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Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022
    8 de outubro de 2022, sábado
    Atualizado em 23/10/2025 17:20:00

  
  
  


§ 1º I- BARTOLOMEU CAMACHO, n. em Portugal ou nas Ilhas cerca de 1500, foi mencionado pelos autores como um dos povoadores da Capitania de S. Vicente, onde teria se estabelecido depois do ano de 1540, com a família.Deixou geração de dois casamentos realizados em torno dos anos de 1526 e 1533.

Ignoram-se informações a seu respeito por motivo da perda de numerosos registros cartorários, documentos das Câmaras e de outras instituições, relativos ao primeiro século das vilas de S. Vicente e Santos. Nos arquivos das Ordens de Nossa Senhora do Carmo e de São Bento encontram-se salvos em traslados numerosos documentos desse século.

Somente os descendentes figuram na documentação conhecida; talvez o progenitor tivesse o nome com variantes ou o “Camacho” fosse a revivescência de um apelido avoengo entre os herdeiros. Da primeira mulher, n. por 1510, teve ao menos:

1 (II)- BARTOLOMEU CAMACHO (filho ou neto) que passou a residir na vila de S. Paulo. Em maio de 1580, foi uma das vinte e três pessoas que subscreveram, com os camaristas, um requerimento ao ouvidor, Domingos Gonçalves da Costa, tratando da questão docomparecimento dos moradores de serra acima às citações no juízo de Santos. Lavrada a respectiva ata, assinou o nome, sem abreviaturas, Bartolomeu Camacho (Livro 3º, AHMSP) nome impresso na edição das atas, por erro paleográfico, Bartolomeu Ramalho (ACCSP, I, 164). A 7 de abril de 1601, na Câmara, figurou o nome de Bartolomeu Camacho (talvez o mesmo) numa relação de setenta e nove moradores que opinaram sobre os preços da carne (ACCSP, II, 91). Pela falhas nas atas da Câmara, entre os anos de 1554 e 1600, ignoram-se outras referências que existiriam a seu respeito. [Revista da ASBRAP nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022. Páginas 185 e 186]

2 (II)- .................. CAMACHO, n. por 1532, ou antes, C. por 1549 c. (?)JERÔNIMO DIAS CORTÊS, mencionado pelos autores. Segundouma informação prestada à Câmara de S. Paulo em 1623, erameia-irmã da mãe de Paula Camacho (um filho desta, Cap. JoãoMaciel Valente, foi juiz ordinário em 1630) - segue.

Da segunda mulher, ao menos:

3 (II)- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques. Casou em Santos por 1559 e foi morador na vila de S. Paulo. Em 1589, seguiu na expedição contra o gentio guarulho - § 5º.

4 (II)- (?) MARIA CAMACHO, n. por (?)1535, C.c. FRANCISCO DOMINGUES, n. em 1530 em Arcozelo de Maio, bispado de Lamego, depoente no processo de beatificação do Padre José de Anchieta - §6º.5 (II)- .................... CAMACHO, n. por 1536, C. por 1550 c. um povoador dacapitania. Entre seus filhos, ANTÔNIO CAMACHO, da governançaeleita de S. Paulo, que também teve provisão de procurador de causas para atuar nos auditórios dos órfãos, cíveis e criminais, conformedespacho do Governador Geral D. Francisco de Sousa - § 7º.6 (II)- ................... CAMACHO, n. por 1540, C.c. (?) ÁLVARO EANES - §12º.7 (II)- MARIA CAMACHO, n. por 1544, C.c. CRISTÓVÃO DINIS, povoadorda capitania de S. Vicente. Um sobrenome a distinguiria da mulher de Francisco Domingues - § 13º.8 (II)- .................. CAMACHO, n. por 1538, C.c. BALTAZAR NUNES, n.por 1525, alcaide em Santo André. - § 15º.II- ................... CAMACHO, n. por 1532, ou antes, C. por 1549 c. (?) JERÔNIMODIAS CORTÊS, povoador da Capitania. Em 1580, segundo os autores, foi um dos signatários da escritura de doação da casa do concelho aos jesuítas, para o estabelecimento do Colégio. Teria exercido cargos nas Câmaras de S. Vicente e S. Paulo. Faleceram Jerônimo Dias e sua mulher em datas ignoradas. [Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia nº 13, Povoadores de São Paulo - Bartolomeu Camacho (Adendas às primeiras gerações), consultado em 08.10.2022. Página 186]

