'“Apontamentos para a História dos jesuítas no Brasil. Extraído dos cronistas da Companhia de Jesus”. Antônio Henriques Leal (1828-1885) - 01/01/1873 Wildcard SSL Certificates
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“Apontamentos para a História dos jesuítas no Brasil. Extraído dos cronistas da Companhia de Jesus”. Antônio Henriques Leal (1828-1885)
    1873
    Atualizado em 24/10/2025 04:15:41

  
  
  


ILHA DE SANTA CATARINA“Daqui, dizem, foi levada aquela casca de ostra, na qual o capitão de São Vicente mandou lavar os pés a um bispo em lugar de bacia.”Refere mais o autor que dela se tiraram pérolas formosas e perfeitíssimas.PATOSCobrem estas aves aquelas praias e terras da beira-mar por distância de cinquenta léguas e mais. “São os mesmos da Europa. Ali os soltaram uns espanhóis que em 1554 faziam viagem para o rio da Prata”, senão é invenção do cronista!CURITIBAHá aqui vastíssimas campinas, chamadas campos elíseos, que chegam até São Paulo e vão acabar no rio da Prata. Certo homem dizia “que se houvera pisado aquelas terras, emidade de varão ou mancebo, havia de passar a Portugal a informar a majestade do nosso rei e dizer-lhe o que aquelas terras eram, e que lhe haviade pedir as mandasse povoar com duzentos casais de gente dentre Douro eMinho, ou das ilhas, com preceito capital para que nenhum comprasse negros, nem se servisse de índio, e que lavrassem eles mesmos as terras, comoo faziam na sua pátria; porque no termo de trinta anos teria o monarca nelaa maior colônia de todas as do Brasil, e que dando o governo à pessoa deindústria, prudência e cristandade se podia ali fundar um império”.“O certo é – reflexiona em seguida o cronista – que se aquelasterras fossem de estrangeiros, pelo muito que têm de industriosos, seriamaqueles campos uma muito grande coisa” (loc. cit., pág. 144).

DESCOBERTA DAS MINAS

Cita aqui o autor o nº 146 da História do Brasil de frei Vicente do Salvador, donde extrai o que se segue:

A fama das muitas minas de ouro e prata que havia nas terras da capitânia de S. Vicente, de que el-rei D. João III fizera mercê a Martim Afonso de Sousa, se espalhou por muitas partes: o que sabido pelo governador D. Francisco de Sousa, avisou a sua majestade, oferecendo-se para esta empresa, e el-rei a encarregou; e deixando aquele governo da Bahia a Álvaro de Carvalho, partiu a dar cumprimento às ordens régias, saindo da Bahia no mês de outubro de 1598, e chegando à capitânia do Espírito Santo, por lhe dizerem havia minas na serra de Mestre Álvaro, e em outras partes. Mandando cavar nelas, e fazendo ensaio tirou alguma prata. Também mandou às esmeraldas, o que já havia feito da Bahia, Diogo Martins Cão, que as havia descoberto, e depois de levantar ali um forte com duas peças de artilharia, para defesa da entrada da vila, saiu e fez viagem para o Rio de Janeiro.

"...Da capitânia de S. Vicente, para onde partiu logo, foi o governador à cidade de S. Paulo, que é a mais chegada às minas, onde até então os homens e as mulheres se vestiam de pano de algodão tinto; e se havia alguma capa de baeta ou manto de sarge, se emprestava aos noivos e noivas para irem à porta da igreja. Era isto, quando lá chegou D. Francisco de Sousa, pelos anos de 1599 ou de 1600. Depois, porém, que lá foi, e viram suas galas e as dos seus criados, houve logo tantas librés e galas ricas, e mantos, que já parecia aquela terra outra. Muito se havia D. Francisco pago da Bahia; mas quando viu o que era S. Paulo, muito mais se pagou daquele clima, porque são ali os campos, como os de Portugal, férteis de trigo e de muitas frutas, uvas, rosas, açucenas, regados de frescas ribeiras e de excelentes águas. Ali se empregou nas minas, onde, por ser o ouro de lavagem, às vezes tiravam muito, outras menos, e algumas se achavam grãos de peso e de preço, do que mandou fazer um rosário, assim como saíam, redondos, quadrados ou compridos, que enviou a el-rei com outras amostras, e quatorze pérolas que se acharam no esparcel de Cananeia e em outras partes marítimas.

Em São Paulo entraram primeiro os jesuítas, depois os carmelitas, e por fim os de São Bento13.MINAS DE OURO“Nas vilas da costa do mar, como são Cananeia, Iguape, Paranaguá, Rio de S. Francisco do Sul e Curitiba, todas têm minas de ouro; po [Páginas 228 e 229]



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.