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Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho (data da consulta)
    10 de outubro de 2022, segunda-feira
    Atualizado em 23/10/2025 17:29:26

    
    
    


A ss 1º I- PAULO DE PROENÇA, n. em Portugal, teria vindo casado ou viúvo para a Capitania de S. Vicente e se estabeleceu em Santo André da Borda do Campo. Na câmara dessa vila exerceu os cargos de juiz ordinário em 1555 e de almotacel em 1556 (Atas da Câmara da Vila de Santo André, I, 269/283 e 291).

Casou 2ª vez em Santos, em 1557, conforme escreveu Pedro Taques, com ISABEL CUBAS, filha do Cap. Mor Brás Cubas, cavaleiro fidalgo da Casa de El Rei.

Alguns anos depois, segundo escritura lavrada nessa vila, doou o casal a seu pai e sogro Brás Cubas uma sorte de terras situada na rua da Cruz (Ordem do Carmo, ANRJ). Faleceram Paulo de Proença e sua 2ª mulher em datas não mencionadas pelos autores.

Do 1º matrimônio seria filho, ao menos:

1 (II)- CAP. MOR ANTÔNIO DE PROENÇA, n. em Portugal por 1540, juiz ordinário em 1589, C.c. ANA RODRIGUES, inventariada em Santos pouco antes de 1628 – segue. Do 2º matrimônio, ao menos:

2 (II)- ISABEL DE PROENÇA VARELA, n. em Santos por volta de 1563, C.c. JOÃO DE ABREU.

27402Segue no ss 2º. [Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 10.10.2022. Página 1 do pdf]

3 (II)- PAULO DE PROENÇA VARELA (filho ou neto?) C. por 1606 c. INOCÊNCIA DÓRIA1, n. por 1590, fª de Domingos Rodrigues Marinho (n. em Portugal por 1565) e de s/m. Maria Dória (n. por 1570), moradores em Santos e já falecidos em 1632; n.m. de (?) Jácome Lopes, natural de Portugal, estabelecido na Capitania em 1559 (“Sesmarias”, I, 59) juiz ordinário em Santos em 1589 e1599 (Ordem do Carmo, ANRJ) e de s/m. Isabel (ou Inocência) Dória, filha ou irmã de Jácome Dória, vindo para S. Vicente com um grupo de genoveses, por volta de 1539.

II- CAP. MOR ANTÔNIO DE PROENÇA, n. em Portugal por 1540, C. em Santos por 1563 c. ANA RODRIGUES (Ordem do Carmo, ANRJ) n. por 1548. Nada se sabe, com certeza, a respeito de seu parentesco em Santos com povoadores do apelido Gonçalves. Segundo os autores, exerceu de 1580 a 1583 o cargo de capitão mor e loco-tenente do donatário de S. Vicente. Foi juizordinário em Santos em 1585 e 1589, comparecendo nesse ano e no ano seguinte como testemunha das escrituras de doação de terras e outros bens que fez o Cap. Mor Brás Cubas aos Padres do Carmo, para a instituição da sua igreja (RIHGSP, XLIV, 239, 253 e 255).

Segundo os autores, possuiu navio que fazia transportes entre o Brasil e Angola e já era falecido em 1592 (sua morte referida no testamento do Cap. Afonso Sardinha). Casou a viúva com o Cap. Mor Pedro Cubas (irmão de Isabel Cubas) “moço da Câmara de El Rei”2, que exerceu os cargos de provedor da fazenda real e alcaide mor, de 1592 em diante, ouvidor geral em Santos em 1601 e loco-tenente do donatário, de 1605 a 1607 (falecido o Cap. Mor Pedro Cubas, sem geração, em 1628) Faleceu Ana Rodrigues antes de 1628, sendo o inventário aberto em Santos, com a sentença dada pelo juiz Diogo Mendes de Estrada (Ordemdo Carmo, ANRJ).Pais de, ao menos:

1 (III)- ANTÔNIO GONÇALVES DE PROENÇA, n. por 1564, foi morador em Santos e, em 1592, possuía um navio em trânsito de Angola para o Brasil (segundo o testamento do Cap. Afonso Sardinha, escrito a 13 de novembro de 1592, em S. Paulo); por herança do pai estaria continuando com os negócios de navio. [Página 2 do pdf]

O Cap. Afonso Sardinha referiu-se a ele como “seu cunhado” (devedor de 100$000). Tinha esse capitão, além de muitos parentes afins, irmã e sobrinho, como se vê do seu testamento (em certos termos eram também chamados cunhados os primos afins ou os consortes dos primos).

