“Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico”, 07.11.2022. João Barcellos
7 de novembro de 2022, segunda-feira Atualizado em 29/11/2025 20:59:29
“Os primeiros 30 anos dos cristãos-novos na ´Ilha do Brasil´ (leia-se: João Ramalho, desde 1498 na Serra do Mar, com alvará do rei João II, e Cosme Fernandes, o bacharel de Salamanca, da mesma época e, antes, ouvidor na feitoria de São Tomé, no golfo guineense), geraram nomes de assentamentos como ´Gohayó´ (do hebraico antigo, q.s. ´ponto de abastecimento´: hoje, S. Vicente) e ´Cananeia´ (pinçado das antigas escrituras), apenas para citar dois exemplos..., assim como o atual Rio Sorocaba era denominado, no Séc. 16 (1501-1600), como Rio Brízida nos mapas jesuíticos.” – BARCELLOS, João: palestra “Antes Dos Lusos De Serr´Acima Havia Uma Geossociedade Entre Certõens y Mattos Que Gerou Uma Alma Chamada Luso-Brasilidade”, 2019.
A palavra Sorocaba (conhecida no tupi-guarani e, mais precisamente guarani, pela leitura topográfica das linguagens em migração no corredor inca-guarani chamado Piabiyu (ou ´peabiru´, q.s. ´caminho do peru´), entre os Andes e a Serra do Mar, está muito associada à linha Ibituruna (os ´cerros negros´, de Santa Catarina a Minas Gerais passando por São Paulo) e, no meio do caminho, o Ybiraçoiaba (q.s. ´onde o sol se esconde´), cerro abruptamente erguido entre grandes planícies de terras enfurnadas (ou rasgadas) que os povos nativos chamavam de yby soroc, e das quais o jesuíta Manoel da Nóbrega (que nos certõens y mattos fundou Maniçoba e depois a Sam Paolo dos Campos de Piratininga) soube sediarem veios auríferos e ferríferos, os quais, no mesmo Séc.16, o cristão-novo (das famílias Sardinha, de entre Braga e Barcelos) capitalista, político, militar e montanístico Affonso Sardinha (o Velho), arrematou (minas de Ibituruna, Ybiraçoiaba, Araçariguama e Jaraguá) em leilões da Capitania vicentina para exploração.
A mesma palavra Sorocaba encaixa-se nas políticas de Suzana Dias (neta do cacique Tibiriçã), a notável mameluca que ergueu Sant´Anna de Parnahyba e fez importantes donativos à região sorocabana criada vila pelo filho Balthazar Fernandes, já no Séc. 17.
Ou seja: aquela yby soroc que Sardinha explorou e transformou na primeira usina de ferro das Américas, e em cujos arredores Balthazar tinha tenda de ferreiro, é a mesma que absorve o pelourinho erguido pelo governador Francisco de Souza em pleno arraial ferrífero no Ybiraçoiaba e dali despachou em sua vila de Nª Sª do Monte Serrat, pelourinho repassado ao lugar denominada Nª Sª da Ponte, antes, conhecido como Itapebuçu, e ao qual Souza de o nome de S. Felipe (o governador Souza agiu sob o comando castelhano da Dinastia felipina, pois, Portugal havia perdido o Trono, entre 1580 e 1640). E então, após a odisseia ferrífera ybiraçoiabana de Sardinha (o Velho), com o filho (o Moço), é que, em 1654, Baltazar Fernandes cria além da ponte a vila de Sorocaba.
E agora, em 2022, o pesquisador sorocabano Vanderlei da Silva adentra um estudo original sob o título Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico... Lembro que o jornalista W. Paioli, com o qual publiquei o jornal ´Treze Listras´ (em Cotia), levou-me numa tarde de sábado, em abril de 1991, para um encontro sobre “o Araçoiaba e a Sorocaba”.
Foi numa sala anexa à presidência da Vereança cotiana e lá estavam Luiz Wanderley Torres e Hernâni Donato, ambos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), e Aziz Ab´Sáber, da Universidade São Paulo (USP); Ab´Sáber expôs acerca da topografia da yby soroc (sorocaba) e o cerro araçoiaba, enquanto Torres e Donato falaram da Villa Sorocaba enquanto região têxtil (até cerca de 1970) na continuidade da tradição nativa e da logística comercial pelos ramais do Piabiyu guarani.
