Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022 - 18/10/2022
Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022
18 de outubro de 2022, terça-feira Atualizado em 23/10/2025 17:20:02
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1ºI- MARCOS FERNANDES, n. por 1530, foi um dos mais antigos moradores da Capitania de São Vicente, onde se estabeleceu pelos anos de 1553/65, provavelmente casado com ..... DE MEDEIROS, n. em Portugal ou Ilhas, filha ou irmã de Amador de Medeiros (morador na vila de Santos desde o ano de 1553, conforme declarou no pedido de sesmaria em 1571).
Deve ter casado segunda vez, nessa vila, cerca de 1566, c. ......... GONÇALVES, irmã de Baltazar Gonçalves, da governança de São Paulo, e de outros, filhos de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues, povoadores da Capitania (v. nota). Em São Paulo, onde passou a residir, assinou na Câmara termos de ajuntamentos em 1576 e 1581. Nesses anos, com alguns moradores, possuía gado na vila (ACCSP, I, 107, 124 e 125).Em 1579, vindo de uma viagem a regiões do Norte, trouxe da Capitania do Cap. Vasco Fernandes Coutinho traslado da sentença de degredo de um português, documento que entregou à Câmara, a pedido de seu cunhado Gaspar Afonso, procurador do concelho (id., 134).
Casou a terceira vez, por 1572, com MARIA AFONSO, n. pouco depois de1550, filha de povoadores da Capitania, irmã de um dos avós maternos deCustódia Lourenço, casada primeiro com Henrique da Costa e segundavez, cerca de 1617, com o Cap. Mor Calisto da Mota, n. em 1591, governador da Capitania de Itanhaém em 1639.2Poderia ser Marcos Fernandes parente de umas pessoas do apelido “Álvares” e de Bartolomeu Fernandes (Cabral) vizinho em 1583 de Marcos Fernandes, o moço (“Cartas de Datas”, I, 27). Faleceu em 15823 deixando filhos em menoridade, dos quais foi curadorBaltazar Gonçalves, o velho (referido em INV. E TEST., IV, 455).Obteve a viúva Maria Afonso chãos em 1583 e 1592 concedidos pela Câmara (“Cartas de Datas”, I, 25 e 49) e havia comprado do Cap. Domingos Luís Grou cinquenta braças de chãos (Revista da ASBRAP nº 8, p. 150, nota 3). Em 1599 já seria falecida (“Cartas de Datas”, I, 134). Do primeiro matrimônio devem ser filhos, ao menos:1(II)- MARCOS FERNANDES, o moço, já em maioridade e com administrados do gentio em 1578, teria nascido em Portugal ou São Vicente por 1555. A 3 de janeiro de 1579, os moradores de SãoPaulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por nãomandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 (ACCSP, I, 126 e 133).Em 1583, pouco depois da morte do pai, obteve chãos em São Paulo, no caminho da Cruz, de parceria com Baltazar Gonçalves e Brás Gonçalves, todos ditos “irmãos” (RGCSP, I, 4); por esses anos, em assentamentos gerais, eram chamados irmãos os primos ou parentes próximos.Em 1587, compareceu num ajuntamento na Câmara, quando foi tratada a questão da repartição, entre os moradores, dos tupis trazidos do sertão por Domingos Luís Grou, e de outros que viviam dispersos pelo interior e pela vila, ameaçados de serem mortos por tapuias (ACCSP, I, 333).Em 1609, o mencionado Henrique da Costa e Baltazar Gonçalves, o moço, neto de Mestre Bartolomeu Gonçalves e de s/m. Antônia Rodrigues, foram os brancos denunciados na Câmara de apresar índios carijós nômades no Atuahi, ação proibida pelas leis; esses dois homens eram portugueses mas havia também alguns espanhóis envolvidos (ACCSP, II,240). [Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022. Páginas 1, 2 e 3 do pdf]Passou a residir em Santos onde adquiriu chãos dos Padres Jesuítas. Havia casado em São Paulo ou no litoral com MARIA DE AGUIAR e vivia na Conceição (bairro ou vila). Em Santos, a 12 