'O caminho do Monte Crista: um panorama de sua historicidade, 2014. Romão Kath e Dione da Rocha Bandeira - 01/01/2014 Wildcard SSL Certificates
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O caminho do Monte Crista: um panorama de sua historicidade, 2014. Romão Kath e Dione da Rocha Bandeira
    2014
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


Na história do governador Cabeza de Vaca, os indígenas da Ilha de Santa Catarina tiveram uma participação fundamental, pois foram eles que informaram ao governador um caminho seguro que conheciam para chegar por terra à região que desejava:

a maneira mais segura e próxima de entrar para a terra povoada era por um rio que estava um pouco acima, chamado Itabucu, que está na ponta da ilha, a dezoito ou vinte léguas desse porto” (CABEZA DE VACA, 2007, p. 117).

Cabeza de Vaca enviou para averiguar a informação o feitor Pedro Dorantes, que retornou após três meses e meio e confirmou a existência do caminho. O governador partiu da Ilha de Santa Catarina em 18 de outubro de 1541. Chegando ao local indicado, desembarcou da nau com os seus soldados e também com indígenas, que serviram de guias na expedição. Dessa forma começou a longa jornada a pé até a cidade de Ascensión (Assunção), cuja chegada está registrada em 11 de março de 1542.

Essa viagem do governador Cabeza de Vaca demonstra que os antigos caminhos da América do Sul eram conhecidos por diferentes grupos indígenas, pois os nativos da Ilha de Santa Catarina viviam a uma distância aproximada de 130 km do local indicado para o governador começar a sua viagem. Sem o conhecimento desses vários caminhos indígenas, é provável que o desbravamento dos sertões teria ocorrido mais lentamente.

O alemão Ulrich Schmidl deixou, em 1553, um importante registro sobre o caminhodo Peabiru, que foi bastante utilizado pelos exploradores europeus no começo da ocupaçãoda América do Sul. Schmidl foi “um mercenário alemão que, na região do Prata, lutara sobas ordens de Mendoza, Irala e do próprio Cabeza de Vaca” (GALDINO, 2002, p. 27). O seuregistro ocorre por ter sido chamado a retornar a sua pátria para receber uma herança.Logo que chegou uma notícia a Assunção, no Paraguai, sobre a partida de um barco emSão Vicente, no Brasil, rumo à Europa, Schmidl sem perder tempo iniciou os preparativospara a sua partida rumo a São Vicente. “Gentil de Assis Moura informa, passo a passo, oitinerário seguido pelo mercenário alemão que, na região do Prata, lutara sob as ordens deMendoza, Irala e do próprio Cabeza de Vaca” (GALDINO, 2002, p. 27).

Partiu de Assunção, desceu o rio Paraguai e subiu o Paraná até a barra do Iguaçu. Seguiu então pela margem direita, até a altura de Cotegipe, atravessando os rios Piqueri, Cantu e afluentes desses. Após transpor a Serra da Esperança, passou pela cabeceira do Corumbataí, indo cruzar o Ivaí nas proximidades de Terezina. No rumo do sudoeste, ultrapassou as cabeceiras do Tibagi, onde abandonou o caminho que ia ter no litoral catarinense, o mesmo usado por Cabeza de Vaca e Aleixo Garcia. Pendendo à esquerda, atingiu as matas do Açungui, passando pela aldeia dos índios Bilreiros e de Carieseba. E, logo adiante, chegava à encruzilhada do caminho que descia para Cananéia. Mantendo a rota sempre à esquerda, deixou o Açungui, indo alcançar os campos de Faxina, Capão Bonito e Itapetinga. Nas proximidades de São Miguel Arcanjo, deixou para trás nova bifurcação, caminho que ligava Cananéia à região de Piratinga. Ultrapassando os campos de Sarapuí e Sorocaba, foi ter em Biesaie, mais tarde Maniçoba, núcleo original da atual Itu, onde alcançou o rio Tietê. Pelas suas margens, atingiu as proximidades do rio Jerubatuva. E, daí, finalmente, Santo André da Borba do Campo (GALDINO, 2002, p. 27-28).

A viagem de Ulrich Schmidl iniciou-se no dia 26 de dezembro de 1552 em Assunção e terminou em 13 de junho de 1553 em São Vicente. Mesmo levando, praticamente, seis meses de viagem, conseguiu chegar a tempo de embarcar no navio que o levou a seu destino, a Europa. Entre as várias informações contidas no relato sobre Schmidl, destaca-se a bifurcação do caminho para o litoral catarinense, deixando claro qual era o caminho para o litoral catarinense e qual o caminho para o litoral paulista. [Página 4 do pdf]



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Apóstolo Tomé (data da consulta)
Data: 10/04/2023
Créditos/Fonte: avozdaserra.com.br


ID: 13534



ME|NCIONADOS Registros mencionados (3):
08/10/1541 - Partiu para Buenos Aires
26/12/1552 - Maniçoba / Ulrico Schrnidel partiu de Buenos Aires, que veio do Paraguai a São Vicente, passando por Santo André, a vila de João Ramalho
13/06/1553 - Ulrico Schmidel chegou a São Vicente
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.