A certa altura, o Paioli questionou: “Os primeiros anos que levaram à Capitania de S. Vicente, como ensina o Barcellos, foram anos hebraicos, então, o que temos de hebraico no entorno do tupi-guarani como língua geral, quando o Balthazar fundou Sorocaba?”.
E o Donato, que venha pesquisando algo e preparava um artigo sobre o assunto, avançou: “Sim, em algumas denominações de lugarejos”. No entanto, lembro, ficamos por aí. E agora, tantos anos depois, eis que Vanderlei da Silva traz dados para novos olhares a partir da denominação ´sorocaba´..., como se já não bastasse a falta de (parte) ata de fundação da vila...!
Acerca do hebraísmo embarcado nas caravelas faz-se jus dizer que “[...] o rei Duarte, assim como o seu irmão Pedro (este, duque de Coimbra e conhecido na literatura de cordel europeia como ´Infante das 7 Partidas´), utilizaram em seus escritos uma linguagem de hebraísmos e latinismos tais que os consagrou como príncipes arautos na formação da Língua portuguesa, e foi a partir do Séc. 15, quando Pedro viajou entre a Inglaterra, a Itália e Jerusalém, que ele recolheu o saber essencial para determinar a construção da primeira escola universitária de Coimbra”, como no-lo diz o poeta e jornalista J. C. Macedo [in “Do Século JudaicoAo Sul Da Linha Tordesilhana Com Um Bacharel De Salamanca Na Sua Villa Gohayó”; palestra, Embu das Artes, 2017].
E assim, do Maná (o pão eucarístico) a Nazir (pessoa devota à divindade, que nada tem a ver com nazareno) a expressões como Debar Emet (a palavra da verdade), esta, muito utilizada por Pedro e que se encontra latinizada na Pedra da Sabedoria (a pedra da fundação da escola universitária de Coimbra, traduzida pelo filósofo Manuel Reis), assim como na gramática sacra cristã e islâmica, tabernáculo, tenda, e quase todas as plantas aromáticas têm origem hebraica a partir os textos sacros, passando pela essência da linguagem comum aos povos de Israel desembarcados no Brasil a partir de 1532, ainda na Villa-Cais Gohayó do famoso bacharel, eis “a Língua Portuguesa de falar judeo-afro-brasileiro ajudou a catequizar no âmbito da colonizaçãoum povo diverso, mas uno nesse falar” [Macedo, idem].
E é aqui que entendo as pesquisas de Vanderlei da Silva. Ora, se até hoje as academias negam a geossociadade inca-guarani em movimento migratório de sul a norte do Brasil (assim encontramos os guaranis ibiturunas, os guarus das caucaias, das itapecericas, das acutias, das itapemas e etc...), e nem entendem ainda que ´guaianazes´/´goaianaz´ não é grupo, mas ´povo vizinho´ (conforme entendimento de caciques tupis e guaranis (encontro no IHGSP, 2011), é óbvio que raro se dedicam a esforços de campo para o entendimento da importância do espírito hebraico na formação do ser-estar Brasil.
Mas, isto também não é fácil, uma vez a Língua hebraica é consonântica, i.e., pronunciam-se as vogais, mas não se escrevem, o que origina interpretações que levam a entendimentos diferentes. Vanderlei da Silva traz-nos a expressão tavorú, que na região do Cerro Ybraçoiaba é denominação de povoado/fazenda (tavoru, itavovú, itapebuçú), para o qual o governador Souza transferiu o pelourinho (símbolo da justiça e da dignidade) do arraial mineiro de Affonso Sardinha (o Velho) onde havia sediado a Villa de Nª Sª do Monte Serrat, movimento de pouco significado sociopolítico uma vez que o pelourinho por si só não passa de um tóten simbólico de poder passageiro, como aqui o foi.
