Capitão José de Camargo Paes, consultado em 13.11.2022
13 de novembro de 2022, domingo Atualizado em 31/10/2025 07:07:44
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Nasceu em 3 de Novembro de 1729, em Cotia, SP (batizado em 15 de Novembro de 1729).JOSEPH, filho legitimo de Thomaz Lopes e Paula da Costa. Nasceo aos tres de Novembro de mil settecentos e vinte e nove. Foy bautizado aos quinze do mesmo mez e era por mim, Salvador Garcia Pontes, vigario desta freguezia. Foram padrinhos Diogo da Sylva, soltero, e Maria de Lima, cazada. E logo lhe puz os santos oleos. Do que para constar fiz este termo. Dia e era ut supra.Ignacio, filho legitimo de Thomaz Lopes e Paula da Costa. Nasceo aos tres de Novembro de mil settecentos e vinte e nove. Foy bautizado aos quinze do mesmo mez e era por mim, Salvador Garcia Pontes, vigario desta freguezia. Foram padrinhos Diogo da Sylva e Maria Antunes, elle soltero e ella cazada. E logo lhe puz os santos oleos. Do que para constar fiz este termo. Dia e era ut supra. Filho do Coronel Thomaz Lopes de Camargo e de Paula da Costa Paes.Aos quinze dias do mes de Fevereyro de mil sete centos cincoenta e sete annos, com provizam do Excellentissimo Senhor Dom Frey Antonio da Madre de Deus, Bispo desta Diocese, que se me apresentou para celebrar se este matrimonio na Capella dos Reverendos Padres da Companhia da sua Aldeya de Sam Joam de Carapicuyba, nesta ditta capella, pelas onze horas da manhã pouco mais ou menos, com licença minha, em presença do Reverendo Padre Mestre Manoel Pimentel, da Companhia de Jesus, Superior na ditta Aldeya, se recebeu por palavras de prezente na forma do sagrado Concil. Trident. e constit., precedendo provizam do Reverendo Senhor Doutor Vigario Geral, JOSE DE CAMARGO PAES, natural e bautizado na freguezia de Nossa Senhora do Monserratte da Cottia, onde he morador, filho legitimo de Thomas Lopes de Camargo e de Paula da Costa Paes, ja defuntos, com BARBARA PAES DE BARROS, natural e bautizada na freguezia da Cidade de Sam Paulo, e moradora nesta freguezia da Parnaiba, filha legitima de Antonio Rodrigues Penteado e de Rosa Maria; foram testemunhas alem de varias pessoas que se acharam presentes, Francisco de Camargo Paes, homem casado, Luiza de Camargo Paes, mulher de Antonio Fernandes Nunes, da freguezia da Cottia, Thereza de Jesus, digo Josefa Paes, mulher de Salvador Furtado, da mesma freguezia da Cottia, e Antonio Correa de Lemos, homem casado, desta freguezia de Parnaiba, e logo no mesmo dia, mes e hora receberam os dittos contraentes as bençoens que a Igreja determina, de que faço este assento em que me assigno com as duas testemunhas abayxo assignadas, assistindo eu tambem a celebração do mesmo matrimonio. Dia, mes e anno ut supra. Casou-se em 15 de Fevereiro de 1757, às onze horas da manhã, na capela dos jesuítas, na aldeia de Carapicuíba, em Santana do Parnaíba, SP, com Bárbara Paes de Barros, filha de Antonio Rodrigues Penteado e de Rosa Maria da Luz do Prado. José e seu irmão gêmeo, Ignácio, se casaram no mesmo dia, com duas irmãs.Após o primeiro casamento, José morou por algum tempo em Cotia, onde nasceram seus filhos.Posteriormente, mudou-se com sua família para São Paulo.Por volta de 1781, José atuou como Ouvidor no processo do Caetaninho, em São Paulo, SP. (No dia 16 de Setembro, o Capitão-Geral da Capitania estava inspecionando os reparos do Caminho do Mar. Ao fim da tarde, pousou na fazenda dos padres beneditinos, e os moradores da região organizaram um "fandango" para os visitantes. No meio da festa, Caetano, o trombeta do regimento, desentendeu-se com Antonio Lobo de Saldanha, filho do Capitão-Geral, ferindo-o com uma faca. O soldado foi preso, julgado de maneira um tanto parcial pelo pai da vítima, e executado).Aos nove de Julho de mil sete centos noventa e tres annos, nesta