de julho de 1602, o casal vendeu ao Padre Antônio Carrasco, vigário do Convento de Nossa Senhora do Carmo (que se construía) os referidos chãos, com vinte braças craveiras, situados junto à ponte que foi de Bartolomeu Carrasco (RIHGSP, XLIV, p. 269 e 281).Recebeu a 13 de março de 1616, por despacho do Cap. Mor eOuvidor Baltazar de Seixas Rabelo, provisão de meirinho docampo (meirinho do ouvidor) pelos muitos serviços feitos a S.Majestade nestas partes do Brasil (ACCSP, II, 381; INV. ETEST., IV, 113)4.Conforme escreveu Américo de Moura, ainda vivia em 1619.2(II)- MÉCIA FERNANDES C.c. SALVADOR PIRES, da governança eleitade São Paulo – segue.3(II)- ISABEL FERNANDES, n. por 1560, a 1ª mulher de PEDRO NUNES,n. por 1554, fº de Antão Nunes e de s/m. Isabel Botelho (Revistada ASBRAP nº 15, p. 161).II- MÉCIA FERNANDES, n. por 1557 em Portugal ou São Vicente5 C. por 1573c. SALVADOR PIRES, viúvo de Maria Rodrigues (casados por 1563, com geração). Foi Salvador Pires da governança eleita de São Paulo onde serviu os cargos de almotacel em 1562, procurador da vila ao governador da Capitania, no mesmo ano, procurador do concelho em 1563 (ACCSP, I, 10, 16, 18 e 21); em 1572, nomeado auxiliar do mamposteiro dos cativos com João Eanes e Francisco Pires (todos declarados homens honrados e de consciência) juiz ordinário em 1573, vereador em 1578 e 1582 (id., p. 53, 57, 117 e 190); almotacel em 1579, 1583 e 1585 (id., pp. 145, 202 e 284). Faleceu em 1592, segundo Pedro Taques.Havia obtido em 1571, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga, as quais, depois de seu falecimento, foram doadas pela viúva, Mécia Fernandes, e seus herdeiros, ao parente e amigo, Cap. Miguel Aires Maldonado, por um instrumento e carta de doação lavrados em São Paulo, a 15 de maio de 1597, em casas da doadora. Continuou Mécia Fernandes residindo nessa vila e, segundo os autores, faleceu em 1625. Pais de:1(III)- MARIA PIRES, n. por 1574, C.c. BARTOLOMEU BUENO, testamenteiro do sogro, em 1592 (S.L., título Buenos). Entre seus filhos, oCap. Mor AMADOR BUENO, juiz ordinário e de órfãos, em 1639(seu nome lembraria Amador de Medeiros).2(III)- ANA PIRES DE MEDEIROS C. antes de 1597 c. FRANCISCO DE SIQUEIRA, natural de Portugal.3(III)- ISABEL FERNANDES, n. por 1576, C. em 1592 c. HENRIQUE DACUNHA GAGO, n. em 1560, fº de Henrique da Cunha e de s/m.Felipa Gago, naturais de Portugal. São os pais do Cap. HENRIQUEDA CUNHA GAGO, n. em São Paulo em 1593, casado duas vezesem São Paulo (S.L., título Cunhas Gagos).4(III)- CATARINA DE MEDEIROS, creio em menoridade em 1597, C.c. oSargento Mor MATIAS LOPES, natural de Portugal. Entre seus filhos, ANTÔNIO LOPES DE MEDEIROS, ouvidor da Capitania deSão Vicente, em 1659, C.c. CATARINA DE UNHATE, e o SargentoMor MATIAS LOPES C.c. CATARINA DO PRADO (S.L., tít. Pires,II, p. 10).5(III)- SARGENTO MOR SALVADOR PIRES DE MEDEIROS, n. por 1583, C.c. INÊS MONTEIRO DE ALVARENGA, irmã do Sargento Mor Antônio Pedroso de Alvarenga e outros (S.L., tít. Alvarengas). Exerceu em São Paulo os cargos de juiz ordinário em 1611 e 1620 (ACCSP, II, 283 e 423). São tetravós de SANTO ANTÔNIO DE SANTANA GALVÃO, O.F.M. [Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022. Página 3 do pdf]6(III)- CAP. JOÃO PIRES, cognominado “o Protetor dos Jesuítas”. Emmenoridade em 1597, casado alguns anos depois com MÉCIARODRIGUES, fª do Cap. Garcia Rodrigues Velho (irmão do Cap.Francisco Rodrigues Velho, provedor dos quintos reais de Sua Majestade) e de s/m. Catarina Dias, por esta, neta de DomingosDias, natural de Portugal, e de s/m. Mariana de Chaves, n. por1543 em Portugal, por esta, bisneta de Manuel de Chaves, n. em1514 em Moreiras, Portugal, casado por 1540 e vindo para SãoVicente