2(III)- (?) RAFAEL DE PROENÇA, n. por 1570, mencionado pelos autores, seguiu na bandeira do Cap. Nicolau Barreto, em 1602.

3(III)- PAULO DE PROENÇA VARELA, n. por 1575, que a 20 de julho de 1629, em Santos, assinou uma escritura de composição amigável com os Religiosos de Nossa Senhora do Carmo, sobre a partilha de alguns bens que lhe cabiam por morte de seu padrasto Pedro Cubas. Havia feito o Cap. Mor Pedro Cubas testamento, a 17 de setembro de 1628, instituindo a mencionada Ordem herdeira de todos seus bens. Aparece Paulo de Proença Varela nesses anos como procurador bastante de sua mulher JUSTINA FARIA (Ordem do Carmo, ANRJ).

ss 2ºII- ISABEL DE PROENÇA VARELA, n. em Santos por 1563, C. cerca de 1583 c.JOÃO DE ABREU, n. na Ilha Terceira por 1552, vindo para S. Vicente poucoantes de 1575 (“Sesmarias”, I, 22 e 24). Nesse ano, segundo os autores,seguiu com o Cap. Mor Jerônimo Leitão nas guerras do Rio de Janeiro.Em 1591, assinou escritura de contrato, obrigação e demarcação de terrascom o Cap. Mor Brás Cubas (Ordem do Carmo, ANRJ) e, no ano seguinte,servia o cargo de provedor dos defuntos e ausentes (RIHGSP, XLIV, 288).Teve, em 1595, provisão de almoxarife das Capitanias de S. Vicentee Santo Amaro, cargo que ainda exercia em 1601 (id., 270).Lutou contra piratas de várias procedências e índios rebelados e obteve com Diogo de Onhate, em 1608, sesmaria em S. Sebastião (“Sesmarias”, I, 23 e 24). Parece que ainda vivia em 1628 (id., 268).Pais de, ao menos (S.L., VI, 181):

1 (III)- ISABEL DE PROENÇA, n. por 1585, C. por 1603 c. o Cap. BALTAZAR FERNANDES, viúvo, fº de Manuel Fernandes (Ramos) natural de Portugal (juiz ordinário em 1575 e ouvidor eclesiástico em1587) e de s/m. Susana Dias, n. em 1552 (casal com dezessete filhos, nascidos entre os anos de 1568 e 1594).

A 7 de setembro de 1626, conforme escritura lavrada em Santos, comprou Baltazar Fernandes de seu tio Cap. Pedro Cubas, pelo valor de 100$000, uma área com quatro casas e quintal, cercada de pedra, que obteve por herança de seu pai Brás Cubas (RIHGSP, XLIV, 267).

Tiveram doze filhos, nascidos creio entre os anos de 1604 e 1627.

2 (III)- PAULO DE PROENÇA DE ABREU, n. por 1592, C. em Parnaíba c. BENTA DIAS FERNANDES, n. por 1590, viúva de Antônio Furtado de Vasconcelos, falecido nessa vila em 1628 (INV. E TEST., VII, 5 e 25); C. 2ª vez c. Maria Bicudo de Brito (S.L., VI, 181 e 348).

Foi juiz ordinário em Parnaíba em 1637, 1646 e 1652. Em 1658, comprou de seu cunhado Cap. Baltazar Fernandes casas e moinho, bens herdados de sua irmã Benta Dias Fernandes, que não teve geração (DAESP).

