'Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XL - 01/01/1941 Wildcard SSL Certificates
1937
1938
1939
1940
1941
1942
1943
1944
1945
Registros (82)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XL
    1941
    Atualizado em 24/10/2025 03:39:58

  
  
  


PASCOAL MOREIRA CABRAL
Em 1655 veio à luz do mundo, no território que seria em 1661 o termo da vila de Sorocaba, um menino que havia de trazer muito acrescentamento à coroa, restaurada dos Braganças, e cujo nome, em tudo igual ao do pai, ficaria indelevelmente unido à história do Brasil da expansão para o oeste, sobrepujando o primeiro Pascoal Moreira Cabral, também bandeirante de prol, mas fixado nas fraldas do Ipanema, o ponto mais avançado do povoamento ao ocidente de Piratininga.

Entre os povoadores vindos então ou talvez já anteriormente, estava Brás Teves, o primeiro vizinho mais próximo de Baltasar, com uma casa de morada sete léguas para o ocidente, na foz do Sarapuí com o Sorocaba. O capitão Brás Esteves Leme, em nome mais comprido, era legítimo mameluco, filho natural de pai homônimo, da brilhante estirpe dos Lemes, e de uma nativa, o qual morrera em 1636 no Jaraguá, donde extraiu muito ouro.

Daí que o motivo de sua mudança para o sudoeste do Araçoiaba seria a sede do ouro e de minas, porém já em aliança com a pecuária e a lavoura, elementos fixadores. Não esqueçamos o número de escravizados carijós necessários a essa tríplice empresa, os quais o audaz mameluco fora caçar com as suas próprias mãos no recôndito das selvas. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XL, 1941. Página 348]

Com 30 casais em 1661, casa de Câmara, igreja de Nossa Senhora da Ponte e dois padres beneditinos construindo o seu convento, Sorocaba era bem um oásis de vida civilizada na solidão e já começava a atrair viajantes, com a mira nos currais de gado e nos negócios das entradas em que o pobre carijó descido das selvas era a mercadoria. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XL, 1941. Página 350]

Em 1697 tem Paschoal Moreira Cabral, o filho, 24 anos de idade e já fizera mais de uma viagem ao interior, aprendendo, traquejando-se. Morreu Brás Teves. Do terreiro limpo da nova capela do Pópulo abre-se-lhe diante um panorama esplêndido: a vila de Nossa Senhora da Ponte, o Araçoiaba, à esquerda deste os ramos longínquos da Ibiticatú, à direita e ao fundo o vale do Tietê. Recorda-se das viagens anteriores, coordena as notícias dispersas ouvidas de velhos sertanistas e dos servos carijós, traça o roteiro na mente, no chão, no papel. E parte mais uma vez.

É a hora da mocidade. O velho ficaria tocando o seu pequeno povo de carijós a planta a mandioca e o milho e o algodão e a criar o gado na companha reiuna, onde as lagoas do Tinga e do Ipatinga estavam a espelhar o azul do céu, quando o não cortavam níveas garças. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. XL, 1941 Página 351]

Era, aliás, uma resistência continuada desde a destruição do Guairá, num mesmo sentido, que aqueles paulistas simples não compreendiam de todo: a fixação dos limites pelos fatos, gerando um futuro Uti possidetis para os tratados definitivos. Rechaçados do atual Paraná em 1629, ficam os zelos sacerdotes no atual sul-mato-grossense, fundando as reduções dos Itatins, já em novembro de 1648 atacados pelos "portogueses de San Pablo". Nessa mesma ocasião André Fernandes, bisavô de Pascoal, já entrado em anos, ameaçava Talavera e o governador de Vila Rica (a do Paraguai) sugeria ao de Assunção a troca de jesuítas por franciscanos, mais estimados pelos paulistas.

Na ação contra a aldeia de Boiboi dos Itatins, e já referida, morrera o jesuíta Alonso Arias com 12 pobres nativos. E outro padre dizia, contando o ataque, que o "duque de Braganças fez a Tavares (Antonio Raposo) mestre-de-campo para conquistar estas terras e fazer passo para o Peru e que vem agora com muita gente", e que André Fernandes tomava o rumo de Maracajú com pequena escolta.