7 (VI)- ANTÔNIA GOMES C.c. MANUEL FERNANDES DE MORAIS, já falecido em 1662 deixando o filho Paulo; 2ª vez C. c. VICENTE DEGÓIS.8 (VI)- BEATRIZ DA SILVA C. na Sé a ...... de 1642 c. DOMINGOS RODRIGUES DE NIZA, já falecidos em 1662 deixando os filhos:1 (VII)- PEDRO, c. 15 anos de idade2 (VII)- MARIA INÊS C.c. MANUEL LOPES.3 (VII)- DOMINGOS, c. 7 anos de idade9 (VI)- MARIA DA COSTA C.c. DIOGO FERREIRA, natural de Portugal,que ocupou honrosos cargos em S. Paulo, conforme escreveuSilva Leme.10 (VI)- MARIA DA SILVA C.c. PEDRO GONÇALVES; c. 2ª vez, segundoSilva Leme, c. MANUEL DULTRA MACHADO, natural da Ilha deS. Miguel.11 (VI)- NICOLAU DA COSTA (creio pago de alguns bens ou já falecido em1662).

§ 5ºII- GONÇALO CAMACHO, n. por 1534, natural de Viana, conforme escreveu Pedro Taques (fº de Bartolomeu Camacho e da segunda ou primeira mulher). Não devia ser muito velho quando seguiu na entrada contra os guarulhos em 1589; se o seu nascimento ocorreu alguns anos depois de 1534, as irmãs mais velhas do segundo casamento de seu pai nasceram forçosamente antes dele.

Conforme os autores, teria casado em Santos (por 1559) c. ........ FERREIRA (n. por 1543 ou antes) fª do Cap. Mor e Ouvidor Jorge Ferreira. Passou a residir em S. Paulo onde, a 7 de fevereiro de 1588, assinou com os oficiais da Câmara e vinte e oito moradores a ata que registrou o pedido de provisão ao governador da Capitania para a construção da igreja matriz (ACCSP, I, 345).

Sua idade não impediu que seguisse, em 1589, na expedição contra os índios revoltosos de Mogi, que partiu de S. Paulo sob o comando do Cap. Domingos Luís Grou, reunindo cerca de cinqüenta brancos com seus administrados. Depois de muitos reveses, pode Gonçalo Camacho voltar para S. Paulo somente em dezembro de 1593 (ACCSP, I, 477). Faleceu em data não conhecida. Pais de, ao menos:

1 (III)- JORGE CAMACHO, n. por 1560, mencionado por Pedro Taques (citando uma procuração) já adulto em 1580 quando assinou em Santos, segundo os autores, a escritura de doação da casa do con-celho aos jesuítas, para o estabelecimento do Colégio.

2 (III)- (?) JOANA CAMACHO, n. por 1563, C. por 1579 c. ............. ABREU e segunda vez, creio depois de 1590, c. FRANCISCO MALDONADO, n. por 1550, que serviu em S. Paulo o cargo de procurador do concelho em 1599 (ACCSP, II, 55).Teve do 1º matrimônio alguns filhos, tutelados de seu cunhado Manuel Alves, entre os quais:

IV- AGUEDA DE ABREU, n. por 1580, c. por 1596 c. GONÇALO DA COSTA, n. em Santos por 1573 ou antes, fº de Antônio da Costa, n. em Portugal por 1530 (almoxarife da Fazenda Real pelos anos de 1570 ....) e de s/m. ............. parenta por afinidade do Cap. Afonso Sardinha, o velho (segundo seu testamento). Faleceu Antônio da Costa por volta de 1590 e deixou o único filho legítimo, Gonçalo da Costa, do qual foi tutor o Cap. Mor Pedro Cubas. Recebeu Gonçalo da Costa a herança paterna no valor de mil cru-zados (400$000 líquidos). Faleceu com testamento, pouco depois de sua mulher, sendo aberto inventário a 16 de julho de 1599.

