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YBIANGI, o pico icônico do sul do Brasil, altamontanha.com
    junho de 2020, segunda-feira
    Atualizado em 31/08/2025 05:13:58

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Foto 01.Paulo Farina, 2008. Monte Ybiangi, 1178 m, município de Sapopema, PR, visto desde o N. Ádireita, Pico do Portal, Pico do Meio e parte da Serra Grande (Município de Ortigueira, PR). Entre eles,Rio Tibagi a montante.Essa montanha sempre foi um forte atrativo de montanhistas, escaladores, excursionistas, caminhantes, principalmente dos pólos de Londrina, Maringá, Rolândia, vizinhas como Telêmaco Borba atualmente, etc. e em sua maioria que o buscam uma montanha de beleza cênica impressionante, são cativados pela facilidade de acesso, desafio físico, visões em 360º graus, inversões térmicas, com o “manto de nuvens abaixo, Corredeiras do Inferno na calha do Tibagi, alem de considerável desnível de seu cume frente ao leito do Rio Tibagi,com as famosas Corredeiras do Inferno (de quase 700 m) num cânion, "boqueirão" absolutamente singular no estado.DADOS GEOGRÁFICOS DO MONTE YBIANGI:LOCALIZAÇÃO: Borda das regiões paranaenses do Norte Pioneiro com a do Centro – Oriental (IPARDES, 2010), na margem esquerda do Tibagi. Mun. de Sapopema (PR), com a montanha na margem direita do Rio Tibagi, próximo as divisas com os de Ortigueira a W, margem esquerda do Tibagi e São Jerônimo da Serra, margem direita ao N/NE. Após resgate da toponímia ameríndia (2019) que é lento, ainda é conhecido como Agudo de Sapopema, desconhecendo que é uma das primeiras montanhas (388 anos em 2020) com denominação na cartografia do país, primeira da região Sul, parte do Sudeste e do Centro – Oeste.COORDENADAS (SAD 69) do cume: Latitude: 23º 53´ 51.72”- S Longitude: 50º 46´ 30.6”- WALTITUDE: 1178 m (GB 2019 e 2020, 45 min., 21 satélites GPS (12) +Glonass (9)Obs. Não consta como altitude entre os 10 cumes da “Metade Norte do estado”, exceto Serra do Mar (Morro Tombú, 1298.4 m (no Alto Estrutural/ Serra/Platô do Apucarana) a W-SW, cerca de 35 Km do Ybiangi, visto como também o Morro do Apucarana, 1285 m (IBGE) que deu origem a toponímia da Serra.

ETIMOLOGIA:De Ybiangi (Ybiãji, Ybiangi, Iwiãji, Ibiãgi…) Ybiangui, I-Ybiaguira, Ybianguira, Ibiãguira, Ibiagira, Ybiãgira, Yby, ou Iwy... alterações, corruptelas de Ybiangi, Ibiãji?FONTE #1: NAVARRO. Eduardo – Dicionário de Tupi Antigo: São Paulo: Global Editora, 2013, pp-518 e 139.a) Ybi + ã + ma, Ybyi´ama = terra levantada.FONTE #2: CHIARADIA, Clóvis. Dicionário Brasileiro de Palavras de Origem Indígenas: São Paulo; Limiar, 2009. p. 288-289, 123 e 273.

IBIAGUI:

1- regiões de – no vale do Açungui, PR v. IBIANJI. Do T.G. ibiã-gui, por baixo da terra alta, no sopé da escarpa (Theodoro Sampaio).