em 1549, provavelmente viúvo, ordenando-se padre jesuíta em 1562 (S.L., tít. Dias Chaves).Faleceu Mécia Rodrigues com testamento, aberto a 18 de outubrode 1668 pelo juiz ordinário e de órfãos, Cap. Francisco Dias Velho, e foi inventariada em São Paulo. Dispôs quinze missas: aoSantíssimo Sacramento, a Nossa Senhora do Carmo, da Conceição e ...... .Houve no inventário um requerimento, com justificação dos herdeiros ao juiz de órfãos, tratando da questão de legitimidade deheranças, para a exclusão de alguns netos não legítimos,“porquanto eram muito nobres por seus Paes e avós e conformeo direito e a lei de Sua Magestade os filhos naturaes não podiamsucceder nas heranças de seus paes ainda que não tivessem herdeiros forçados descendentes nem ascendentes e no tocante aoremanescente da terça que lhe deixou assim também não podemter parte por serem obrigadas as ditas terças de marido e mulherassim pelas leis como pela escritura as doações que fizeram osditos defuntos” etc.Ouvidas as partes e seus procuradores, deu o despacho o juizFrancisco Dias Velho, em São Paulo, a 3 de novembro de 1668,com provisão do requerido pelos herdeiros (INV. E TEST., XVII,115, 136 e 138).Somaram no inventário os bens líquidos, com os dotes, poucomais de 1:300$000 e reuniram-se cerca de cinquenta e sete administrados.7(III)- CUSTÓDIA FERNANDES, mencionada por Silva Leme.8(III)- ANTÔNIO PIRES, falecido solteiro (id.).Do segundo matrimônio de Marcos Fernandes c. ..... Gonçalves devem ser filhos, ao menos:4(II)- ISABEL GONÇALVES, n. por 1567, C. em 1583 c. JOÃO MESSERGIGANTE (v, Revista da ASBRAP nº 7, p. 215). Entre seus filhoso Cap. JOÃO MISSEL GIGANTE (n. por 1590) juiz ordinário e deórfãos em Parnaíba, em 1633 e 1635; conforme declarou em1638, era “filho e neto de povoadores e conquistadores desta dita capitania e outrossim casado com filha de povoadores e conquistador desta dita capitania” (“Sesm.”, I, 265). Em Parnaíba,instituiu o Cap. João Missel uma ermida em louvor a Santo Antônio.5(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1569, falecido com testamento, a 10 de janeiro de 1615, em pousadas de Mécia Fernandes,viúva de Salvador Pires. Foi casado duas vezes, a segunda comINÊS CONQUEIRO, que recebeu em dote de seu pai Cap. GasparConqueiro uma légua de terras. No testamento, escrito por seucunhado Jorge Rodrigues Velho e assinado pelo testador, dispôsmissas em louvor às Cinco Chagas de Cristo, à Virgem do Rosário, ao Anjo da Guarda, ao Glorioso São Miguel, ao Santo do seunome e a Todos os Santos.Sem geração do segundo casamento. Teve do primeiro a filhaJOANA VAZ casada com LUÍS DELGADO. Recebeu a viúva quatroadministrados, pelo testamento (INV. E TEST., V, 67).6(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1571, C. antes de 1600 c. MARIA DELGADO, n. por 1575 - 2º.Da terceira mulher, Maria Afonso, teve Marcos Fernandes:7(II)- CAP. SIMÃO ÁLVARES MARTINS, n. por 1573, C. antes de 1598 c.MARIA LUÍS GROU, fª do Cap. Domingos Luís Grou e de s/m.Maria da Peña (n. por 1540) por esta, neta de Antônio da Peña ede s/m. Francisca de Góis, povoadores da Capitania de São Vicente. Foi membro da Câmara de São Paulo e juiz ordinário em1627. Comandou importantes entradas ao sertão (Revista da ASBRAP nº 8, p. 170).8(II)- PEDRO ÁLVARES (MARTINS) n. por 1574, C. por 1594 c. ANAFAREL, fª de Francisco Farel e de s/m. Beatriz Camacho (Revistada ASBRAP nº 8, p. 172, e nº 13, p. 193).Serviu o cargo de almotacel em 1598, sendo dito “o moço” emdistinção a Pedro Álvares, o velho (Pedro Álvares Cabral) juizordinário em 1588 e 1592 (ACCSP, I, 399 e 437; II, 46).Faleceu com testamento em 1609 (INV. E TEST., II, 381). Umdos curadores dos órfãos, Francisco Rodrigues Sarzedas, português, era