'A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado) - 01/01/2017 Wildcard SSL Certificates
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A História da Disciplina Literatura no Ensino Secundário Brasileiro e as Avaliações Externas: o exame vestibular, o ENEM e o Enade de Letras, 2017. Patrícia Elisabel Bento Tiuman. Universidade Estadual de Maringá. Centro de Pós-Graduação em Letras (Mestrado e Doutorado)
    2017
    Atualizado em 29/10/2025 02:54:31

  
  
  


A dissertação: A Formação da Historiografia da Literatura Brasileira: uma história dos cânones escolares no Brasil (1759-1890), escrita por João Escobar Cardoso (2011) foi consultada na elaboração do segundo capítulo desta tese, pois apresenta uma análise da história da educação brasileira, com destaque para os compêndios utilizados para o ensino de Literatura no Ensino Secundário: Curso Elementar de Literatura Nacional (1862); O Brasil Literário (1863) e Curso de Literatura Portuguesa e Brasileira (1866-1871) e realiza um estudo sobre a constituição do cânone literário brasileiro por meio desta disciplina.

A dissertação A Gramática de Reis Lobato e o Ensino da Língua Portuguesa no Brasil (1770-1830) escrita por Giselle Macedo Barboza (2011), estuda a legislação educacional dos séculos XVIII e XIX e o compêndio: Arte da grammatica da língua portugueza de Antônio José dos Reis Lobato.

A organização curricular do Ensino Médio paranaense é analisada na dissertação Proposta de Inovação no Paraná: Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais de autoria de Marcela Marcia Canonico de Tremmell (2012).

A autora enfoca na suposta diminuição da evasão escolar promovida pela organização curricular em blocos de disciplinas semestrais, para tanto, utilizou questionário semiestruturado respondido por alunos e docentes atuantes no colégio pesquisado.

Considerando os textos científicos ora apresentados percebemos que há preocupaçãoem se estudar a história da educação em nível médio, sobretudo em pesquisas desenvolvidas noséculo XXI. A hipótese é de que com a expansão do Ensino Secundário, a partir da década de1970, esse nível de ensino passou a ter maior visibilidade no meio acadêmico demandando maisestudos. Entretanto, destacamos que não foi encontrada nenhum trabalho acadêmico quediscutisse, concomitantemente, a inserção histórica da disciplina Literatura no EnsinoSecundário e a questão dos exames de acesso ao Ensino Superior, notadamente, o ENEM e ovestibular. Os textos compilados demonstram que o corpus analisado, em cada uma delas, foiespecífico e pontual, de modo a permitir outras possibilidades de estudo. Apresentamos noscapítulos dois e três desta tese a história do Ensino Secundário com ênfase na disciplinaLiteratura desde a Reforma Pombalina ocorrida no século XVII até o ano de 2016.Prosseguindo na pesquisa exploratória, consultamos, dentre outros sites, o da Pósgraduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá, uma vez que tal programa possuiuma linha de pesquisa intitulada “Campo literário e formação de leitores” na qual sedesenvolvem trabalhos relativos ao tema desta tese. Das doze teses defendidas, do início doprograma até setembro de 2015, não encontramos nenhuma que abordasse a história dadisciplina Literatura no Ensino Secundário brasileiro. Ao verificarmos as 382 dissertações [Página 33]

Diante disso, o que realmente deveria mudar com a inclusão do ensino de LínguaPortuguesa? Os filhos dos colonos eram alfabetizados na língua geral e depois em latim, paraenfim, aprender as línguas estrangeiras. Com a Reforma Pombalina, passa-se a ensinar emLíngua Portuguesa e o uso da língua geral é proibido. Entretanto, não há uma gramática oficialda Língua Portuguesa, logo, utilizam-se os catecismos para alfabetizar e doutrinar as crianças.Ensinar na língua nacional, também é ensinar a ter nacionalidade, reconhecer a importânciadessa língua e do Estado Português e, acima de tudo, formar cidadãos cristãos e úteis à naçãoportuguesa e no caso do Brasil, especificamente, instruir a elite aristocrática letrada que iráocupar os cargos administrativos e políticos.

Ampliando as reformas educacionais, Sebastião José de Carvalho e Melo promulgou o Alvará, de 28 de junho de 1759, que propunha a reforma dos Estudos Menores e a expulsão da Companhia de Jesus. De acordo com esse alvará, “no percurso do discípulo que desejasse frequentar a Universidade, deveriam constar obrigatoriamente as Aulas Régias de Grego, de Retórica e de Gramática Latina” (BARBOZA, 2011, p. 71).

Os Estudos Menores eram estruturados em dois níveis: no primeiro, Aulas Régias de Ler, Escrever e Contar e no segundo, Gramática Latina, Grega, Hebraica e Retórica. Outra medida proposta, neste alvará, foi a substituição do método de ensino utilizado pelos jesuítas.

Segundo Cardoso (2011), D. Tomás de Almeida foi nomeado Diretor Geral de Estudos em 9 de julho de 1759 pelo Conde de Oeiras. A partir do alvará de 1759, ocorreram várias alterações na estrutura educacional que promoviam a formação do cidadão civilizado, apto às realizações comerciais e à guerra. No atinente ao ensino do latim, propôs um novo método, segundo o qual deveria ser ensinado tendo como base a Língua Portuguesa.

Todavia a implementação da reforma educacional enfrentou algumas dificuldades, dentre elas o desconhecimento por parte dos mestres que lecionavam no Brasil das finalidades dessa reforma, pois, para adquirir o alvará, e as instruções deveriam comprá-las, assim como a falta dos compêndios indicados no Regulamento dos Estudos Menores de 1759.

Por conseguinte, Apesar das fortes investidas do Diretor Geral, que se empenhou bastante em instaurar a reforma dos estudos no ‘Estado do Brasil’, como este faz referência em uma de suas cartas, muitos discípulos ficaram sem professor e sem o compêndio gramatical exigido pelo novo método. As mudanças foram lentamente implementadas, através de outros ordenamentos jurídicos que reforçaram, o que preconizaram a Lei do Diretório e o Alvará de 1759 concernente não só à instituição, mas também ao reconhecimento da língua portuguesa, mediante a obrigatoriedade do seu ensino como se verifica através da Lei de 30 de setembro de 1770 (BARBOZA, 2011, p. 84). [Página 62]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/2017 - Segundo Cardoso (2011), D. Tomás de Almeida foi nomeado Diretor Geral de Estudos em 9 de julho de 1759 pelo Conde de Oeiras. A partir do alvará de 1759, ocorreram várias alterações na estrutura educacional que promoviam a formação do cidadão civilizado, apto às realizações comerciais e à guerra. No atinente ao ensino do latim, propôs um novo método, segundo o qual deveria ser ensinado tendo como base a Língua Portuguesa
01/01/2017 - Alvará Régio decreta o final do predomínio dos jesuítas na condução dos assuntos educacionais em Portugal e seus dominios coloniais
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.