse indígena foi se intensificando,os colonizadores passaram a interpretar o gentio como um empecilho ou “atraso”para a colonização, dado as diferentes características sociais e culturais entrecolonizador e nativo.A dificuldade enfrentada no entendimento dos costumes e tradições dosindígenas foi grande. Os símbolos e signos deles não eram os mesmos doscolonizadores; daí então o olhar pejorativo dos portugueses sobre aquela gente,como demonstrado no trecho transcrito por Sabeh, acima citado.Os colonizadores desconheciam as estruturas que compunham associedades tribais, suas crenças e organização. A população indígena era


\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\imgsc\width=titulo.txt
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\imgsc\width=data.txt
Créditos/Fonte: Reprodução / Internet



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\imgsc\100%titulo.txt
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\imgsc\100%data.txt
Créditos/Fonte: Reprodução / Internet

>
[Páginas 42 e 43]




  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.