Concerto que houve entre Simão Alvares e a viúva Custódia Lourença
Aos cinco dias do mês de setembro de 1617, nesta vila nas pousadas de João Paes estando ai Custódia Lourença viúva e mulher que foi do defunto Henrique da Costa e bem assim Bernardo de Quadros juiz dos órfãos Simão Alvares aqui morador logo foi dito pelo dito Simão Alvares e a dita viúva que eles estavam concertados da maneira seguinte que porquanto o dito Simão Alvares, tinha uma provisão do governador geral que foi dom Francisco de Sousa para que todas as peças do gentio da terra da viagem que ele dito Simão Alvares fez ao Cahaetee que lhe fugiram de seu poder em todo tempo que fossem achadas que fossem suas por virtude da qual tinha alcançado do capitão Balthazar de Seixas Rebello lhe entregasse (...)
[27671] Inventários e Testamentos, volume III, 1920. Publicação oficial do Arquivo do Estado de São Paulo 05/09/1617
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*