Determinou ser sepultado na igreja da Companhia de Jesus e dispôs missas em louvor ao Santíssimo Sacramento, a Nossa Senhora da Conceição e da Luz, a S. Gonçalo e a S. Miguel (testamento escrito a rogo por Gonçalo da Mota). Possuía entre os bens sete cartas de terras, por datas de sesmarias ou por compras. Como testamenteiro serviu Francisco Mal-donado.

Havia falecido Agueda de Abreu depois de 3 de julho do mes-mo ano, com testamento, escrito pelo Padre Gaspar Sanches, e foi inventa-riada em processo conjunto com o marido. Determinou ser sepultada na mesma igreja, na cova de seu pai, e dispôs missas em louvor ao Santíssimo Sacramento, a Nossa Senhora do Carmo e da Conceição, a Santa Agueda, a Santa Lúcia e uma missa cantada no dia de seu enterramento. Nomeou testamenteiros seu padrasto Francisco Maldonado e sua mãe Joana Cama-cho.Houve leilão dos bens do casal, sem referência às terras (INV. E TEST., I, 283 e 288/306).Pais de um único filho:V- JORGE, n. em 1597, teve como curador José de Camargo “por ser parente do órfão”, nomeado a 20 de setembro de 1599 pelo[p. 196, 197]

PAULA MACIEL, n. por 1592, C. por 1608 c. ÁLVARO NETO, o moço, fº de Álvaro Neto, natural de Portugal, e de s/m. Mécia da Peña e por esta neto de Antônio da Peña e de s/m. Francisca de Góis, povoadores da Capitania.10 (IV)- BATISTA MACIEL, n. por 1594, C.c. ISABEL RODRIGUES (S.L., 8º, 264).§ 9ºIII- ANTÔNIO CAMACHO, n. por 1556 (fª do § 7º) veio para a vila de S. Paulo em 1570, creio em companhia de seus pais e irmãos, e C. cerca de 1581 c. JOANA RODRIGUES, n. por 1565.A 20 de setembro de 1592, assinou na Câmara, com mais de setenta pessoas, a ata contra a provisão do Cap. Mor Jorge Correia de transferir aos jesuítas a administração das aldeias indígenas (ACCSP, I, 448). Pertenceu à governança e elegeu-se no pelouro procurador do conce-lho em 1609 e 1612 (ACCSP, II, 232 e 306). Pelas falhas nas atas da Câ-mara entre os anos de 1554 e 1600, nada se conhece de sua atuação no úl-timo quartel do século.Em 1601, conforme requerimento à Câmara, recebeu cem braças craveiras de chãos em quadra, junto à testada das terras de João Maciel, em Piratininga, começando do ribeiro Guaré. Declarou na petição ser neto e fi-lho de povoadores dos mais antigos, casado há perto de vinte anos e prestan-do sempre ajuda na defesa da terra (“Cartas de Datas”, II, 5 e 7). A 22 de fevereiro do mesmo ano teve provisão do governador geral do Brasil, D. Francisco de Sousa, com informação dos juizes ordiná-rios, para servir no Juízo de S. Paulo em todas as causas cíveis e criminais “em que as partes o quizerem” e fora dele, na forma ordinária, assim no ju-ízo de órfãos como no criminal e cível (RGCSP, I, 102).Em 1610, por requerimento ao Cap. Mor Ouvidor Gaspar Con-queiro, obteve uma sesmaria de meia légua de terras no termo da vila, além do rio Anhemby, nas cabeceiras .............. (de seu cunhado ?) Fran-cisco Rodrigues e de André Gonçalves, na parte do ribeiro “Coabussu”, visto estarem devolutas as ditas terras desde o povoamento da vila. Alegou sua condição de “...... e povoador della de quarenta annos a esta parte”, ajudando sempre a defendê-la, era casado e com filhos (“SESM.”, I, 101). Por esses informes, veio para a vila de S. Paulo em 1570 (com cerca de 14 anos de idade, provavelmente em companhia de seus pais e irmãos).Em 1615, registrou na [p. 204]