Do T. G. IBI- ANGUIRA: a base, o fundo, a parte inferior do barranco.IBIAMA: barranco, ladeira, encosta;ver IBIÃ.IBIÃ: terra erguida, barranco, ladeira. Do T.G. Ibi=terra, á=ama,erguer, alto.Em Tupi, Ibiama, ladeira, encosta, barranco (Edelweiss)IBIÀ: terra erguida á pique (Theodoro Sampaio)

IBIANJI:

1) Morro do – entre o Açungui e o Tibaji

2) Ver Ibiaguira3) Do T. G. IBIÖ ladeira, encosta, chapada, JI-rio.IBI terra, solo, chão.4) Ibiã/ erroneamente muito citado como Ibiá, (Ruy Rushel)…FONTE #3DALL”IGNA. Arion, A Composição em Tupi. Separata da Revista Logos, n.14. Curitiba.1951. 7.yby = terra + an, estar em pé, estar levantado. Yby´ama, terra levantada, barranco.Realçamos a dificuldade, o risco de se traduzir palavras ameríndias, no caso do Tronco Tupi, Família linguística Tupi-guarani, oriundas de suas versões antigas extintas há séculos, mas conhecendo a região do Ybiangi, a Serra dos Agudos e ao contrário de muitas versões, “traduções” feitas á distancia, sem o conhecimento do relevo especificamente nesse caso, achamos que a provável versão da denominação Ybiãji, Iwiãji, Ybiangi, é:YBIA NGI YBIÃ+GI: “rio da terra, encostas erguidas/ levantadas, terra em pé, rio da terra alcantilhada, talhadas, erguidas a prumo”. Por extensão, rio das margens, encostas, ladeiras elevadas.Diferencial que uma denominação de uma montanha, refira-se ao um rio que a tem nas margens elevadas. Algo singular na toponímia alem daqueles, que por corrupção, alteração, são exclusivos do estado do Paraná, como Ybiangi, Apucarana, Iapó, Marumbi, Anhangava, Ivaí e Curitiba, como exemplos.TESTEMUNHA DA HISTÓRIA-Farol OrográficoO Estado do Paraná sempre foi passagem, principalmente pelos grandes rios e vias terrestres interoceânicas, caminhos pré-cabralianos desde as primeiras ocupações humanas há milhares de anos, com datações arqueológicas que se aproximam de 8-9 mil anos (que poderá ser conhecida na vasta bibliografia), na sucessão de culturas indígenas ao longo da marcha do tempo, já desaparecidas, até os atuais Jês-Meridionais, Kaingang, Xokleng em maior número hoje, assim como os Guarani e seus subgrupos, Mbya, Nhandeva, Kaiowá e os raros Xeta. Assim, colocamos o antiquíssimo Caminho do Peabiru cortando o estado de E a W, mas com ramais N-S que foram utilizados partes deles, para as jornadas após a ocupação ibérica, de São Vicente a Assunção por exemplo Depois por bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, cartógrafos, engenheiros, pesquisadores, etc. Vamos colocar em cronologia as testemunhas famosas, que viram, ou que poderiam ter visto (condições climáticas adversas, por exemplo) o Ybiangi (1178 m) e os Agudos e os usaram como “farol orográfico”, como também o Morro do Apucarana (1285 m, disfarçado há tempo de Morro da Pedra Branca (são avermelhadas, róseas) ou das Antenas, como se fosse apenas um, com todo o Alto Estrutural do Apucarana, chamados há tempos de Serra do Cadeado, Mulato e outras).

