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Fuga
    13 de março de 1679, segunda-feira
    Atualizado em 07/11/2025 00:12:49

•  Fontes (1)
  
  
  


Carta do Governador do Paraguai, Sr. Felipe Rexe Gorbalán, ao Governador de Buenos Aires, Sr. José de Garro, em 22 de outubro de 1679. - Ele diz que há poucos dias escreveu e enviou uma cópia de três cartas que Juan de Peralta trouxe de San Pablo, a quem examinou, como expressa abaixo. Que há muitos anos desejava voltar a esta província porque era natural de Villa Rica; que no ano de 1635 ou 1636, quando foi invadida pelos Mamalucos, seu pai foi para San Pablo com sua mãe, e lhe trouxe um bebê; fará quarenta e três anos hoje; ele é um homem de boas razões, que por antipatia e para garantir sua vida veio; e que quando Juan de Monge o viu, tentou acompanhá-lo; e Francisco Pedrosa tendo descoberto, obrigou-o a disparar um tiro, do qual ficou gravemente ferido, e tem cicatrizes na barriga; que partiu de Candelária, não muito longe de São Paulo, onde era vizinho, em 13 de março deste ano, e embarcou em uma das seis grandes canoas que desceram o Anemby e o Paraná para levar munições e mantimentos aos portugueses do distrito de Jerez, distante desta província 300 léguas; y antes de llegar, torció el camino para Villa Rica, que de se despobló el año de 1636, donde topó al Capitán Alonso de Villalba, su pariente, y le fué forzoso estar con él los pocos días que dilató su venida, para convalecer de os pés. Ele e seu filho mais velho não trouxeram mais do que sua espingarda e munição, e são tão pobres que seus parentes os vestiram para comparecer perante o governador. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3, 1912. Páginas 238 e 239]

Carta do Governador do Paraguai, Sr. Felipe Rexe Gorbalán, ao Governador de Buenos Aires, Sr. José de Garro, em 22 de outubro de 1679. - Ele diz que há poucos dias escreveu e enviou uma cópia de três cartas que Juan de Peralta trouxe de San Pablo, a quem examinou, como expressa abaixo. Que há muitos anos desejava voltar a esta província porque era natural de Villa Rica; que no ano de 1635 ou 1636, quando foi invadida pelos Mamalucos, seu pai foi para San Pablo com sua mãe, e lhe trouxe um bebê; fará quarenta e três anos hoje; ele é um homem de boas razões, que por antipatia e para garantir sua vida veio; e que quando Juan de Monge o viu, tentou acompanhá-lo; e Francisco Pedrosa tendo descoberto, obrigou-o a disparar um tiro, do qual ficou gravemente ferido, e tem cicatrizes na barriga; que partiu de Candelária, não muito longe de São Paulo, onde era vizinho, em 13 de março deste ano, e embarcou em uma das seis grandes canoas que desceram o Anemby e o Paraná para levar munições e mantimentos aos portugueses do distrito de Jerez, distante desta província 300 léguas; y antes de llegar, torció el camino para Villa Rica, que de se despobló el año de 1636, donde topó al Capitán Alonso de Villalba, su pariente, y le fué forzoso estar con él los pocos días que dilató su venida, para convalecer de os pés. Ele e seu filho mais velho não trouxeram mais do que sua espingarda e munição, e são tão pobres que seus parentes os vestiram para comparecer perante o governador. Eles dão notícias de que os portugueses deixaram San Pablo para estragar; que eles têm suas colheitas em Jerez, e que Francisco Pedroso partiu em 1678 com 22 portugueses e 30 tupis, e que ele havia atravessado o rio Paraguai, ninguém saberá dele; e que Antonio Antunes, tinha saído com 30 e 18 tupis, e Manuel de Campos, com 15 e 12 tupis, e eram esses certonistas que estavam xingando os índios para vendê-los por 50 patacones cada; e não se sabe para onde foram, a não ser pelo que disse Pedroso, que se debateria no dito bando do Paraguai, e que fez descer as canoas, juntando-se às outras para o povoado de Tobatí, distante 12 léguas deste cidade; e teme-se que recebam ajuda de gente do Brasil, para que possam tentar uma empreitada maior. Acrescentou que Juan Nuñes Vicudo deixou San Pablo com homens e um grande número de tupis sob o pretexto de ter encontrado muitas minas de ouro ricas, lá nas cabeceiras do Iguazú e quase no Attira e no meio de Cananea e Tambo. que está além do Salto del Guairá; mas, segundo Juan de Peralta, não dão muita atenção ao ouro, preferindo matar índios.

E diz que os portugueses pretendem fazer uma população em Montevidéu e em outro posto mais adiante na terra; e que para tanto o Dr. Juan de Rocha Pita, desembargador, veio de Portugal, onde passou com cargos de Juiz em Matéria Civil e Criminal do Estado do Brasil, e título de Sindicato do Rei, e amplos poderes para o expedição de tudo o que for necessário à fundação; e daí surgiu D. Rodrigo Castelo Blanco, nomeado pelo Príncipe D. Pedro, Mestre de Campo de todo o povo que foi se estabelecer na costa de Montevidéu, e trazido por seu Tenente Jorge Suárez Macedo. Dito isto, o Dr. Juan de Rocha Pita apreendeu para a facção nas cidades de Santos e San Vicente 14 navios ou sumacas, nos quais Macedo embarcou com 80 soldados e 30 portugueses de São Paulo; e que o Dr. Rocha ordenou o despovoamento da aldeia de Barberí, que consistia em mais de 300 famílias, e as colocou a bordo da sumaca com toda a ralé; e de outra aldeia a cargo da Companhia de Jesus, levaram 111 pessoas, entre elas muitos ferreiros e carpinteiros oficiais;

Diz também que Castelo Blanco enviou 40.000 jardas de lona ao porto de Furnas de Juan Núñez Veando para resgatar ouro; proibir esse resgate aos de São Paulo até que toda a tela seja vendida; Além disso, era uma voz comum em todo o Brasil que esta Armada iria sondar a costa de Montevidéu; mas que Peralta duvidava, porque Felipe de Campos, um português poderoso, havia escrito ao filho, padre da Candelária, na qual lhe diziam que muitos eram de opinião que os portugueses encontrariam no meio da terra, e em tal um caso Era muito possível que a Marinha tivesse entrado pelo grande rio Igai, que deságua no mar a 32 graus, ou por outro rio. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Vol. 3, 1912. Páginas 238 e 239]



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Croqui do Peabiru na América do Sul
Data: 01/01/2012
Créditos/Fonte: Andressa Celli
Baseado em: Bond, 2011(mapa


ID: 6202



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.