casado com Isabel Pedroso, fª do referido Pedro ÁlvaresCabral, natural dos Açores, fato que indica próximo parentescode Pedro Álvares, o moço, com essas pessoas. [Páginas 4, 5 e 6 do pdf]9(II)- MARIA AFONSO, C. antes de 1600 c. SEBASTIÃO FERNANDESCAMACHO, o velho, juiz ordinário em 1628 e 1643, sobrinho deAna Camacho, mulher de Domingos Luís, o Carvoeiro (Revistada ASBRAP nº 13, p. 190).10(II)- FRANCISCA ÁLVARES MARTINS, n. por 1578, C. em 1594 c. ANTÔNIO DEL ZORO, n. em 1561; C. 2ª vez cerca de 1604, c. HENRYBARUEL, natural da Inglaterra, e a 3ª vez, antes de 1610, c. SIMÃO JORGE VELHO; são avós do Mestre de Campo DOMINGOSJORGE VELHO.11(II)- CATARINA ÁLVARES, n. cerca de 1581, C. antes de 1600 c. JOÃOMORZILHO, natural de Portugal, falecido no sertão em 1615. Casou 2ª vez c. JOÃO GOMES SARDINHA (Revista da ASBRAP nº 8,p. 174).2ºII- BRÁS GONÇALVES, n. por 1571, C. antes de 1600 c. MARIA DELGADO, n.por 1575, morador em São Paulo. Já era falecido em 1622, segundo o inventário de seu genro Antônio Cubas de Macedo. Transferiu-se a viúva anos depois para a vila de Taubaté, onde faleceu com testamento e codicilo, abertos a 9 de junho de 1657 pelo vigário (?) ..... Coutinho e pelo escrivão João Veloso.Determinou o sepultamento na matriz de São Francisco, acompanhado seu corpo pelo padre vigário, com a cruz, e dispôs por sua alma cinco missas a Nossa Senhora da Conceição e uma ao Anjo da Guarda. Menciona três administrados do gentio carijó e dois mamelucos; nomeou testamenteiro o genro José de Paris. Escreveu e assinou o testamento, a rogo, Francisco Ribeiro Banhos, com seis testemunhas, e o codicilo Bartolomeu Nogueira,com quatro testemunhas. Foi o inventário aberto pelo juiz ordinário e dos órfãos João Ribeiro de Lara, com o escrivão Jerônimo Galan, no sítio e pousadas do referido José deParis, do lugar de Piracangagua. Pais de (pela ordem do termo):1(III)- PEDRO GONÇALVES DELGADO – segue.2(III)- MARCOS FERNANDES DELGADO.3(III)- ASCENSA GONÇALVES, que deve ser a casada com DOMINGOSBATISTA, tendo o filho SIMÃO BATISTA, neto da testadora.4(III)- ANTÔNIA GONÇALVES C.c. ANTÔNIO CUBAS DE MACEDO - 3º.5(III)- ISABEL FERNANDES C.c. JOSÉ DE PARIS - 4º. [Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022. Página 7 do pdf]Casou a viúva em São Paulo a ..... de maio de 1638 c. GASPAR DE MEDEIROS, natural do Rio de Janeiro, fº de Bento de Medeiros e de s/m. Isabel deParis, segundo Carlos Rheingantz (PFRJ, II, 579).Do primeiro casamento teve:1(IV)- FRANCISCA, n. em 1618.2(IV)- MARIA, n. em 1620.3(IV)- ANTÔNIO, n. em 1622.4ºIII- ISABEL FERNANDES, n. por 1610, C. por 1637 c. JOSÉ DE PARIS, n. por1607, fº de José de Paris (falecido em 1617) e de s/m. Maria da Cunha, esta filha de Henrique da Cunha e de s/m. Felipa Gago (S.L., 5º, p. 3; retifique-se João para José de Paris – INV. E TEST., V, p. 217).Faleceu José de Paris em Taubaté, com testamento, e foi inventariado nessa vila em 1659. Possuía umas terras com meia légua de testada por meialégua de sertão, ao rumo noroeste, rio acima de “tietepuera”, outra sortede terras com duzentas braças de testada por oitocentas de sertão na paragem de “piracangagua”, carta de trinta braças de chãos em quadra, naquinta rua. Arrolaram-se vinte e quatro administrados. No testamento, escrito por Miguel Fernandes Edra, dispôs como católico e pediu seu sepultamento na matriz de São Francisco. Nomeou testamenteira sua mulher(AHMFG).Pais de (as idades pouco mais ou menos):1(IV)- BRÁS GONÇALVES MARTINS, com 20 anos de idade.2(IV)- JOSÉ DE PARIS, com 15 anos de idade.3(IV)- MARIA DA CUNHA, com 11 anos de idade.Nota:I- MESTRE BARTOLOMEU GONÇALVES, n. em Portugal por 1505, veio para São Vicenteem serviço real, trazido por