Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA* 0 01/12/2006
Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoiaba Séculos XVI-XVII. Autora: Anicleide Zequini, Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA*
1 de dezembro de 2006, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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publicação da obra em 1959, confrontando as afirmações dos autores com basenos documentos disponíveis naquele momento. A obra, segundo o autor, foraescrita com base em pesquisa documental realizada por ele durante duasdécadas, tendo concluído que “firmamo-nos na convicção mais absoluta de que acrônica de nossa formação e evolução está a exigir ampla revisão, quer emmatéria de fatos e acontecimentos, na sua ocorrência e significação imediata efutura, e no que toca a dados, datas e nomes, quer em matéria de interpretação”(NEME,1959, p.11).
Ao final deste trabalho Neme conclui que, os dados oferecidos por PedroTaques a respeito da construção de uma Fábrica de ferro por Afonso Sardinha noMorro de Araçoiaba, não passou de uma fábula criada por aquele autor, sendoque a única Fábrica de ferro que de fato existiu no início do século XVII foi a deSanto Amaro.
No segundo trabalho a ser considerado, trata-se de um artigo publicado em1966 pela historiadora Leda Maria Pereira Rodrigues, intitulado As Minas de ferroem Araçoiaba (São Paulo. Séculos XVI-XVII-XVIII), onde a autora afirma que “osprimórdios de nossa História fazem surgir dúvidas difíceis de serem esclarecidas,pois há falta de documentos coesos que provem incontestavelmente a veracidadede certas afirmações”. Neste mesmo trabalho ela conclui que até a instalação daReal Fábrica em 1810, todos os empreendimentos anteriores constituíram numa“série de tentativas frustras”. A autora demonstra que pelo menos doisempreendimentos foram efetivamente implementados naquele local, o de LuizLopes de Carvalho, por volta de 1690, e o de Domingos Pereira Ferreira, em 1875(RODRIGUES, 1966, p.246-249). Em 1968, Estefania Knotz Canguçu Fraga, sob a orientação da historiadoraLeda Maria Pereira Rodrigues, seguindo as discussões iniciadas pela autoraacima mencionada, desenvolveu uma tese na área de História do Brasil com otitulo Subsídios para o estudo da História da Real Fábrica de Ferro de Ipanema(1779-1822). Neste trabalho, analisou especialmente, o empreendimento de Domingos Pereira Ferreira, como também, as primeiras décadas defuncionamento da Real Fábrica sob a direção de Hedberg (1810-1814) eVarnhagen (1814-1822). A autora, depois de enumerar as possíveis causas queteriam levado ao que atribui ser um “insucesso” econômico daquelesempreendimentos, conclui que:mesmo que a fábrica de ferro de Araçoiaba (comoprimitivamente era denominado o local), não possa oferecerao pesquisador nada além de constantes provas de seuinsucesso, ainda assim o propósito que o anima, não deveesmorecer. Afinal, o que seria da Historia se só merecessemregistro os eventos vitoriosos? Quantas derrotas nãolevaram as vitórias? Porque então omiti-las se fazem parteintegrante da mesma? Porque esquecê-la se refletem umacircunstancia real, mesmo que nela se insinue uma ou mais“forças obstrutivas” que consagram ao fracasso tudo o quenela se condiciona, mas que, nem por isso, obstam uma ouvárias tentativas de superação? É sabido que a dualidade deforças impele a civilização. E mais, que a tanta glória existena derrota quanto na vitória quando supõem luta. E poderáalguém negar que Ipanema não foi um glorioso campo deluta? (FRAGA, 1966, p. 109).1.1.2 Histórico das descobertas das ruínas O Sítio Arqueológico Histórico Afonso Sardinha foi assim denominado, porter sido Afonso Sardinha, bandeirante, e seu filho mameluco11 Afonso Sardinha, omoço, apontados por Pedro Taques e pela historiografia, como os prováveis [Páginas 25 e 26]
O bojo é liso e a sua base escovada e apresenta marcas de fuligem naparte externa e sinais de desgaste por atrito na parte interna da base dovasilhame.******* O outro vasilhame cerâmico encontrado na área B, identificada como deprocedência local ou regional (neo-brasileira), apresenta característicassemelhantes e, também a mesma datação do vasilhame de cerâmica anteriormente descrito. (Figura 57, 58). Este artefato foi encontrado a 0,30 cm da superfície e foi em parte, reconstituído e levado para o exame de datação pelo processo de termoluminscência ao Laboratório de Vidros e Datação da Faculdadede Tecnologia de São Paulo - FATEC. O resultado do ensaio apontou a idade de540 +/- 75 anos, correspondendo a possíveis datas de fabricação daquele artefato entre 1391 e 1541, sendo esta última data a mais provável.(Relatório de Ensaio, Anexo 1). [Página 147]
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 352
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