Sobre o Caso Itapebuçú (´itapebuçú´, do guarani, q.s. ´pedra grande e chata´), e lembro de pesquisas de campo que fiz ali com Adolfo Frioli e com Gilson Sanches (grupo Desbravadores d´Araçoiaba), e antes com Donato e Ab´Sáber, o pesquisador sorocabano pinçou do hebraico o seguinte: “...citação em hebraico falado ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´”.
Pode-se, aqui, estabelecer ligação linguística, mas é preciso não esquecer que “a maioria das expressões tupi-guaranis foram adulteradas pela ignorância dos amanuenses locais que substituíam os tabeliões ou os padres” (Ab´Sáber e Barcellos, idem). Por exemplo, podemos ler ´coacaya´ e ´caucaia´, que são a mesma expressão, assim como ´cuti´, ´acutia´, ´cotia´, ´cutii´, ´cutauna´ e ´quitauna´, tudo lavrado em documentos quinhentistas e seiscentistas.
Um dos exemplos emblemáticos é ´tapiipissapé´ (q.s. ´o caminho da anta´), que se transformou entre o quinhentos e o setecentos em ´tapecerica´ e ´itapecerica´, assim como ´araratiguaba´ (q.s. ´terra de arassarys´, hoje, Porto Feliz), escrita em outro povoado (no Ibituruna) como ´araratiguama´ (hoje, Araçariguama), mascujo significado é o mesmo!
Para o Caso Itapebuçú temos como assente que a origem seja guarani, sim, mas ali eu não achei tamanha pedra que se encaixe no termo, no entanto, é óbvio que por ali, ao tempo do arraial do ferro d´Ybiraçoiaba, a frequência de gente hebraica não era pouca, mesmo porque eram os judeus os contabilistas dos colonos portugueses (hábito da cristandade..., daí, também, o termo popular ´judiação´ e, também, a origem da ´primeira cruzada´ para obtenção de recursos para o papado romano...).
E assim é que às observações de Varderlei da Silva encaminho outra: “Quando o Cosme Fernandes, conhecido como Bacharel de Cananeia, adentrou a Ilha Comprida logo percebeu que ali não era o melhor local para estabelecer a ´terra prometida´, pois que ele deixado o cargo de ouvidor nas bandas guineenses pra ocupar o sul tordesilhano e castelhano e ali estabelecer a sua terra prometida, pelo que conseguiu convencer os caciques guaranis e erguer a Villa e Cais que ele chamou de Gohayó (do hebraico antigo, q.s. ´ponto de abastecimento´).
Com isto eu quero dizer, Senhoras e Senhores, que o movimento hebraico nos primeiros 40 anos do assentamento ibero-católico no Brasil foi de serr´acima e tomou os certõens y mattos além do planalto piratiningo; logo, encontramos terminologia linguística hebraica assimilada comunitariamente...” [João Barcellos; palestra, Fazenda Nacional Ipanema / Iperó, 2010).
Ora, quando Vanderlei da Silva insinua a expressão ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´, ele inspira-se no anseio geral da gente hebraica no que diz respeito à ´terra prometida´, e a expressão ´tavovú´ também pode ter significado na descoberta do Piabiyu, não o termo de posse, mas a expressão de se ter alcançado a terra tão procurada!
E se assim foi para o notável Bacharel formado nas escuelas técnicas da Universidade de Salamanca e alçado a ouvidor pelo rei João II, com hábito dos Cavaleiros (templários) da Ordem de Cristo, por que não para os cristãos-novos de serr´acima e certõens y mattos adentro...?! O que sei? Ora, que a história tem muito a nos dizer e que de tempos em tempos ela sacode a noss´alma inquieta.
João Barcellos. Com um abraço de cultura historiográfica p/ Vanderlei da Silva na Villa-Paróquia de Nª Sª do Monte Serrat d´Acutia 07 de novembro de 2022 [Páginas 1 e 2]
19 de fevereiro de 1531, sexta-feira Envio de Diogo Leite
titulof: *Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina
1535 Os espanhóis de Iguape, de que era chefe Ruiz García de Mosquera, ameaçados pelos portugueses de São Vicente (ver 22 de janeiro de 1532), fugiram para a ilha de Santa Catarina
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titulof: A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*
Novembro de 1599 A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.