Ainda em 1676 os paulistas de Francisco Xavier Pedroso haviam saqueada Vila Rica del Espírito Santo, mas don Juan Andino, governador paraguaio, saiu-lhes em perseguição, reavendo 40 das famílias apresadas. O abade Maserati, embaixador espanhol em Portugal, reclamou em vão à Corte Bragantina, cujo Príncipe, aliás se achava caçando em Salvaterra. Voltaram os castelhanos a insinuar que Roque da Costa, governador-geral, viesse a São Paulo castigar os insolentes. Que aliás, preparavam 900 homens brancos e 4000 tupis para nova investida e, assim, mais uma vez as armas concedidas aos nativos e entregues lhes voltavam às mãos, em legítima defesa. Era exagero: preparava-se oficialmente a fundação da Colônia e chegou-se a proibir os paulistas fazerem entradas para aumentarem o exército de Manuel Lobo. [Páginas 352 e 353]

As intenções deste também foram encobertas até a última hora, parecia que descesse a fundar uma povoação no interior. Informações de sumo interesse levou-as ao governador paraguaio, em outubro de 1679, João de Peralta. Este fora trazido da Vila Rica, destruída em 1632, ainda criança de peito. Agora criminoso em São Paulo, resolvera fazer como João de Mongelos, voltar à pátria.

Para isso, embarcara-se na Candelária (Itú) em março, numa das seis canoas que vieram trazer munições e víveres aos mamelucos, que tinham suas roças no distrito da despovoada Gerez. Sabia que em 1678 tinham saído de São Paulo para "maloquear" nativos Francisco Pedroso, que já estava além-Paraguai, Antonio Antunes e Manuel de Campos com poucos nativos (poucos, acrescentamos, porque D. Manuel Lobo lá estava precisando deles).

O Peralta não chegou ao reduto do Gerez, mas escapando-se com um filho de 21 anos, outro de 14 e outro de 7 e passando pela última Vila Rica despovoada desde 1676, atingira Assunção, com cartas de Amaro Gauto espanhol e Francisco Barbosa de Abreu. Fugia à morte o mísero e lavava cicatrizes; e os filhos, paulistas de nascimento, seguiram-lhe a sorte, com os pés sagrando e a roupinha em trapos.

De tudo o que (graças à economia de A. de Taunay que, com uma verba diminuta, fez copiar esses documentos) se repreende um fato importantíssimo: os portugueses de São Paulo (incluindo os parnaibanos e sorocabanos) mantinham já em 1679 e, certo, algum tempo antes, um arraial onde obrigatoriamente se reuniam para plantar, colher e receber "refrescos" (auxílios todos os anos) no lugar onde foi Gerez, sobre o Mboteteu, hoje Miranda.

Era o centro das correrias, que faziam até Santa Cruz de la Sierra. Aí operou em cerca de 10 anos o nosso então jovem Pascoal Moreira Cabral. Na sua luta contra os jesuítas achavam aliados nos castelhanos muitas vezes; no contrabando, por que não? Por esse lado, sempre tiveram fronteiras abertas o Brasil e o Paraguai. O próprio Peralta diz que Alonso de Vilalva tangia gado de Vila Rica (onde crescera o número dele) a vender e Gerez. Negociava-se também em bestas, tabaco e erva-mate, que foi vício no planalto antes do café. E vinham moedas de prata castelhanas, sempre apreciadas até sob D. João VI.