Matris, feitas as diligencias do estilo, não resultando impedimento algum, e com Provisão do Juiso da Vara da Comarca, em minha presença e das testemunhas Lourenço de Almeida Prado e Victor Antonio de Arruda, casados, se receberão solemnemente por marido e mulher o Capitam JOSE DE CAMARGO PAES, viuvo que ficou de Barbara Paes de Barros, co Dona Ignacia de Arruda, viuva de Antonio Soares da Costa, fregueses desta villa, de que fis este assento em que assignarão as testemunhas. Bárbara faleceu em 1773, em São Paulo, SP, e José casou-se pela segunda vez, em 9 de Julho de 1793, em Itu, SP, com Ignácia de Arruda (viúva do português Antonio Soares da Costa e viúva de Pedro de Mello Castanho), filha do Capitão-mor Manoel de Sampaio Pacheco e de Verônica Dias Leite, a Neta. Sem filhos deste último casamento. Após o segundo casamento, mudou-se para a freguesia de Campinas de Mato Grosso (atual Campinas, SP).Participou ativamente do movimento pela emancipação da freguesia, então subordinada a Jundiaí.Em 1797, quando a vila foi emancipada (com o nome de São Carlos), foi eleito seu primeiro Juiz Ordinário.Em 1º de Janeiro de 1799, foi reeleito para a Câmara de São Carlos, assumindo como seu Presidente.Em 1801, foi padrinho de batismo de seu primeiro neto, filho de seu filho mais velho.Aos onze de Setembro de mil oito centos e quatro, falesceo no Bairro das Anhumas, com os sacramentos da Penitencia, Eucharistia e Extrema unção, o Capitão JOSÉ DE CAMARGO PAES, natural da freguezia da Cutia, de idade de setenta e quatro annos, casado com Dona Ignacia de Arruda, foi seu corpo amortalhado em habito de São Francisco, encommendado e solemnemente sepultado nesta Matriz, tem testamento, de que fis este termo. José faleceu em 11 de Setembro de 1804, em Campinas, SP.Foi pai de cinco filhos e cinco filhas:[do primeiro casamento:]1.1. Gertrudes de Camargo Penteado, casada com Jerônimo Pedroso de Barros, nascido em 4 de Abril de 1754, em Araçariguama, SP (batizado em 11 de Abril de 1754), filho do Capitão Bernardo Bicudo Chassim e de Verônica Dias Paes Leite. Jerônimo faleceu em 1798, em São Carlos, SP, e Gertrudes casou-se pela segunda vez, em 9 de Setembro de 1801, em Campinas, SP, com José de Arruda Gurgel (José do Amaral Gurgel), nascido em 1741, em Itu, SP, viúvo de Gertrudes de Campos (casada em 26 de Julho de 1758, em Itu, filha de José de Sá e Arruda e de Anna de Campos Sobrinha), e viúvo de Ignácia de Almeida Leite, (casada em 26 de Abril de 1768, em Sorocaba, filha de Antonio Rodrigues de Sampaio e de Francisca de Almeida), filho de José do Amaral Gurgel e de Escholástica de Arruda Leite Ferraz. José faleceu em 17 de Setembro de 1806, em Itu.1.2. Reducindo de Camargo Penteado, casado com Antonia Gonçalves de Arruda Oliveira, filha de Antonio Gonçalves de Barros e de Rita Pompeu Paes [citados em 1.3. e 1.9.]. Reducindo faleceu em 1810, em Itu, SP, e Antonia em 1843, em São Carlos, SP.1.3. Alferes Antonio Pompeu de Camargo Penteado, casado em 22 de Janeiro de 1788, em Itu, SP, com Anna de Arruda Campos Paes, nascida em Itu, filha de Antonio Pompeu Paes [irmão de Rita Pompeu Paes, citada em 1.2. e 1.9.] e de Rita de Arruda Campos. Anna faleceu em 15 de Julho de 1853, em Campinas, SP. Em 26 de Abril de 1798, Antonio presidiu a eleição da nova Câmara da vila de São Carlos. 1.4. Capitão Joaquim de Camargo Penteado, nascido em Cotia, SP. Casou-se em 7 de Outubro de 1788, em São Roque, SP, com Maria Luísa de Almeida de Siqueira (Maria Luzia de Almeida Pinto) [citados em 1.5. e 1.8.], nascida em São Roque, filha de Lourenço Castanho de Araújo e de Anna de Brito e Silva. Joaquim e Maria Luzia foram moradores na vila de São Roque.Sua filha, Delfina, casou-se com dois tios: Ignácio, viúvo de Theresa [1.9.], e Floriano, viúvo de Floriano [1.4.]. 