16 de dezembro de 2022, sexta-feira Atualizado em 28/10/2025 04:12:26
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Antonio Pedroso de BarrosNascimento: ~ 1610Origem: São Paulo, SPNasceu por volta de 1610, em São Paulo, SP.Foi o segundo dentre os oito filhos do Governador da Capitania de São Paulo, Capitão-mor Pedro Vaz de Barros e de Luzia Leme.Casou-se em 1639, em São Paulo, com Maria Pires de Medeiros, filha do Capitão Salvador Pires de Medeiros e Inês Monteiro de Alvarenga, A Matrona.
Antonio foi uma pessoa de muitas posses, e contava com 600 índios trabalhando em suas fazendas de cultura. Faleceu em 1652, em conseqüência de ferimentos recebidos numa revolta de seus nativos, ocorrida em uma de suas fazendas na paragem denominada "Apoterebu".
Como consta de seu inventário, seu testamento foi escrito por seu concunhado Francisco Dias Velho, "por estar o testador em artigo de morte". Neste testamento, entre outras disposições, afirma: "deixo a meus herdeiros que perdoem aos meus matadores, porque foram os meus pecados".Iniciado o inventário em 1652, só em 1670 chegou-se aos termos das partilhas pelas dificuldades que surgiram. Em 1653, o tutor dos órfãos, Capitão Pedro Vaz de Barros, declarou em juízo que a demora decorria do fato "que a morte de Antonio Pedroso de Barros havia causado notável alvoroço e, não havendo cabeça de casal, foram roubados muitos bens, que ele estava na diligência de descobrir até essa data".A respeito do gado e dos animais da fazenda mencionados no testamento, respondeu "que foi tanto o número de gentio que naquela ocasião acudiu a morte de seu amo, e outros alheios, que não deixaram coisa viva que não destruíssem e matassem e comessem, por serem de seu natural daninhos, como é notório em toda a capitania".
Afirmou também que "o gentio seriam umas 500 pessoas pouco mais ou menos, como diz o testamento, das quais na tal ocasião se mataram uns aos outros, e se amontaram tantos que até hoje em dia não há sido possível ajuntá-los, por se haverem espalhados pelas matas alguns, e outros fugidos por casa de alguns brancos, que não podia saber; e que parte do dito gentio tinha já juntado com carícias, mimos e dádivas; e que o juiz veria por seus olhos a paragem onde o gentio assiste, para se contar no inventário".
Acerca dos nomes destes nativos, para serem lançados no inventário e partilhados pelos herdeiros, respondeu "ser impossível nomeá-los porque ainda não tinham nomes de batismo e sim selvagens, e que sendo eles carijós e goyanazes com seus caciques, não quiseram se reunir, e se levantaram fugindo muitos para os matos". A respeito do algodão mencionado no testamento, respondeu que "na revolta o gentio queimara, furtara e espalhara, de maneira que nada dele se aproveitou". Antonio faleceu em 1652.Foi pai de cinco filhos e três filhas:[de seu casamento com Maria Pires de Medeiros:]1.1. Capitão Pedro Vaz de Barros, o Moço, nascido em 1644, em São Paulo, SP. Casou-se com Maria Leite de Mesquita, filha de Domingos Rodrigues de Mesquita e de Maria Dias Leite. Pedro faleceu em 1695, e Maria Leite faleceu em 1732, em São Paulo.1.2. Antonio Pedroso de Barros, casado com Maria Leite da Silva, nascida em Santana do Parnaíba, SP, filha de Pedro Dias Leite e de Anna de Proença, a Neta. Antonio faleceu em 1677, e Maria casou-se pela segunda vez, com o Coronel Garcia Rodrigues Velho, viúvo de [...], filho de Garcia Rodrigues Velho, o Filho, e de Maria Betting (Maria Betim). O Coronel Garcia faleceu em 28 de Julho de 1725, em Congonhas do Campo, MG, e Maria faleceu em 1728, em Santo Amaro, SP.1.3. Inês Pedroso de Barros. Inês faleceu solteira, noiva de Estanislau de Campos, filho do Capitão Felipe de Campos Banderborg e de Margarida Bicudo [citados em 1.4.]. Desgostoso com a morte de sua noiva, Estanislau entrou para a Companhia de Jesus. Acabou sendo reitor do colégio dos jesuítas em Salvador e provincial da Companhia no Brasil. "Teve um respeito e veneração tão grande, não só dentro dos claustros de sua província, como das pessoas particulares da primeira nobreza das cidades da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, e S. Paulo, que outro algum religioso não chegou a merecer tanto". Sua biografia foi publicada em 1765, em Roma. 1.4. Luzia Leme de Barros, casada com o Capitão-mor Manoel de Campos Bicudo, filho do Capitão Felipe de Campos Banderborg e de Margarida Bicudo [citados em 1.3.]. Após a morte de Luzia, Manoel casou-se pela segunda vez, com Antonia Paes de Siqueira, filha do Capitão Salvador de Oliveira Paes e de Isabel de Siqueira Mendonça. Manoel faleceu em 1722, e Antonia casou-se pela segunda vez, com o português Clemente Carlos de Azevedo Cotrim, filho do Doutor Antonio de Azevedo Cotrim e de Maria da Costa Valente.[filhos com Maria Pequena:]1.5. Sebastiana.1.6. Paulo.[filho com a índia Victorina:]1.7. Paschoal.[filho com a índia Iria:]1.8. Ventura. [+] Fontes e comentários
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 01/01/1652 - *Falecimento de Antonio Pedroso de Barros (1610-1652) 08/11/1653 - Aputerabi EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.