Em 1675 o ouvidor do Rio, Pedro de Unhão, prendera Juan de Mangelos, "castelhano de nação", que falsificara moedas com cunho falso. Talvez perdoado por D. Manuel Lobo para ir à Colônia, preferira o Mangelos sertanizar e, segundo D. Luiz Antônio de Sousa, se passara para o Paraguai pelo Avinheima e Iguatemi. Data dessa ocasião, cerca de 1682, o famoso episódio de Pedro Leme da Silva, o torto, que nas campanhas da Vacaria desabusou um chefe castelhano. Sendo Pedro Leme morador em Sorocaba é possível que o arraial onde rastou o papel desbragadamente e ripostou ao inimigo fosse o mesmo de seu parente Pascoal Moreira. A data de 1678 combina melhor com a estadia de Pedro Leme anteriormente em 1679 e 1680 e março de 1682 na vila sorocabana.

Chefiavam aquela célebre bandeira os moradores de Sorocaba Brás Mendes e Pedro Domingues Pais, aquele como imediato, na opinião de Taunay, o que deve ser confirmado pela idade de ambos, sendo muito jovem o Mendes. A existência deste em Sorocaba, assinando em 1677 um papel sobre catequese de nativos, um papel que encontramos avulso no Arquivo Público do Estado confirma o milésimo preferido de 1678, ao passo que reafirma o ideal dos bandeirantes na Vacaria: descer selvagens, que o padre Antonio Barreto de Lima, ainda não vigário doutrinava e pedia, por isso, à Câmara 2$000 per capita. [Páginas 353, 354 e 355]

Falamos em caminhos.

Havia dois: o do Tietê, e o do Paranapanema, o do Tietê começando em Araritaguaba, descia o Anhembí e o Paraná e subia o Pardo, se se tratava da Vacaria, ou continuava ao salto do Guairá e até subia o Paranapanema, antes da destruição do Guairá.

A gente de Sorocaba preferiu muitas vezes atingir o Tietê pelo rio Sorocaba que só tinha uma cachoeira e era margeado por algumas matas onde abundavam os paus para canoas. O Paranapanema era atingido com 14 ou 15 dias de caminho de terra, pela serra de Botucatú, e descendo o rio em embarcações e subindo o Paraná para alcançar a Vacaria.

Não há a menor dúvida de que esta jornada foi a preferida desde que houve reduções até no Paranapanema. É o velho peabirú, caminho pre-colonial dos guaranis do Paraguai aos tupis do litoral e um ramo dele alcançava o de Cananéa aos campos de Curitiba e cabeceiras do Iguassú.

Quem subir com um bom óculo de alcance no Araçoiaba pode ver in-loco a veracidade desse asserto. O mapa será outro adminiculo, mas prenotando-se que até o ponto de embarque no Paranapanema se pode caminhar pelos campos (atualmente de Sorocaba, Itapetininga, Guareí, Angatuba, Bonsucesso, Avaré, e, após algum trecho de matas os Campos Novos). [Página 356]

O 1° livro de batismos de carijós de Sorocaba trouxe-nos agradável confirmatur de cor local aos estudos em que Taunay tanto se elevou. Chamou-nos logo a atenção a nomenclatura dos donos de escravizados vermelhos, todos bandeirantes de nomes conhecidos. Em seguida, o número de adultos trazidos a batismo num dó dia. Enfim, as datas. Exatamente a década 1684-1694. [Página 357]

Restavam, contudo, alguns abencerragens com os olhos postos na imensidão do ocidente e viviam muitos dos que, no período anterior, haviam feito do Miranda como o seu sítio da roça. A triste vitória do africano sobre o carijó em resistência aos trabalhos da mineração, desvalorizava aos poucos as peças vermelhas que, se mercado tivessem, ainda eram as fazendas de lavras e criar, isto é, São Paulo e parte do Rio nunca foram os ricos povoados de Minas, cujos escravizados podiam deitar na pia o ouro de sua carapinha, construindo com o seu suor a para si igrejas que os ricos calções-de-couro não conseguiram deixar-nos. [Página 362]



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\27180icones.txt



Mapa de Jeronimo Marini
Data: 01/01/1511
01/01/1511


ID: 5784



ME|NCIONADOS Registros mencionados (2):
01/01/1632 - Villa Rica del Espírito Santo manteve até 1632*
01/01/1636 - *Falecimento de Brás Esteves Leme
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.