Inventários e testamentos, Volumes 11-12. Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Departamento de Artes e Ciências Humanas, Divisão de Arquivo do Estado, 1921 - 01/01/1921
Inventários e testamentos, Volumes 11-12. Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Departamento de Artes e Ciências Humanas, Divisão de Arquivo do Estado, 1921
1921 Atualizado em 24/10/2025 02:18:59
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Inventário de Cornélio de Arzão que mandou fazer o juiz de órfãos da fazenda do defunto Cornélio de Arzão dia 30 de outubro ode 1638 nesta vila de São Paulo
(...) da capitania de São Vicente do Brasil etc. nesta dita vila pelo juiz de órfãos dom Francisco Rendon de Quevedo foi dado o juramento dos Santos Evangelhos a Elvira Rodrigues viúva que ficou do defunto Cornélio de Arzão para que declarasse toda a fazenda que ficou por falecimento de seu marico o defunto Cornélio de Arzão assim bens móveis como de rais e prata e ouro e tudo mais ela tudo prometeu declarar pelo juramento que havia recebido e assinou por ela por não saber assinar seu genro Belchior da Borba, Ambrósio Pereira escrivão que o escrevi.
Título dos filhos herdeiros do defunto
- Maria de idade de 25 anos e pouco mais ou menos - Manuel de idade de 22 anos e pouco mais ou menos - Anna Rodrigues casado com Belchior de Borba[Páginas 549 e 500 do pdf]
Aos oito dias do mês de novembro de 1638 anos o juiz dos órfãos D. Francisco Rendon e os avaliadores Manuel da Cunha e Manuel Alves de Sousa e comigo escrivão viemos á fazenda e sítio de Cornélio de Arzão que tem junto a Boy da banda de além do rio Jerabaty de que fiz este termo eu Ambrósio Pereira escrivão dos órfãos que o escrevi. [Inventários e testamentos, Volumes 11-12. Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, Departamento de Artes e Ciências Humanas, Divisão de Arquivo do Estado, 1921. Páginas 551 e 552 do pdf]
Gente forra que se lançou neste inventário
- Daniel e sua mulher Genebra - Gonçalo e sua mulher Francisca com um filho por nome Luiz rapaz e uma filha por nome Helena já moça.
- Francisco e sua mulher Ursula com um filho por nome Mathias e duas filhas, uma por nome Izabel já moça e outra rapariga por nome Andreza.
- Lucas e sua mulher Luzia com uma filha pequena por nome Estácia e um filho rapaz por nome Miguel.
- João e sua mulher Joanna.
- Martinho casado com uma tapanhuna.
- Loureço e sua mulher Thereza com dois filhos e uma filha, os filhos um por nome Barnabé e outro Salvador e a filha por nome Maria.
- Ubaia com sua mulher Domingas e um filho de peito.
- Ambrosio e sua mulher Francisca.
- Dorothéa com uma criança de peito por nome Thereza; Catharina solteira; Irabe; Faustina; Sabina com uma filha por nome Christina; Potencia com um filho por nome Ventara; Manuel solteiro; José rapaz solteiro; Silvestre; Jorge; Paulo; Francisca negra velha; Catharina rapariga; Martha negra velha.
- Paulo e sua mulher Maria com um filho por nome Barnabé;
- Paire e sua mulher Thereza e uma criança de peito e outra rapariga.
- Abaguere e sua mulher Maria.
-- Irija e um filho rapaz por nome Ignácio.
- Jassa e sua mulher Aramary com suas crianças a saber um rapaz por nome Manuel e outro de peito e uma velha por nome Jassi.
- Cunhambo e sua mulher Paula.
- Alonso e sua mulher Thereza com duas filhas,, uma por nome Juliana e outra por Uraia.
- Jaques e sua mulher Curba com uma filha de peito.
- Morerequa e sua mulher Nhoeru com duas filhas, uma por nome Iria e outra de peito.
- Clara moça com uma criança de peito.
- Baero negro solteiro; Rodrigo solteiro.
- Francisco oe sua mulher Luzia com uma criança.
- Manuel solteiro; Estevão solteiro; Felippe moço solteiro; Luiz rapaz; Luiz negro solteiro; Irairu com um filho moço por nome Bapeary.
- Francisco rapaz; Maruiry rapaz.
- Sabina moça; Rufina; Chrstina; Ignez; Costança; Merencia rapariga; Margarida raparida; Culumytey com sua mulher pagãos.
Dia 9 de novembro ode 1638 nesta fazenda do defunto Cornélio de Arzão eu escrivão dos órfãos citei a Belchior da Borba e a sua mulher, filha e genro defunto para dizerem se queriam herdar nas peças do gentio da terra lançadas neste inventário e por o dito Belchior da Borba e pela dita mulher foi dito que eles não queriam herdar as peças lançadas neste inventário de que fiz este termo para constar Ambrósio Pereira escrivão. [Páginas 562, 563 e 564 do pdf]
Recebi da viúva curadora deste inventário oito pesos e meio que me era a dever neste inventário o qual pagamento me fez João Paes pela dita viúva em 21 de janeiro de 1639. Antonio Vieira.
Confessou Manuel de Arzão filho do defunto Cornélio de Arzão e da viúva Elvira Rodrigues ter recebido da viúva sua mãe Elvira Rodrigues a legítima que lhe coube de seu pai Cornélio de Arzão como maior emancipado que é a quantia de cinquenta e um mil e cento e quatorze réis e lhe deu a dita legítima as coisas seguintes a saber as casas desta vila que estão junto da matriz em vinte e cinco mil réis conforme a avaliação e a ferramenta de carpintaria toda que importou quinze mil réis e a tenda de ferreiro (...) [Página 570 do pdf]
Auto que foi feito do inventário da fazenda que foi achada na casa de Cornélio de Arzão em sua roça
Primeiro dia de abril de 1628 no termo da vila de São Paulo capitania de São Vicente partes do Brasil etc. no termo desta dita vila donde chamam Piratiabae roça e fazenda de Cornélio de Arzão (...)
(...) e sendo aqui nesta dita fazenda á meia noite pouco mais ou menos chegando ás portas da casa do dito Cornélio de Arzão logo o dito meirinho Miguel Ribeiro bateu á porta da dita casa dizendo que da parte da Santa Inquisição lhe abrissem a porta a qual lhe foi aberta pela mulher do dito Cornélio de Arzão, Elvira Rodrigues e juntamento um irmão seu por nome Pero Rodrigues Tenório (...) [Página 593 do pdf]
Termo de avaliadores ajuramentados
E logo no dito dia e mês e ano atrás declarado sendo pela manhã pelo dito juiz foi dado juramento dos Santos Evangelhos sobre a cruz que o dito meirinho traz no peito insignia do Santo Ofício, a Balthazar Gonçalves Malio, e a seu genro Miguel Garcia Carrasco, vizinhos do dito Cornélio de Arzão (...) [Páginas 594 e 595 do pdf]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (1): 09/11/1638 - Inventário de Cornélio de Arzão EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.