'Caminho do Peabiru: Um resgate cultural para o Turismo, Valdir Corrêa, Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade, Universidade da região de Joinville - Univille - 01/01/2010 Wildcard SSL Certificates
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Caminho do Peabiru: Um resgate cultural para o Turismo, Valdir Corrêa, Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade, Universidade da região de Joinville - Univille
    2010
    Atualizado em 24/10/2025 20:40:25

  
  
  


um artigo Divagações Lingüísticas, afirma que os Guaranis chamavam a trilha de Peabeyú,“Caminho Antigo de Ida e Volta”, acreditando também que Peabeyú pudesse ser umadeformação de Peabiru, que significaria “Caminho Ralo”.

Outra cogitação de Guérios é que o nome fosse Piapyrú, significando “Pegada do Caminho”, “Sinal do Caminho” ou “Marca di Caminho”. Já para Ramón Cardoso, Peabiru seria “Caminho batido”, “Caminho Pisado” ou “Caminho Amassado” e para GuimarãesCosta, em artigo no jornal O Estado do Paraná, Tape Avirú significaria “Caminho Terraplenado”, “Caminho estofado” ou Caminho Fofo”. Já para Luis Galdino (2002) em seu livro O melhor do Planeta, Peabiru é interpretado como “Caminho para a montanha do Sol” e também conhecido como caminho de São Tomé, segundo a Revista Nossa História, (2005, p.22). No livro Visão do Paraíso (1969), o historiador Sérgio Buarque de Holanda mostrou como o conquistador europeu, em sua meta de dominar as terras sul-americanas durante o século XVI, trouxe consigo uma série de mitos medievais. Um dos mais úteis foi o de que um dos apóstolos teria visitado o continente muito tempo antes dos portugueses.

Conhecida no Oriente, esta lenda pode ter sido antecipada por mitos indígenas – asdescrições de heróis civilizadores, comuns em toda a América Latina – propositalmenteremodelados pelos missionários para converter rapidamente os “pagãos”. Um dos vestígiosmais conhecidos da “passagem” de São Tomé, chamado de Sumé pelos indígenas e Pay Toméno Paraguai, seriam marcas de pés gravadas nas rochas.Outras seriam formações de pedra, báculos e cruzes, além do caminho do Peabiru.Este último teria sido aberto quando Tumé fugia de indígenas selvagens, contrários à nova fé.Até os dias atuais existem folclores populares pelo interior do Brasil creditando a Tumé curasmilagrosas e a gravuras pré-históricas em forma de pés, um erro que acaba danificando opatrimônio cultural, pois, como nos tempos coloniais, as inscrições são raspadas pelos devotostentando obter relíquias sagradas.Um dos mais conhecidos conjuntos de arte rupestre do país, até hoje guarda essaassociação no imaginário: a cidade de São Tomé das Letras, em Minas Gerais.1.4 A Descoberta do Caminho do Peabiru em Santa Catarina: A Imprecisão do Local O Caminho do Peabiru tem chamado a atenção de exploradores e pesquisadores desde1524, quando o náufrago português Aleixo Garcia, numa expedição integrada por dois milindígenas Carijós, partindo da ilha de Santa Catarina ("Meiembipe"), percorreu essa via para [Página 17]

O caminho unia, segundo estudos, os Andes ao Oceano Atlântico, servindo comoligação entre os guaranis e os demais povos sul-americanos. Fascinante, misterioso, polêmico,tido como sagrado, um ramal do caminho ligava o litoral de Santa Catarina e São Paulo aogrande império inca no Peru.Porém, conforme registra o arqueólogo Igor Chmyz da Universidade Federal doParaná, em entrevista à revista Cadernos da Ilha (2004), o caminho do Peabiru não foiconstruído pelos povos Incas, mas pelos índios Jê3.Para Chmyz (apud GABARDO, 2004), a prática indígena de caminhar comunicandoaldeias e centros de atividades que eles desenvolviam em torno de aldeias era sempre porcaminhos de um determinado grupo indígena, os Jê. Não tem nada a ver com os TupiGuarani, comenta Chmyz, pois os Itararé são anteriores aos Tupi-Guarani no Paraná. Chmyz(2004) ainda afirma que várias pesquisas constataram índios Tupi-Guaranis se movimentandoda costa do Atlântico em direção ao noroeste, passando por São Paulo e por Minas Gerais. Ofato de eles terem guiado Aleixo Garcia e Cabeza de Vaca, por exemplo, não significa queeles foram os autores do caminho. Apenas os conheciam e os utilizavam, assim como oseuropeus passaram a utilizá-los.Chmyz (apud GABARDO, 2004) questiona ainda sobre o motivo de Cabeza de Vaca,ter abandonado o chamado tronco do Peabiru, quando se dirigia para Assunção na altura dafoz do rio Piquiri, antes do encontro com o rio Paraná. Descendo provavelmente por um dosramais que atingem o rio Iguaçu. Chmyz (2004) aponta que naquela área já estavam os Jê, naatual cidade de Guairá. Cabeza de Vaca e os Tupis-Guarani como guias, não podiam entrar noterritório dominado pelos Jê e pelos Itararé, estes, inimigos dos Tupis-Guarani. A evidênciaarqueológica explica porque ele mudou de rota. Houve também o aproveitamento parcial destas vias pelos tropeiros para o transportede gado entre o Rio Grande do Sul e São Paulo e Chmyz (apud GABARDO, 2004) apontaregistros de coincidência sobre a forma e material encontrados na construção de algunstrechos utilizados por estes tropeiros, principalmente os trechos do Peabiru que levavam emdireção a São Paulo e a Sorocaba para onde as tropas eram conduzidas Chmyz (apud GABARDO, 2004) cita ainda em Santa Catarina, a existência docaminho dos Ambrósios, atual Caminho do Monte Crista na região norte de Santa Catarina, [Página 19]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
01/01/2002 - *Luis Galdino (2002) em seu livro O melhor do Planeta
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.