Lista daqueles que possivelmente avistaram os Agudos, o Ybiangi, que temos registros de suas jornadas, alem dos primeiros habitantes, os caminhantes – caçadores – coletores (e porque não, também pescadores, agricultores ?): Viajantes, habitantes antes do Peabiru; Caminhantes do Peabiru; Aleixo Garcia (1523/1524); Pero Lobo e Francisco de Chaves (1531); Cabeza de Vaca (1541/1542); Ulrico Schmidl (1552/1553); Juan de Salazar de Espinoza, Cypriano e Vicente de Góes, Ruy Diaz Megarejo e Gaete, etc. (1555); Jerônimo Leitão (1585); Jesuítas, Guarani e Jês-Meridionais das Reduções do Guairá (1610/1628); bandeira de Antonio Raposo Tavares e Manuel Preto (1628/1629); outras bandeiras paulistas de cerco, ataque (1631/1632 e depois 1638) da Cidade Real do Guayrá e Vila Rica do Espírito Santo; a estada por cerca de 3 nos da bandeira de Fernão Dias Paes Leme (1661-1664);. Oficialmente desde 1730 com a “abertura do Caminho Tropeiro dos Conventos, mas caminho á São Paulo, que seria depois parte do Caminho das Tropas, ou Viamão-Sorocaba, já vinha sendo feito desde a segunda parte do século XVIII dos Campos Gerais de Curitiba aos Campos de Piratininga e em algum morro nos Campos Gerais, os tropeiros poderiam visualizar os Agudos; os irmãos Ângelo Pedrozo Leme e Marcelino Rodrigues de Oliveira e a “descoberta de ouro e diamantes” e inicio do Ciclo de Diamantes do Tibagi, que antes exploraram a região, inclusive em busca do mitológico Morro do Apucarana (1754); as Expedições Militares ao Sertão do Tibagi/Curitiba coordenadas pelo Tenente-Coronel Afonso Botelho de Sampaio e Souza entre 1768 a 1774; o viajante, sertanista, artista, cartógrafo John Henry Elliott e o exímio sertanista Francisco Lopes nas bandeiras exploratórias patrocinadas pelo Barão de Antonina, João da Silva Machado (1844/1863); o engenheiro Thomas Bigg-Witter (1871/1875); o sertanista, historiador, político Telêmaco Borba (1875/1876); o historiador, topógrafo Edmundo Mercer (1934) e o geocientista, historiador natural (geologia, geografia, botânica, climatologia, cartografia, historia humanas, etc.) Reinhard Maack desde o final dos anos de 1920 até 1950.


PEABIRU:Um artigo sobre o “Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho de Peabiru”, de Ana Paula Colavite e de Mirian Vizintim Fernandes Barros, reuniu o mapa de Maack sobre o caminho e a base do mapa político do estado do Paraná atualizada. Observando o mapa, a linha mais espessa representa, segundo Maack (1959), o ramal principal do caminho de Peabiru e as linhas de espessura mais fina representam os ramais secundários do caminho de Peabiru.Fonte acima. http://www.geografia.seed.pr.gov.br/ modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=319Ou : http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/ anpege/article/view/6590/3590 Acesso 19 maio 2020.

{...) O YBIANGI E O APUCARANA E AS CULTURAS INDÍGENAS ANTERIORESConsiderando “Tempos Modernos”, atuais, nas proximidades dos Morros do Ybiangi, do Apucarana, dos rios Tibagi, Apucarana e Apucaraninha e não longe do Ivaí, há reservas, áreas indígenas, principalmente de Kaingang. Desde as Reduções ou Missões, basta ver a toponímia, levando em conta sempre, que muitas podem ter sido dadas por quem falava a língua franca dos tempos Coloniais (proibida em 1758 e ninguém acha que no dia seguinte, ninguém falava ou nos anos seguintes) Língua Geral Brasílica, nas regiões SE, S e CO o ramo ou Língua Geral Paulista, e assim, não necessariamente os ameríndios regionais, mas seus visitantes, bandeirantes, sertanistas, garimpeiros, mas praticamente toda a toponímia é do Tronco Lingüístico, Família Lingüista Tupi Guarani e não Jê-Meridional.

Ou seja, embora a redução de São Miguel do Ibituruna, o do Ibiangui ou Ibiteruçu, aldeou, reduziu,”salvou almas”, “trouxe para o grêmio da sociedade, da igreja” “fixou em menores áreas“ os Kaingang (Gualachos, Guananas Guaianases, Camperos, depois Coroados…), alguns Xokleng, talvez alguns Xeta e grande parte do Paraná, foi anteriormente dos Guarani e seus subgrupos e nem vamos escrever, que éramos da Coroa Espanhola.

Há algo discutível, se o topônimo (Campos, Rio) do Inho-ho é Jê, possivelmente e pode ser posterior ao “esvaziamento Guarani” causado pelo bandeirantismo no século XVII, principalmente entre 1729/1730. Tibagi (Latibaxiba, Tibaxiba… Tibaji, Tobagi, Tubagi…Apucarana, Huybai/Ivaí, Piquiri, Itararé, Paranapanema, Anhembi/Tietê, Perituba, Assungui, Curitiba, Paraná e Ybiangi.