Faleceu em 1676 e deixou seis filhos, creio nascidos depois de 1653.

3 (III)- CAP. BARTOLOMEU SIMÕES DE ABREU, n. por 1595, C. a 29 de janeiro de 1636 c. ISABEL PAIS DA SILVA (S.L., II, 465). B

ss 1º

I- CAP. ANTÔNIO DE PROENÇA, n. em Portugal por 1545, veio para a Capitania de S. Vicente em data não mencionada pelos autores e C. em Santos antes de 1572 c. MARIA CASTANHO, n. em Lisboa por 1552, que passou a S. Vicente com uma irmã, por volta de 1570, filhas do Cap. Mor Antônio Rodrigues de Almeida (governador e ouvidor da Capitania de Santo Amaro, em 1557) e de s/m. Maria Castanho (n. por 1534).

Segundo os autores, foi em 1575 à guerra de Cabo Frio com o Cap. Mor Jerônimo Leitão (fato referido por sua mulher, em depoimento no processo de beatificação do Padre José de Anchieta, em 1627).

A 2 de março de 1581, em Santos, recebeu do referido capitão mor provisão para o cargo de meirinho do campo da Capitania de S. Vicente, com João Maciel, nomeado escrivão do campo, ambos declarados pessoas de confiança e suficientes (ACCSP, I, 204); a 3 de julho já morava em S. Paulo (id., 180).

Exerceu nessa vila os cargos de juiz ordinário do pelouro em 1582 e1587, vereador em 1584, 1585 (interino) 1590 (interino) 1591, 1593 e1597, almotacel em 1585 (I, 263) juiz dos índios em 1600 (II, 72) e deputado, com José de Camargo, ao registro de peças em 1603 (id., 132).Havia obtido da câmara, em 1583, datas de chãos no caminho da Cruz, em direção do Ipiranga, para casas e quintal (“Reg.”, I, 1). [p. 177, 178]

Não traz sua assinatura a ata de 20 de setembro de 1592, lavrada contra a provisão do Cap. Mor Jorge Correia que determinava a entrega das aldeias indígenas à administração dos padres jesuítas (ACCSP, I, 446); seria pela causa dos jesuítas. Nas atas assinava sempre – Ant de Proença – (fac-símiles da assinatura em ACCSP, I, 483 e II, 21).

Com o título de moço da Câmara do infante Dom Luís, teve, a 15 deoutubro de 1599, provisão de capitão a cavalo do distrito de S. Paulo, pormandado do governador geral D. Francisco de Sousa (“Reg.”, I, 109) e foinomeado a 15 de maio de 1602 pelo mesmo governador para o posto decapitão da vila de S. Paulo, em ausência do Cap. Diogo (ou Pedro ?) Ariasde Aguirre (id., 132).A 7 de abril de 1601, reunido com os oficiais da câmara, deu o Ouvidor Geral Luís da Almada juramento dos Santos Evangelhos a Antôniode Proença e a Baltazar Gonçalves, o velho (pessoa da governança) – paraque eles como velhos e antigos na terra fizessem ambos e cada um pelobem da terra assim como se fez até aqui como demais que o dito ouvidortem praticado na outra câmara -.Recebeu Antônio de Proença, nessa data, nomeação de auditor eouvidor, estabelecido em S. Paulo, com alçada em toda a Capitania de S.Vicente (RIHGSP, I, 119 e 130) e, a 7 de julho do mesmo ano, apresentouà câmara a respectiva provisão (ACCSP, II, 92 e 95).Baltazar Gonçalves, o 2º juramentado (creio suplente do cargo) havia exercido de 1590 a 1592 o ofício de escrivão do campo de toda a Capitania de S. Vicente (nomeado pela sua boa consciência e saber) conformeprovisão do Cap. Mor Jerônimo Leitão, a 4 de maio de 1590 (RGCSP, I,22, 59). Segundo os autores, Antônio de Proença teve sua fazenda com terras de cultura e campos de criação (ACCSP, I, 335) e, em 1593, registroumarca de gado na câmara (RGCSP, I, 68). Faleceu com testamento em1605 (inexistente o inventário no acervo do DAESP).

