'Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado - 01/01/1939 Wildcard SSL Certificates
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Formação Histórica da Nacionalidade Brasileira. Primeiros Povoadores do Brasil (1500-1530) 2ª edição, 1939. J.F. de Almeida Prado
    1939
    Atualizado em 30/10/2025 21:08:21

  
  
  


Mas se não houve engano sobre a sua pessoa (João Ramalho), alcançou de fato notável longevidade. O documento do arquivo de José Bonifácio, concede ao ancião de Baltasar Fernandes vida ainda no ano de 1580!

"A veracidade, porém, desse testamento que nunca ninguém viu no original, nem mesmo frei Gaspar, sofre um rude ataque com a publicação da carta de Thomé de Sousa. Verifica-se que João Ramalho não nasceu em Barcellos como interpretou o frade santista, nem em Boucella ou Vougella freguesia da comarca de Vizeu, como diz a cópia do testamento escrita pelo próprio punho de José Bonifácio e divulgado por Washington Luis". João Ramalho, afirma Thomé de Sousa, era natural do termo de Coimbra, escreveu um historiador. Tendo-se verificado a exatidão do testamento na maior parte dos seus termos, podemos também admitir a data. Deve ter falecido pelo menos perto de nonagenário.

Da abundante prole que deixou, inumerável segundo Tomé de Sousa, só pôde obter Azevedo Marques o nome de 5 filhos, atribuídos a Martira, Bartira, Burtira, ou Mbcy, batizada com o nome de Isabel, filha de Tibiriçá. Foram Beatriz Dias, casado com o português Lopo Dias; Francisco Ramalho, por alcunha o Tamarutaca, casado três vezes, a primeira com a nativa Francisca, e a terceira com outra nativa de nome Justina; da segunda mulher nada se sabe.

Antônio de Macedo casado; Vitório Ramalho, casado, morto pelos Tupiniquins nas imediações de São Paulo; Joana Ramalho, casado com Jorge Ferreira, lóco-tenete em 1556 de Pero Lopes de Sousa em Santo Amaro.

Difere a enumeração de Silva Leme que depois de pacientes buscas em documentos do Brigadeiros Arouche, Conselheiro José Bonifácio de Andrada, Dr. Ricardo Gumbleton Daunt e outros, elevou a descendência conhecida de João Ramalho para 9 filhos, de acordo com o seu testamento:

André Ramalho; Joana Ramalho, casado com Jorge Ferreira; Margarida Ramalho; Victório Ramalho; Antonio de Macedo; Marcos Ramalho; João ou Jordão Ramalho, e Antônia Quaresma.[Páginas 107 e 108]

POVOADORES VICENTINOS

Os mesmos genealogistas consideram o português Antônio Rodrigues contemporâneo e êmulo de Ramalho. São frequentes as alusões dos informantes dos primeiros tempos da povoação de São Vicente, a este povoador, sem contudo trazerem mais pormenores. Pelo que se depreende do depoimento de Diogo Garcia prestado em Sevilha, Ramalho, Gonçalo da Costa e Antonio Rodrigues, pertenceriam talvez ao número dos náufragos citados por Oviedo, salvos nas imediações da ilha dos Porcos. [Página 108]

Torna a aparecer depois dessa data o nome de Antonio Rodrigues, na ocasião da assinatura da sesmaria concedida a Pero de Góes, na fortaleza de Tumiarú, onde se ergueria a futura Ribeira das Naus. Deste homem, diz Silva Leme não ter encontrado referência na lista dos primeiros habitantes de São Paulo, mencionados no documento descoberto pelo Dr. Ricardo Gumbleton.

Outro manuscrito do século 18, de autoria de um filho do Capitão Diogo Gonçalves Moreira, traz a descendência de "Antonio Rodrigues e Antonia Rodrigues, de que precederam Antonio Rodrigues: Pero Rodrigues; Garcia Rodrigues; Isabel Velho". Verificou Silva Leme que esta nomenclatura não confere com os apontamentos do historiador e genealogista do século 18, Pedro Taques. Viveu Antonio Rodrigues com a filha de Pequirobi, maioral de Ururai (?), batizada mais tarde com o nome de Antonia Rodrigues. Da união, segundo Silva Leme, houve outra Antonia Rodrigues, que se casou com o português Antonio Fernandes, e teve 5 filhos enumerados na Genealogia Paulistana.

Os outros povoadores, do documento do Dr. Ricardo Gumbleton, são Pedro Afonso; Gaspar Afonso; Domingos Luiz Grou; Bras Gonçalves e Pedro Dias. Em parte alguma temos informações sobre o modo como vieram ao Brasil. Infere-se que alguns foram certamente contemporâneos de Martim Afonso em São Vicente, mas ignoramos se chegaram com o capitão-mór. [Página 109]

Conseguimos saber tão somente por várias indicações de cartórios, que a maioria teve uniões com nativas das vizinhanças de São Paulo. Assim, Pedro Afonso (dos Gagos e Afonsos das ilhas de Portugal, na opinião de Silva Leme)... "resgatou nos campos de Piratininga uma tapuya que como prisioneira tinha sido reduzida ao cativeiro, e com ela casou".

Gaspar Afonso (irmão ou sobrinho de Pedro Afonso) casou-se com Madalena, filha de Pedro Afonso. Domingos Luis Grou, da família Luis Anes Grou, de Portugal (apud Silva Leme), casou-se com uma nativa conhecida por antonomásia terminada por Guassú, filha do cacique de aldeia de Carapucuiba nas vizinhanças de M´boy.

Bras Gonçalves casou-se com a filha do cacique de Ibirapuera, batizada com o nome de Margarida Fernandes. Quanto a Pedro Dias, último da lista do Dr. Ricardo Gumbleton, achávamos na primeira edição desta obra, que devia ser incluído com restrições no rol dos companheiros de Martim Afonso. [Página 110]

1531 - Martim Afonso de Sousa, de torna viagem, deixa alguns tripulantes da sua armada em São Vicente. Data dessa época a crença de que Pedro Afonso, Gaspar Afonso, Domingos Luís Grou, Bras Gonçalves, Pedro Colaço, Padre Pedro Correa, Jorge Ferreira, Luís de Góes, Jerônimo Rodrigues, Pero Capico, Domingos Leitão, Pero de Góes da Silveira, padre Gonçalo Monteiro, Belchior de Azevedo, João de Prado, Henrique da Cunha, João e Vicente Pires, tenham sido moradores da vila. [Página 127]



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.