26 de abril de 2024, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
•
•
•
Fernando Antônio Novais (Guararema, 1933) é um historiador, pesquisador, professor universitário e escritor brasileiro. É Professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) e professor aposentado da Universidade de Campinas.[1][2][3]
Biografia
Fernando nasceu em Guararema, cidade do interior de São Paulo, em 1933. Seu pai, diretor de escola, foi removido para a cidade de Colina, onde Fernando viveu até os sete anos. Em seguida, a família se mudou para São José do Rio Preto. Com 15 anos, Fernando se mudou para a capital paulista, estudando o antigo curso clássico no Colégio Roosevelt. Apreciador dos livros e da área de humanas, foi muito inspirado por sua professora de história a seguir carreira na área.[4]
Em 1958 graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Em seu curso de história, sua maior influência veio do professor Eduardo d‘Oliveira França, que se tornaria seu orientador no doutorado.[4][5][6]
Pela mesma instituição, no ano de 1961, começou o que seria sua tese de doutorado, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), defendida em 1973, obra que se tornou referência em estudos da área.[7]
Carreira
Novais assumiu a cátedra de história moderna e contemporânea,[1] e lecionou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP entre os anos 1961 a 1985.[6] Após mais de duas décadas de trabalho na Universidade de São Paulo, Novais transferiu-se para Campinas, no interior de São Paulo.[8] No ano seguinte a sua saída da USP, migrou para o Instituto de Economia (IE) vinculado a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).[6][9] Permaneceu na instituição até o ano de 2003.[6] Após a saída da Unicamp, integrou o corpo docente da Faculdades de Campinas (FACAMP).[10]
No ano de 1996, publicou em colaboração de Carlos Guilherme Mota, A independência política do Brasil.[11] Foi o organizador geral da coleção História da vida privada no Brasil, lançada em quatro volumes pela editora Companhia das Letras em 1997[1], que reuniu trabalhos de renomados historiadores contemporâneos brasileiros - considerado um dos principais clássicos da historiografia brasileira.[12][13][14]
Lecionou na Universidade do Texas por duas vezes e participou de diversos debates e seminários em outras universidades americanas, como a de Columbia e a da Universidade da Califórnia.[15][16][17]
Na França, deu cursos no Institut des Hautes Études de l‘Amérique Latine, ligado à Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle); na Bélgica, na Universidade de Louvain; e, em Portugal, nas universidades de Coimbra e de Lisboa, onde residiu um ano quando realizava pesquisas para sua tese de doutorado.[17][18][19]
Principal obra
A obra de maior repercussão historiográfica de Fernando Novais é a sua tese de doutorado, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), defendida em 1973.[7][20] Por seu caráter inovador na análise do comércio e da administração coloniais em seus aspectos mais intrincados, lançou as bases para uma nova compreensão das relações entre Metrópole e Colônia.[21][22]
A obra, vista como um clássico que mudou a historiografia no país, Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial continua gerando debate entre historiadores; ao analisar a colonização portuguesa no Brasil, Novais expande a interpretação de Caio Prado Júnior em Formação do Brasil Contemporâneo. Caio Prado via a colonização como um ‘capítulo’ da expansão do capitalismo comercial, enquanto Novais a relaciona com o processo mesmo de formação deste capitalismo e as transformações vividas no centro do sistema[1]
Com a reformulação dos currículos do ensino básico de história na década de 1980, a interpretação de Novais sobre a crise do sistema colonial reinou hegemônica nos livros didáticos por cerca de duas décadas; até que algumas contestações começaram a surgir, vindas especialmente de um grupo de historiadores do Rio de Janeiro. Um dos principais livros que contestam Novais é “O antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII)”, de João Fragoso (Joao Luis Ribeiro Fragoso), Maria Fernanda Bicalho (Maria Fernanda Baptista Bicalho) e Maria de Fátima Gouvêa (Maria de Fatima Silva Gouvea), publicado em 2001, nesta obra se questiona o fato de a complexidade das hierarquias sociais não ter ganhado a devida atenção na obra de Novais.[1]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.