ESPERANÇA CAMACHO, n. por 1565, teria vindo para a vila de S. Paulocom seus pais e irmãos em 1570. Casou por 1588 c. FRANCISCO RODRI-GUES BARBEIRO, viúvo, n. por 1550/60, que se estabeleceu nessa vila, com fazenda situada à margem direita do rio Anhemby, em terras que teria ob-tido por carta de sesmaria na região do rio Cabussú (v. sesmaria de Antô-nio Camacho)...

A 30 de janeiro de 1588, em petição à Câmara recebeu uma data de oitenta braças craveiras de chãos do Concelho, no termo da vila, em Piratininga, a começar das terras de Domingos Fernandes até a borda da mata, onde já possuía uma casa. Justificou ser “morador nesta villa de S. Paulo e nella” ter ajudado “com sua pessoa” e fazenda nas ocasiões “em que o senhor capitão o” tem mandado em serviço “desta capitania”(“Cartas de Datas”, I, 42). Por essas declarações seria povoador de S. Vi-cente, vindo para a vila de S. Paulo creio no terceiro quartel do século.A 20 de setembro de 1592, com mais setenta moradores, assi-nou na Câmara a ata contra a entrega da administração das aldeias indíge-nas aos padres jesuítas (ACCSP, I, 448).Faleceu a 11 de dezembro de 1623, com testamento, e foi in-ventariado no mesmo ano.Teve do primeiro matrimônio a filha SUSANA RODRIGUES (creio nascida por 1585) já falecida. Determinou ser sepultado na igreja da Santa Casa de Misericórdia com o acompanhamento da bandeira (da irmandade) celebrando-se nesse dia três missas; dispôs mais treze missas em louvor ao Santíssimo Sacramento ....................... (falta parte da página) .......... missas em louvor à Pureza de Nossa Senhora, rezada pelos padres do Carmo.Nomeou testamenteiros seu filho FRANCISCO RODRIGUES, o genro Francisco Preto e Aleixo Jorge.No inventário declararam-se, entre os bens, casa de taipa de pilão e telha, na vila, pequenas roças de milho, feijão, mandioca, trigo e algodão em Piratininga e Itaquera; somaram treze os administrados do gentio. Segundo os atestados apensos nos autos, celebraram-se pelo faleci-do trinta e três missas (INV. E TEST., VI, 161).Havia falecido Esperança Camacho em setembro de 1623, com testamento, sendo inventariada no mesmo ano.Determinou ser sepultada na igreja matriz, com a assistência do vigário, dos religiosos de Nossa Senhora do Carmo e dos irmãos da Mise-ricórdia; dispôs missas em louvor às Cinco Chagas de Cristo, à Santa de seu nome e outras (parcialmente ilegíveis). [p. 213]



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (5):
01/01/1500 - *Nascimento de Bartolomeu Camacho
01/01/1510 - *Nascimento da primeira esposa de Bartholomeu Camacho
01/01/1559 - *Possível casamento
01/01/1589 - *Guarulhos
05/12/1593 - Depoimento sobre o ataque a Antonio de Macedo e Domingos Luis Grou no rio Jaguari: Manoel Fernandes uma das vítimas
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.