Sua mulher lhe sobreviveu por muitos anos e depôs, como testemunha, nos processos de beatificação do Padre José de Anchieta, em 1622 e1627: Esteve o Padre José de Anchieta presente ao seu casamento. Conheceu-o e tratou com ele assim na vila de Santos como na de S. Paulo pormais de vinte anos; foi seu diretor espiritual. Previu-lhe a cura de grave enfermidade e o retorno bem sucedido de seu marido Antônio de Proença deviagens aos Patos e ao Cabo Frio, a quem havia dado um relicário de marfim. Com uma cruz de relíquias livrou-a da morte numa ocasião de parto.Hospedando-se o Padre Anchieta em sua casa com o Padre João Batista,após a leitura de um evangelho, Antônio de Proença, doente, havia dias,recobrou plena saúde (Processos Informativo e Remissorial de S. Paulo,anos de 1622 e 1627, para a beatificação do Padre José de Anchieta). [Página 5 do pdf]

Tiveram cinco filhos, com descendência amplamente descrita por Pedro Taques e Silva Leme:

1 (II)- FRANCISCO DE PROENÇA C.c. ISABEL RIBEIRO – segue.
2 (II)- ANA DE PROENÇA C.c. PEDRO TAQUES, juiz de órfãos em 1609.
3 (II)- CATARINA DE ALMEIDA C.c. ANTÔNIO CASTANHO DA SILVA.
4 (II)- ISABEL DE PROENÇA C.c. o CAP. FRANCISCO VAZ COELHO, juiz
ordinário em 1604 e 1615.
5 (II)- MARIA DE ALMEIDA C.c. JOÃO LOPES DE LEDESMA.

II- FRANCISCO DE PROENÇA, n. por 1572, C. cerca de 1608 c. ISABEL RIBEIRO (n.por 1592) e 2ª vez por 1623 c. MÉCIA NUNES BICUDO, irmã de Vicente Anes Bicudo, juiz ordinário e de órfãos em Parnaíba em 1645 e 1646 (INV. E TEST., XXIX), 48). Foi da governança de S. Paulo onde serviu os cargos de juiz ordinário em 1609 e 1619, vereador em 1636 (ACCSP, II,227 e 401; IV, 283) e alferes da vila em 1609 (RGCSP, I, 209).



Faleceu sua 2ª mulher em 1631, com testamento, escrito e assinado a rogo pelo Padre Francisco Jorge3.Fez disposições pias e determinou ser enterrada na igreja matriz, na sepultura de seu pai Vicente Bicudo,com o acompanhamento da bandeira da Misericórdia; por sua alma encomendou um ofício de nove lições e quatorze missas. No inventário, entre os bens, avaliaram-se casas na vila, sítio e gado, e arrolaram-se oitenta edois administrados do gentio (INV. E TEST., VIII, 289).

Faleceu Francisco de Proença em 1638, com testamento, em que determinou ser enterrado em hábito do Carmo, no colégio dos jesuítas, na sepultura de seu pai, com o acompanhamento da Irmandade da Misericórdia, e por sua alma e outras sete intenções dispôs cerca de cento e onze missas. Legou a metade da terça à sua filha Ana de Proença, casada com Salvador Pires de Medeiros, nomeado testamenteiro.

