HISTORIOGRAFIA ALEMÃ SOBRE A COMPANHIA DE JESUS. PESQUISAS RECENTES SOBRE OS JESUÍTAS E A SUA ATUAÇÃO NAS AMÉRICAS PORTUGUESA E ESPANHOLA. Peter Johann Mainka 0 01/01/2011
HISTORIOGRAFIA ALEMÃ SOBRE A COMPANHIA DE JESUS. PESQUISAS RECENTES SOBRE OS JESUÍTAS E A SUA ATUAÇÃO NAS AMÉRICAS PORTUGUESA E ESPANHOLA. Peter Johann Mainka
2011 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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esclarecido-absolutista e pelo atentado de 1758, contra o Rei José I(1714-1777, rei desde 1750) e instrumentalizado pelo Marquês de Pombalpara realizar a expulsão da Companhia de Jesus em 1759.Na Espanha havia, desde a Guerra da Sucessão (1701-1713/1714), tensões violentas entre o governo e a igreja, que resultaram,sob o reino de Carlos III (1716-1788, como Carlo V, rei da Nápoles eSicília entre 1735 e 1759, e como Carlos III, rei da Espanha desde 1759),numa oposição forte da igreja contra as reformas do governo que perdiaos seus privilégios. Os Ministros Pedro Rodriguez Campomanes (1723-1802) e Pedro Pablo Abarca de Bolea, Conde de Aranda (1719-1798),aproveitando uma série de rebeliões contra as reformas, entre elas oMotim de Esquilache de 1766, denunciaram os jesuítas comoresponsáveis e provocaram a sua expulsão (1767).Foram enviados da província da Alemanha Superior 196 jesuítas,entre eles 114 sacerdotes e 82 irmãos, da província da Baixa Renânia 49jesuítas, entre eles 41 sacerdotes e oito irmãos, e da província da AltaRenânia 33 jesuítas, entre eles 19 sacerdotes e 14 irmãos, às setepróvíncias da América Central e do Sul assim como à Ásia (Goa, Japão,Filipinas). Dos mais de 1.000 jesuítas de Portugal e das suas colôniasatingidos pela expulsão a partir de 1758/1759, a maioria foi removidapara o Estado da igreja na Itália, enquanto conforme o autor somente 180foram presos em Portugal, entre eles dez jesuítas das províncias alemãs.Os jesuítas presos foram detidos em fortalezas e conventos diferentes, amaioria deles, porém, em condições duras e humilhantes na fortaleza deSão Julião perto de Lisboa, de onde os últimos foram liberados somenteem 1777. Na Espanha e nas suas colônias, a deportação de mais 2.200jesuítas, entre eles 88 das províncias alemãs, ocorreu entre 1767 e 1770,eles chegaram, em sua maioria, no porto de Santa Maria de Cádiz.A continuação da viagem da Península Ibérica para as provínciasde origem é tema do quarto capítulo. Enquanto os jesuítas espanhóis eamericanos (crioulos) foram enviados à Itália – o primeiro transportecom 1.000 jesuítas aconteceu em 1768 –, a coroa espanhola organizou efinanciou, apoiada por pessoas privadas ou emissários de Estadosinteressados, como por exemplo o emissário de Maria Teresa de Áustria(1717-1780), a volta dos jesuítas não-espanhóis às suas províncias deorigem, enquanto os jesuítas que haviam atuado na ilha de Chilóe noChile e na Califórnia, pertencente ao México, ficaram presos mais tempopelo boato de que eles pretendiam vender a ilha de Chilóe aos ingleses oueram envolvidos numa conjuração contra o Estado. Em comparação comPortugal, as condições de prisão na Espanha eram melhores, porém, [Página 28 do pdf]
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