'Yakuza: qual a origem da temida máfia japonesa e como ela se transformou. Por Atahualpa Amerise, em BBC News Mundo - 28/04/2024 Wildcard SSL Certificates


Yakuza: qual a origem da temida máfia japonesa e como ela se transformou. Por Atahualpa Amerise, em BBC News Mundo
    28 de abril de 2024, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


A agitação incessante entre luzes de néon, arranha-céus e templos das cidades japonesas esconde um mundo clandestino que durante séculos fascinou e aterrorizou a sociedade local.

A Yakuza, a instituição criminosa mais antiga do mundo, possui códigos de honra, tradições, rituais e símbolos que a tornam única em comparação com outras redes criminosas, como os cartéis latino-americanos ou as máfias italiana e russa.

É composta por 25 sindicatos ou “famílias”, incluindo três principais, dos quais dependem centenas de subgrupos sob uma hierarquia estrita.

Nascida há mais de quatro séculos no Japão de senhores feudais e samurais, a Yakuza viveu a sua idade de ouro entre as décadas de 1960 e 1980, quando contava com mais de 180 mil membros.

A estagnação das tradições face ao avanço dos tempos e, sobretudo, às perseguições legais e policiais, reduziram o seu número de membros para cerca de 10.000, sem contar os não funcionários e associados.

1. Nome e origem

A palavra yakuza vem dos números 8, 9, 3 (pronunciado em japonês ya, ku, sa), que constituem o pior jogo de cartas possível no tradicional jogo japonês Oicho-kabu, que evoca a percepção de azar ou infortúnio.

É por isso que muitos de seus membros preferem os nomes gokudo ("o caminho extremo") ou ninkyo dantai ("organização honrada ou cavalheiresca").

A Yakuza surgiu no século XVII entre grupos marginais da sociedade feudal japonesa, como os bakuto (jogadores itinerantes), os tekiya (vendedores ambulantes) e os samurais ou ronin desempregados.

Muitos desses samurais sem senhor para servir formaram gangues que evoluíram para formar os sindicatos da instituição criminosa.

Os tekiya e bakuto adotaram várias tradições dos samurais, incluindo um rígido código de honra e rituais de lealdade, que marcaram a cultura organizacional da Yakuza.

O legado do samurai também proporcionou uma estrutura hierárquica rigorosa com regras baseadas no respeito mútuo, na obediência e, acima de tudo, na lealdade absoluta ao chefe ou oyabun.

2. Valores e rituais

A Yakuza se distingue por um complexo sistema de valores e ideologia cujas raízes históricas remontam ao Japão feudal.

Esses valores foram estabelecidos ao longo dos séculos na sociedade japonesa, permeando todas as suas camadas, dos bairros mais seletos de Tóquio ao submundo da capital japonesa, e dos negócios legítimos aos mais obscuros.

“A Yakuza mantém um código de honra que exalta a masculinidade tradicional. Seu espírito gira em torno da ideia de ‘viver e morrer como homens’”, explica à BBC Mundo o sociólogo Noboru Hirosue, autor de vários livros sobre a máfia japonesa e considerado um dos maiores especialistas mundiais no assunto.

Os membros da instituição “acreditam que devem se dedicar, tanto física como mentalmente, à sua organização, e consideram honroso demonstrar lealdade inabalável ao seu oyabun, até ao ponto de sacrificar as suas vidas se necessário”, diz Hirosue.

No cerne da ideologia yakuza está o código de honra baseado nos conceitos de giri (obrigação) e ninjo (humanidade).

Giri define a dívida de honra que um membro tem com seu superior, peça-chave para fortalecer a lealdade dentro da organização, enquanto ninjo é a empatia para com os outros que serve de contrapeso ao rigor do giri na rígida estrutura da máfia.

Ambos se baseiam num profundo espírito de autossacrifício, que leva os membros a colocar os interesses do grupo acima dos interesses pessoais.

Um exemplo disso é o ritual yubitsume, em que um membro corta um fragmento de seu dedo (geralmente o dedo mínimo) como ato de penitência ou pedido de desculpas ao seu oyabun por seu próprio erro ou de alguém sob sua responsabilidade.

“Embora perder um dedo devido a um erro possa ser uma fonte de vergonha, sacrificar o dedo mínimo como pagamento pelo erro de um subordinado é considerado honroso”, explica Hirosue.

Essa tradição, porém, está se tornando menos frequente e atualmente os membros da máfia japonesa costumam pagar multas financeiras para redimir seus erros.

Embora o yubitsume seja chamativo, o ritual mais importante da Yakuza é o sakazuki, a cerimônia de iniciação em que o novo membro compartilha saquê com o chefe.

Este ato simboliza a adoção do kobun, o novo membro da “família” que passa a ser considerado o “filho” do oyabun e lhe jura lealdade absoluta.

“Os grupos Yakuza são estruturados em uma relação pseudofamiliar em que os superiores são chamados de aniki ou irmão mais velho, os irmãos do chefe são chamados de oniisan ou tios e a esposa do chefe é chamada de anesan ou irmã mais velha”, detalha Hirosue.

Estas organizações não têm oficialmente uma ideologia política, mas tendem a identificar-se com a direita e a extrema-direita japonesas.

“A ideologia de que o Japão vem em primeiro lugar, a tradição samurai, a honra e o passado imperial ‘glorioso’ do Japão ressoam na política de extrema-direita, por isso há conexões ideológicas”, explica Martina Baradel, pesquisadora da Universidade de Oxford e especialista em criminalidade japonesa.

Assim, acrescenta Baradel, a Yakuza ocasionalmente coopera com partidos políticos conservadores, embora eles geralmente neguem qualquer ligação com a máfia para manter a sua imagem limpa.