Todos do que poderíamos dizer, do Guarani Antigo ou do que era falado, no tempo do Guairá. Que nomes usavam os Kaingang, Xokleng, Xeta, para o que nos na pobreza toponímica, ao contrário da deles, chamamos de Agudos ou para aquelas montanhas, faróis orográficos, visto a mais de 120-130 km?.

A importância de reverencial para caminhos, migrações sazonais, para viagens continentais do Atlântico ao Pacifico ou á Bacia do Prata, ao Rio Paraguay é tamanha que o Ybiangi chegou longe, até Assunção ao ponto de ser a única conhecida, desenhada no chão, na areia, num papel em Assunção, no final da década de 1620 ou inicio da seguinte, na impressionante leitura do relevo, da hidrografia de vasta região que os exímios Guarani tinham conhecimento, que afinal, muito de seu saber cartográfico, da suaoralidade, das suas tradições,da sua mitologia, outras tribos, encheram o mapa de Luis Ernot, abrangendo cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados e no Brasil atual e países vizinhos, há 4 representações orográficas no mapa, a Serra de Famatina na Argentina (histórica mineração de metais) com 6100 m de altitude aproximadamente, uma colina, em tempo “ruim”, neblinas e nevoeiros, chuvas balizavam a margem direita do gigantesco estuário do Rio da Prata, que o jesuíta – cartógrafo colocou Mont Vídeo, futura capital do Uruguai, um enigma até recentemente, Ibituruna (cultura, morro, serra, campo, os “modernos Campos de Palmas”?) e com ícone cartográfico, o único, o Ybiangi. Ignorar essa toponímia, mais antiga de grande parte do Brasil e vizinhos, usando o vulgar Agudo, mesmo que acrescido de seu município, sem culpa ou nossa intenção, é tacanho demais, a mais suave que achamos. Antes de ser Certam de Coritiba (até o RS, rio Paraná e grande parte do estado de SC), depois Sertão do Tibaji, foi antes Sertão do Ybiangi, Ybiangui, Ibiãguira….Nomes que resistiram, chegaram até nós e antes, das outras culturas?

Temos enorme curiosidade, mesmo sabendo que como ocorreu muitas vezes, quando desconhecíamos a toponímia indígena, ou mesmo sabendo, uma das primeiras formas de dominação foi a apagar sua cultura, seus nomes, de rios e muitas e quando não achamos nada adequado, por exemplo, arvores, ervas, frutas,animais, comidas, praticas, etc. deixamos, mas não antes de escrever, transformar o que nossos ouvidos, ou que achamos que ouvimos, em vocábulos “indígenas”, eivados de corrupções, alterações, neologismos que jamais existiram (e que há gente disposta a traduzir) e ainda mais de duas montanhas mitológicas, reverenciadas, conhecidas por diversas culturas e que as orientaram durante largo tempo. Como eles as chamavam em suas línguas ou como também pode ter acontecido, usaram os termos de outras? Temos uma pista, possibilidade que mostraremos na Cartografia.Vamos aproveitar, reforçar (outro de nosso resgate) a possível etimologia de APUCARANA: Apucarana, Apu = “banco, assento”, arana, “o que se assemelha, parece, mas não o é” e veja do Sul, SE, a morfologia do que chamamos há décadas de Morro das Pedras Brancas (são avermelhadas, rochas e paredões da Formação Botucatu) ou Morro das Antenas na Serra do Cadeado, com que se parece o morro (visões regionais de 360º) que deu origem ao termo Apucarana (Morro com 1285 m de altitude, IBGE 1971). Se precisa se distrair um pouco, veja na grande rede, as “traduções oficiais mais aceitas”, se há alguma lógica, como exemplo, “que se parece com uma floresta”, estando dentro da mais fabulosa que já tivemos, começando do da cidade homônima ou serra.

