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Guaianás
    1 de janeiro de 1956, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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Os índios guaianás, também conhecidos como guaianases (do tupi antigo gûaîanã),[1] foram um agrupamento indígena sul-americano que povoou regiões entre São Paulo de Piratininga e o Uruguai[2] até o final do século XVI.

Maniçoba, "junto de um rio donde embarcam para os carijós". A expressão "carijós" designação os nativos que habitavam o sertão imediato a Piratininga e anterior ao Paraguai, tendo por limites, mais ou menos, no litoral de Cananéia até Laguna, onde começavam os Patos, e no interior as bacias do Tietê e Paranapanema até o Uruguai, porém com os guaranis à margem esquerda do segundo destes rios, no Guaíra.Os autores são concordes em colocar Maniçoba, que Simão de Vasconcelos (1597-1671) chamada Japiassú, nas cercanias da atual cidade de Itú.

Gabriel Soares de Sousa descreveu toda a costa brasileira em seu Notícia do Brasil, publicado em 1587. Na obra, o cronista luso afirma que os guaianás eram vizinhos dos tamoios na região onde seria São Paulo, sendo que a tribo que habitou os planaltos paulistas foi o povo que se autodenominava tupi, conhecidos por seus vizinhos como Tupiniquim. Grandes chefes indígenas como Tibiriçá, Piquerobi e Kaiobi são confundidos com os guaianás, porém são de origem Tupi.

O antropólogo Benedito Antonio Genofre Prezia, em seu artigo Os indígenas do planalto paulista, afirma que "...identificamos dois grupos guaianás que viveram em São Paulo: um no século XVI, próximo culturalmente aos Puri, e um outro, no século XVII, vindo do Paraná, e que era, seguramente, ancestral dos caingangue..."[8] O relevo da obra de Benedito reside, além da extensa pesquisa bibliográfica, especialmente no seu trabalho direto com a população e o convívio com seus descendentes.[9]A autor apresenta ainda, em Os Guaianá de São Paulo: uma contribuição ao debate, a "... hipótese de que em São Paulo, o etnônimo guaianá designou dois grupos distintos, ambos do tronco lingüístico macro-jê: um, ligado a um grupo coletor, vivendo na serra do Mar e que faria parte de um complexo cultural, cujos remanescentes seriam os Puri e Coroado do vale do Paraíba e sudeste de Minas; um outro ligado a um grupo horticultor do Sul, ancestral dos atuais Kaingang".Benedito, ao longo de sua a dissertação de mestrado Os indígenas do planalto paulista - Etnônimos e grupos indígenas nos relatos dos viajantes, cronistas e missionários dos séculos XVI e XVII, nos apresenta vários trabalhos de pesquisa, de diferentes autores, com diferentes pontos de vista, incluindo a discussão de Capistrano de Abreu em Os guaianases de Piratininga e de outros que citam três grupos originários: “os Guaianá propriamente dito, vivendo no planalto; os Guaianá-Tupiniquim, vivendo no litoral sul, até Cananéia e os Guaianá-Muiramomi, que ocupariam o vale do Paraíba até o litoral de Ubatuba".[12][13]Alfred Métraux afirma que, possivelmente, os guaianás que habitavam a região da cidade de São Paulo sabiam falar também a língua tupi antiga, porém que a maioria dos guaianás pertencia a outro tronco linguístico: o macro-jê,[2] com o quê concorda o linguista Aryon Dall‘Igna Rodrigues.[14]





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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

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Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!