No inventário declararam-se casas de taipa de pilão na vila, uma légua de terras em Caucaia, onde lavrava, gados vacum e ovino, além do serviço de cinqüenta e oito administrados do gentio (INV. E TEST., XI, 421). Teve do 1º matrimônio um único filho:

1 (III)- JOÃO RIBEIRO DE PROENÇA, n. em 1609, C. na Sé a ...... de agosto de 1639 c. PAULA MOREIRA. [Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 10.10.2022. Página 6 do pdf]

Do 2º uma única filha:

2 (III)- ANA DE PROENÇA, n. cerca de 1625, C. na Sé a 5 de julho de 1638 c. SALVADOR PIRES DE MEDEIROS, n. por 1610, fº do Sargento Mor Salvador Pires de Medeiros e de s/m. Inês Monteiro de Alvarenga. Faleceu em 1644, sem testamento, e foi inventariada em S.Paulo; declararam-se casas na vila, o sítio de sua residência, gados, terras em Juquerí, sesmaria de meia légua e trinta oito administrados do gentio. Entre os credores, aparece Alberto Pires, irmão do viúvo. Justificou Salvador Pires em S. Paulo, por volta de 1645, a posse de uns chãos, recebidos em dote do sogro Francisco de Proença, que também os recebera em dote pelo seu casamento com Mécia Nunes Bicudo (DAESP). Depois dessa data, passou Salvador Pires de Medeiros a residir na vila de Taubaté, onde teve o posto de capitão e serviu o cargo de juiz ordinário e de órfãos em 1655 (AHMFG).

Faleceu em 1677, e foi inventariado em Taubaté (inventário inexistente no AHMFG). Teria casado 2ª vez nessa vila (títuloPires). Pais de:1 (IV)- INÊS MONTEIRO DE ALVARENGA, n. em S. Paulo em1640, C. em Taubaté c. JOÃO DE AZEREDO COUTINHO,natural do Rio de Janeiro, juiz ordinário em 1661 (AHMFG); com geração.2 (IV)- ANA DE PROENÇA, n. em 1641, C. em Taubaté comLOURENÇO DA VEIGA, fº de Jerônimo da Veiga (n. em1581) e de s/m. Maria da Cunha; n.p. de Belchior daCosta da Veiga, natural de Portugal, e de s/m. EstáciaAntunes (irmã do Cap. Manuel Antunes, preposto dodonatário de S. Vicente); n.m. de João Gago da Cunha(n. em 1572) e de s/m. Catarina do Prado; são os pais doCap. Lourenço da Veiga da Costa, C.c. Marina Fragoso.3 (IV)- SALVADOR PIRES MONTEIRO, n. em 1643, C.c. CUSTÓDIA MOREIRA.4( IV)- MÉCIA BICUDO, n. em 1644, C.c. o Cap. FRANCISCOÁLVARES CORREIA – segue.5 (IV)- ANTÃO PIRES DE MEDEIROS, creio filho de um segundocasamento do Capitão Salvador Pires de Medeiros. No [Revista da ASBRAP nº 10. Genealogia Paulistana - Título Proenças (Adendas às primeiras gerações). H. V. Castro Coelho, consultado em 10.10.2022. Página 7 do pdf]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (11):
01/01/1552 - *Nascimento de Suzana Dias
01/01/1557 - *Casamento de Isabel Cubas c/ Paulo de Proença em Santos
01/01/1563 - *Nascimento de Isabel de Proença Varella, filha de Paulo de Proença e Isabel Cubas
01/01/1575 - *Nascimento de Paulo de Proença Varela, em Santos
01/01/1583 - *Casamento de João de Abreu e Isabel de Proença Varella
01/01/1609 - *Nascimento de João Ribeiro de Proença
07/09/1626 - Comprou Baltazar Fernandes de seu tio Cap. Pedro Cubas, pelo valor de 100$000, uma área com quatro casas e quintal
01/01/1628 - *Falecimento
20/07/1629 - Paulo de Proença Varela (n.1575) assinou uma escritura de composição amigável com os Religiosos de Nossa Senhora do Carmo, sobre a partilha de alguns bens que lhe cabiam por morte de seu padrasto Pedro Cubas
23/12/1631 - *Falecimento
01/01/1658 - *O moinho de maior importância na vila de Parnaíba, pertencente a Balthazar Fernandes, foi comprado por seu cunhado Paulo de Proença de Abreu, juntamente com a fazenda de trigo, por apenas 350$000, ou seja, um décimo do valor de um engenho de médio
EMERSON

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.