GB, MAR, 2019, com zoom (aproximação aparente 3x mais próxima que a real que dista cerca de 30 Km á W), o Morro do Apucarana (vulgo das “Pedras Brancas” ou das “Antenas”), outro excepcional marco topográfico dos Caminhos Antigos, terceiro cume da porção N do PR (Exceto Serra do mar) e o ponto mais elevado da metade N do PR, exceto a Serra do mar, o Morro do Tombú, com 1298.36 m (IBGE, 1971) no centro e o Morro do Apucarana está em área exclusiva de Ortigueira, embora muitos achem que é de Mauá da Serra e o do Tombú, divisa entre Faxinal e Mauá da Serra. O conjunto, desde o inicio do século XX recebeu o nome de Serra do Cadeado com diversas subdivisões, mais um caso, de substituição insensata da toponímia ameríndia. Um dos maiores “faróis orográficos” do Sul do Brasil.Por favor, parece-se com um banco, assento, mas não é um… verdadeiro? Fica mais evidente, se o enxergar mais para W em Ortigueira, perto do distrito de Natingui ou do Morro da Bufadeira.CARTOGRAFIA RESUMIDÍSSIMAa) Na lista das edições, tomando-se sempre por base a edição de 1632 de Luis Ernot com erros de copias, mudanças pequenas, repetição de erros cartográficos, com o passar dos anos e transcurso de séculos, as edições foram de 1647 [1662], [1665], 1671, 1680, 1689, 1692, 1700, 1714, 1719, 1722/26, 1726, 1732, 1748, 1754 (ou 1734 ), 1757/60, 1764, 1779, quando desaparece na cartografia como Monte Ybiangi (Ibiãji, Ybiãji, Iwiãji… na forma original, cremos). Ou seja, conhecidas ao menos, 19 edições/cópias. De 1632/ 1647 (ou 1662) a 1779 =147 anos. Vamos colocar as de 1662 (1632) e 1779.

Esse é o mapa confeccionado em Assunção, Paraguai pelo jesuíta Luis Ernot terminado em 1632 e que apareceu na Europa em forma anônima em 1747 (Guillermo Furlong, 1937, 24), ofertado ao superior da Ordem dos Inacianos, Padre Vicente Garrafa e desde 1662, foi reproduzido em diversas versões até metade do século XVIII, como nas copias de 1662, 1665 e 1671 na Holanda e outras praças cartográficas europeias. A importância cartográfica desse mapa, é máxima pelo pioneirismo, (388 anos em 2020) abrangência da área representada, riqueza cartográfica, rede hidrográfica, culturas ameríndias, abrangendo cerca de 4 milhões de Km2 (latitudes da Baia de Guanabara, ao Pacifico, longitude do N do Chile á região de Mendoza, Argentina e finalizando, o retângulo na Foz do Rio da Prata, como prova da excepcional riqueza, conhecimento de caminhos, da rede hidrográfica de toda região pelos Guarani, que através da oralidade, desenhos nas areias, no solo, foram convertidas pelos cartógrafos jesuítas no mapa.



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\28229icones.txt



1859

Mapa chorographico da provincia do Parana

ME|NCIONADOS Registros mencionados (11):
01/01/1622 - *Fundação
01/01/1626 - *São Roque Gonzales fundou quatro Reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró
01/01/1628 - *“Do lado espanhol”
21/10/1628 - Luís Ianes Grou faz seu testamento declarou ter 55 anos e 8 meses de idade, ser filho legítimo de Luís Ianes Grou e de Guiomar Rodrigues
01/01/1630 - * Começaram os ataques dos nossos bandeirantes contra as missões dos jesuítas espanhóis
01/01/1637 - *Ibuturuna, 1637
01/01/1657 - *Mapa de Pierre Du Val (1619-1683)
01/01/1670 - *Mapa Paraqvaria vulgo Paragvay
01/01/1730 - *Mapa do século XVII que abrange as regiões entre os rios Paraguai, Paraná e a costa brasileira desde Santos até o Rio Grande
01/01/1755 - *Mappa do Certam de Tibagi
09/08/1766 - Carta Patente de Capitão-Mór do sertão de Curitiba a Antônio Corrêa Pinto
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.