3.Status legal e atividades

Ao contrário das organizações criminosas de outras partes do mundo, a Yakuza nunca foi ilegal, embora enfrente leis cada vez mais restritivas que complicam as suas atividades.

“A máfia italiana é completamente clandestina, enquanto a Yakuza existe abertamente”, explica Hirosue.Os sindicatos desta instituição criminosa se beneficiam do direito à livre associação incluído na Constituição do Japão, no seu artigo 21.

“Desde que não ameacem a segurança nacional, a moralidade ou a ordem pública não estão sujeitas ao controlo governamental”, salienta o acadêmico.

Na verdade, até ao final do século 20, muitas sedes da Yakuza exibiam placas nas portas, eram registadas em listas telefônicas e os seus membros distribuíam cartões de visita em reuniões como se fossem funcionários de uma empresa.

Mas este já não é o caso: nas últimas três décadas, o governo japonês reforçou as leis para enfraquecer o financiamento de grupos criminosos, isolá-los, impedir as suas atividades e reduzir a sua influência na sociedade.

Embora ainda seja legal pertencer à Yakuza, hoje os seus membros estão sempre sob o escrutínio das autoridades num estado semi-clandestino.

“Quando alguém comete um crime e é processado, se for membro da Yakuza, sua ação é considerada padronizada e então recebe penas mais longas do que outra pessoa pelo mesmo crime”, explica Martina Baradel.

Mas o que a Yakuza faz?

Tradicionalmente, os seus sindicatos operam negócios de jogos de azar, extorsão como mikajime-ryo ou “pagamento de proteção”, cobrança de dívidas, empréstimos ilegais, redes de prostituição e tráfico de drogas, entre outros.

Hirosue explica que também agem por meio de empresas de fachada em negócios legítimos, como imobiliário, construção e demolição, expedição de mão de obra ou negociação de ações.

No entanto, o endurecimento das leis contra o crime organizado, especialmente dois decretos de 1992 e 2010 que processam as suas atividades e impõem penas elevadas, alteraram o modus operandi da máfia japonesa.

“Eles tornaram-se gradualmente mais invisíveis e anônimos, envolvendo-se em crimes como fraude, roubo e furto. Em outras palavras, pode-se dizer que os métodos pelos quais a Yakuza obtém seus rendimentos passaram da intimidação ao engano”, afirma o especialista.

E acrescenta que “nos últimos tempos têm colaborado com grupos semi-organizados conhecidos como hangure para realizar atividades como fraude, roubo, furto, tráfico de drogas e tráfico de pessoas”.

As leis anti-Yakuza conseguiram dizimar a instituição, mas ao mesmo tempo dificultam a integração dos membros que decidem deixar o submundo na sociedade.

A chamada “cláusula de 5 anos”, que proíbe empresas e particulares de efetuarem pagamentos a membros da Yakuza, dificulta a quem saiu recentemente da instituição a abertura de contas bancárias, o aluguel de casas ou mesmo a contratação de uma linha telefônica.

“Como resultado, tornam-se pessoas marginais e ressentidas em relação à sociedade”, diz Hirosue.

4. Suas tatuagens, símbolos e armas

A arte da tatuagem, conhecida como irezumi, é um dos símbolos mais reconhecidos da Yakuza.

“Na cultura japonesa, as tatuagens eram tradicionalmente associadas a ocupações de risco, como mineiros de carvão e pescadores. O motivo foi que, em caso de acidentes em que o rosto ficasse irreconhecível, eles poderiam ajudar a identificar a vítima”, afirma Hirosue.

Mas, com o passar dos séculos, tornaram-se símbolos quase exclusivos do crime organizado.

Imagens de carpas koi, dragões, flores de cerejeira, guerreiros samurais e outros elementos tradicionais japoneses projetam aspectos da personalidade, conquistas ou história de vida do usuário, bem como seu compromisso com o grupo criminoso.

“Originalmente, eles tinham o significado de fazer um juramento de nunca mais retornar à sociedade em geral e de viver como um yakuza pelo resto da vida após ingressar na organização”, diz o especialista.

Embora cada vez menos, as tatuagens ainda são desaprovadas no Japão, onde estão ligadas ao crime, e as pessoas tatuadas são proibidas de frequentar muitos espaços públicos, desde saunas e piscinas até praias.

Além das tatuagens, a Yakuza utiliza insígnias, bandeiras e outros elementos visuais para identificar seus membros e mostrar sua afiliação.

Esses símbolos incluem referências à natureza e à mitologia japonesa com significados específicos dentro da cultura yakuza, como lealdade, força ou capacidade de superar adversidades.

Outro elemento que distingue a máfia japonesa das de outros países é que quase não utilizam armas de fogo e recorrem pouco à violência em comparação, por exemplo, com os cartéis latino-americanos.

“Eles raramente usam armas de fogo devido às duras penas que as acompanham e, quando usam armas, geralmente são armas brancas”, diz Hirosue.

Geralmente são canivetes ou facas, herdeiros do tantan que os samurais usavam, e menos frequentemente katanas, embora geralmente não necessitem desses recursos para fazer cumprir sua lei.

“Quando quiserem recorrer à força física, como violência e intimidação, podem simplesmente citar o nome do seu grupo para exercer o poder”, afirma o especialista.

No entanto, observa ele, quando a Yakuza recorre à violência, o resultado pode ser fatal.

“O que torna a Yakuza temível é a sua disposição de recorrer ao assassinato se confrontados com conflitos de interesse, o que acaba por resultar na morte dos seus oponentes.”



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EMERSON


28/04/2024
ANO:856
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.