Martim Afonso de Sousa na esquadra de 1532, e durante mais de vinte anos serviu aos Capitães e Justiças e assim ao povo no ofício demestre ferreiro. Foi em Santos grande sesmeiro e agricultor.Teria casado em Portugal, por 1530, com ANTÔNIA RODRIGUES, ou em São Vicente,por 1537/38, quando se iniciou o estabelecimento das famílias dos povoadores e demulheres européias na Capitania.Foi mencionado, com sua mulher, Antônia Rodrigues, pelo filho Baltazar Gonçalves, qualificado testemunha nos processos “Informativo de São Paulo, ano de 1622”.e “Apostólico de São Paulo, anos de 1627/28”, relativos à beatificação do Padre José de Anchieta.Faleceu Mestre Bartolomeu cerca de 1556/57 e foi inventariado em Santos (“Povoadores de São Paulo – Mestre Bartolomeu Gonçalves – adendas às primeiras gerações” – artigo a ser publicado na revista da ASBRAP).Pais de:1(II)- APOLÔNIA VAZ, n. por 1539, C.c. RODRIGO ÁLVARES, mestre de navios, esegunda vez c. ANTÔNIO GONÇALVES DOS QUINTOS, grande sesmeiro no litoral, que instituiu herdeira de seus bens a Ordem do Carmo.2(II)- MARIA GONÇALVES, n. por 1541, C.c. AFONSO SARDINHA. Foram os fundadores da capela de Nossa Senhora da Graça, no Convento de Santo Inácio,em São Paulo, com doação de patrimônio.3(II)- BALTAZAR GONÇALVES, n. em 1540/44, membro da Câmara de São Paulo,C.c. MARIA ALVES. Em 1623, no “Instrumento de Abonação”, requerido pelo Cap. Vasco da Mota e seus irmãos ao Rei D. Filipe III, depôs com oitotestemunhas, todas declaradas “pessoas antigas, nobres e qualificadas fidedignas”.4(II)- BEATRIZ GONÇALVES, n. por 1543, C.c. SEBASTIÃO FERNANDES FREIRE,mestre de açúcar.5(II)- BRÁS GONÇALVES, n. por 1545, almotacel em 1576, genro de Fernão Álvares, que lhe doou terras em São Paulo.6(II)- (?) DOMINGOS GONÇALVES, n. por 1547, que deve ser o almotacel de SãoPaulo, em 1583 (em estudo).7(II)- ............... GONÇALVES, n. por 1549, C. por 1565 c. JOÃO PIRES, o ruivo, alcaide em 1560, com dois filhos de tenra idade, em 1569.8(II)- .............. GONÇALVES, n. por 1551, C. por 1566 c. MARCOS FERNANDES, ovelho, viúvo de ............... Medeiros.9(II)- VITÓRIA GONÇALVES, n. por 1553, C.c. ANDRÉ RIBEIRO. [Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 16, Povoadores de São Paulo - Marcos Fernandes, velho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 18.10.2022. Página 10 do pdf]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (13): 01/01/1530 - *Nascimento de Marcos Fernandes 01/01/1540 - *Casamento de Rodrigo Alvares e Catarina Ramalho 01/01/1553 - *Amador de Medeiros chega á Capitania de São Vicente 01/01/1564 - *Nascimento de Maria Pires, filha de Salvador e Mécla-Açu 01/01/1566 - *Segundo casamento de Marcos Fernandes 01/01/1571 - *Salvador Pires obteve, de parceria com Amador de Medeiros, umas terras de cultura, com matos e capoeiras, na região do Ipiranga 01/01/1573 - *Salvador Pires 03/01/1579 - Os moradores de São Paulo Pedro Dias, Domingos Luís, o Carvoeiro, Manuel Fernandes, genro de Lopo Dias, Antônio Gonçalves, Baltazar Gonçalves, Marcos Fernandes, o moço, e Domingos Fernandes, por não mandarem administrados ao conserto de uma ponte, foram multados em 1$400 01/07/1583 - “Tres irmãos convém saber o dito Baltazar Gonçalves e Braz Gonçalves e Marcos Fernandes...” Pediram terras vizinhas a Bartolomeu Fernandes, na rua que vai para a Cruz 15/05/1597 - Doação 12/07/1602 - O casal vendeu ao Padre Antônio Carrasco, vigário do Convento de Nossa Senhora do Carmo (que se construía) os referidos chãos, com vinte braças craveiras, situados junto à ponte que foi de Bartolomeu Carrasco 09/06/1657 - Aberto o testamento de Maria Delgado 18/10/2022 - Casamento* EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.