1.5. Capitão-mor Floriano de Camargo Penteado, nascido em Cotia, SP. Casou-se em 24 de Maio de 1791, em Santana de Parnaíba, SP, com Paula Joaquina de Andrade, filha do português Sargento-mor Antonio Francisco de Andrade e da brasileira Rita Antonia da Silva Serra. Após a morte de Paula, Floriano casou-se pela segunda vez, com sua sobrinha, Delfina de Camargo Penteado (viúva de seu tio Capitão Ignácio Ferreira de Sá [citado em 1.8.] e viúva de João Novaes Dias), filha do Capitão Joaquim de Camargo Penteado e de Maria Luzia de Almeida Pinto [citados em 1.4. e 1.8.]. Sem filhos do segundo casamento. Floriano faleceu em 1838, em São Carlos, SP.1.6. Anna Esméria de Camargo, nascida em Cotia, SP. Casou-se em 2 de Agosto de 1791, em São Roque, com Manoel Leite de Sampaio (do Tanque), nascido em Itu, SP, viúvo de Anna Rodrigues de Arruda Leite (nascida em 1755, casada em 4 de Fevereiro de 1773, em Itu, e falecida em 12 de Fevereiro de 1781, em Itu, filha de Antonio Rodrigues Leite de Sampaio e de Maria de Arruda Leite), filho de Felipe de Campos Leite e de Jacinta de Arruda. Após a morte de Anna Esméria, Manoel casou-se pela terceira vez, em 28 de Dezembro de 1800, em Itu, com Escholástica Fabiana de Siqueira, nascida em Atibaia, SP, filha de Pedro Ortiz de Camargo e de Juliana Paes de Siqueira.1.7. Manoela de Camargo Penteado, casada em 19 de Maio de 1795, em Campinas, SP, com Domingos da Costa Machado, nascido em 1774, em Campinas (batizado em 14 de Julho de 1774), filho de Domingos da Costa Machado e de Maria Barbosa do Rego. Manoela faleceu em 25 de Março de 1830, em Campinas, e Domingos casou-se pela segunda vez, com Maria Anunciação de Camargo, filha de José Ignácio de Camargo Penteado e de Gertrudes do Amaral. Maria da Anunciação faleceu em 1841, e Domingos faleceu em 4 de Fevereiro de 1853, ambos em Campinas.1.8. Theresa de Camargo Penteado, casada com o Capitão Ignácio Ferreira de Sá, nascido em 1767, em São Paulo, SP, filho de João Ferreira dos Santos e de Theresa Xavier de Barros. Após a morte de Theresa, Ignácio casou-se pela segunda vez, em 9 de Fevereiro de 1807, em São Roque, SP, com sua sobrinha (por afinidade), Delfina de Camargo Penteado, nascida em 1790, em São Roque (batizada em 18 de Fevereiro de 1790), filha do Capitão Joaquim de Camargo Penteado e de Maria Luísa de Almeida de Siqueira (Maria Luzia de Almeida Pinto) [citados em 1.4. e 1.5.]. Ignácio faleceu em 5 de Fevereiro de 1811, em Campinas, SP, e Delfina casou-se pela segunda vez, em 20 de Janeiro de 1818, com João Novaes Dias, nascido em 1791, em Cotia (batizado em 31 de Janeiro de 1791) filho do Capitão José Novaes Dias e de Anna Theresa de Jesus Camargo. João faleceu em 9 de Novembro de 1821, em Cotia, e Delfina casou-se pela terceira vez, com seu tio, Capitão-mor Floriano de Camargo Penteado [citado em 1.5.], viúvo de Paula Joaquina de Andrade, filho do Capitão José de Camargo Paes e de Bárbara Paes de Barros.1.9. Capitão José de Camargo Penteado, nascido em 1772, em Cotia, SP (batizado em 15 de Março de 1772). Casou-se em 7 de Junho de 1790, em Itu, SP, com Anna Joaquina de Arruda, nascida em 1770, em Itu, filha de Antonio Gonçalves de Barros e de Rita Pompeu Paes [citados em 1.2. e 1.3.]. Anna faleceu em 1817, em Itu, e José casou-se pela segunda vez, no mesmo ano, em Porto Feliz, SP com Anna de Almeida Bueno, filha de Manoel José de Sampaio e de Isabel Maria de Arruda.1.10. Bárbara Paes de Barros, nascida em 31 de Dezembro de 1773, em Cotia, SP (batizada em 7 de Janeiro de 1774). Casou-se em 15 de Fevereiro de 1791, em São Roque, SP, com o Capitão José Correia da Fonseca, nascido em Araçariguama, SP, filho do Capitão Francisco Correia da Fonseca Guedes e de Maria Pinto da Silva. Bárbara recebeu o nome de sua mãe, falecida em consequência de complicações de seu parto.
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.