Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1
1912 Atualizado em 24/10/2025 04:15:45
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Foram cinco reduções de índios feitas pela Companhia nas proximidades de São Paulo: Mboi, Itapiciryba, Carapicuíba, San José e Capella ou Tacoáquecetyba. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 43]
Carta de D. Antonio de Añasco al Sr. Diego Marín Negrón, Gobernador del Rio de la Plata en Buenos Aires, dándole cuenta de la pretensíon que tienen los Padres de la Compañia de juntar en casa reduccíon 2.000 indios, lo que halla dificultoso; y que habiendo salido de Ciudad Real y estando en una reduccíon de dichos Padres, antes de llegar á Paranambaré, donde es cacique un indio llamado Taubici; víspera de Todos los Santos le llegó nueva de como entraban por el camino que Jerónimo Leytón había entrado 30 años atrás gran golpe de portugueses; donde halló robado el pueblo por los porugueses y caciques de su provincia, llevándoselos á vivir en la aldea que tienen los Padres portugueses de la Compañía en aquela provincia. A 30 leguas de distancia pudo recobrar los del capitán Pedro Báez de Barrios, matando á dos caciques tupíes y metiendo á otros dos en collera. Otro grupo de 25 portugueses se dispersó con esta novedad. Expone la necessidad de que su señoría con el Padre Provincial y demás Padres, escriban al Gobernador y á los Padres de la Compañía de San Pablo, que no se metan en la jurisdiccíon de los castellanos pues, hay ya reduccíon y doctrina de los Padres de la Compañia que administran aquellos indios. - Paranambaré, pueblo de Taubici, 14 de Noviembro de 1611.
Tradução:
Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires, informando-o da intenção que os Padres da Companhia têm de reunir 2.000 índios em casa, o que ele considera difícil; e que tendo saído de Ciudad Real e estando em redução dos referidos Padres, antes de chegar a Paranambaré, onde é chefe um índio chamado Taubici; Na véspera de Todos os Santos recebeu a notícia de como entravam pela estrada que Jerónimo Leytón havia percorrido há 30 anos num grande golpe dos portugueses; onde encontrou a vila roubada pelos portugueses e chefes da sua província, levando-os para viver na aldeia que os Padres Portugueses da Companhia têm naquela província. A 30 léguas conseguiu recuperar as do capitão Pedro Báez de Barrios, matando dois caciques tupis e colocando outros dois na coleira. Outro grupo de 25 portugueses dispersou-se com esta notícia. Expõe a necessidade de sua honra, junto ao Padre Provincial e demais Padres, escrever ao Governador e aos Padres da Companhia de São Paulo, para que não interfiram na jurisdição dos castelhanos porque, já existe uma redução e doutrina dos Padres da Companhia que esses índios administram. - Paranambaré, município de Taubici, 14 de novembro de 1611.[Página 195]
Carta do Cabildo de Ciudad Real, em 20 de dezembro de 1612, ao Governador de Buenos Aires, D. Diego Marin Negrón, sobre a preocupação dos indígenas, promovida pelos portugueses da cidade de San Pablo no Brasil, que os retiraram e levaram mais de 3.000, com muito prejuízo desta cidade.
Ele menciona que haverá seis meses o tenente Bartolomé de Torales saiu para apaziguá-los e teve que voltar atrás, porque pegaram em armas contra ele, entendendo que ficariam calados. Mas, ao saber como eles estavam se despovoando ao longo da estrada de San Pablo, saiu pela segunda vez e alcançou aqueles que não podiam andar tão longe, obrigando-os a morar perto desta cidade. porque a primeira vez que o General D. António os levou e os obrigou a viver perto de onde estão os Padres da Companhia; Eles fugiram novamente, deixando apenas aqueles que os Padres reduziram, e mesmo aqueles não estão seguros ou tranquilos. Acrescenta que o pior era a destruição e as mortes que causavam aos que não queriam segui-los e juntar-se a eles, contornando suas cidades e comendo os mortos; obrigando assim outros, contra sua vontade, a segui-los. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Páginas 223 e 224]
3a. Danos dos portugueses - Os portugueses superaram os espanhóis no mau trato dos índios, pelos quais, tendo acabado com os índios do Brasil e consumido os seus, invadiram as dessas províncias com freqüentes malocas, entrando a cada ano para cativar índios para levá-los vender brasil. Demorou para referir todas as suas entradas à captura de índios, afirmando por Decreto Real de 16 de setembro de 1639, que havia mais de 300.000 índios, aqueles que os paulistas haviam espoliado no governo do Paraguai.
É um número excessivo, mas não inacreditável para quem observa que, do ano de 1628 a 1630, 60.000 índios foram vendidos somente ao Governo, como atesta a carta-relato datada em Buenos Aires em 12 de outubro de 1637, de D. Pedro Dávila, governador do Río de la Plata, e acrescenta que enquanto esteve no Geneíro, aos seus olhos os índios foram vendidos pelos vizinhos do povoado de São Paulo. [Página 290]
Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón, á S.M. em 24 de abril de 1632. Trata dos danos que os índios reduzidos das províncias do Paraguai recebem dos portugueses através do porto de San Pablo. Diz que D. Luís de Céspedes Xeria ajudou ou pelo menos consentiu e deixou de atrapalhar o máximo de estragos que pôde; e é por isso que quando o presidente de La Plata, D. Juan de Carvajal y Sande, passou por Lima, falou com ele para que pudesse remediar.
Ele acredita ser conveniente que, depois que os papéis forem reconhecidos no Conselho das Índias, envie H.M. formar uma reunião de alguns dos seus Ministros com outros de Portugal, e mesmo com o Conselho de Estado; para que sejam adotados os meios que preservem, se não todos, o máximo possível de danos futuros; o único a comprar S.M. o porto de San Pablo para seus proprietários, dando-lhes uma recompensa equivalente por colocar sua própria pessoa lá, não parece ruim para ele. Lima, 24 de maio de 1632. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 471]
Do início deste rio até esta cachoeira estendem-se as províncias dos índios do Paraguai, que assolaram os portugueses desde a cidade de San Pablo, que faz fronteira com o Paraguai e é a última cidade do Brasil. Nestas 250 léguas do salto acima, há duas cidades espanholas chamadas Ciudad Real de Guairá que não terá mais de 40 e Vila Rica del Espíritu Santo que terá 200. Desta última cidade San Pablo fica a 100 léguas mais ou menos distante, onde começa o governo do Brasil, que não é de S.M. mas de senhores particulares portugueses, que há alguns anos pertenciam a Lope de Sosa, senhor da Capitania de São Vicente, na qual cai São Paulo, que fica a quase 12 léguas (57,9364 km) de São Vicente. Nesta Capitania e perto de São Paulo, D. Francisco de Sosa, depois de ter sido Governador do Brasil, descobriu riquíssimas minas de ouro. O povo de São Paulo tira muito pouco proveito dessas minas, pois são preguiçosos e se ocupam em fazer entradas para os índios do Paraguai até a cachoeira do Paraná. [Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1, 1912. Padre Pedro Lozano. Página 472]
Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 40
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 41
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 42
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 43
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay Data: 01/01/1912 Créditos/Fonte: Padre Pedro Lozano Página 123
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 195
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 19i6
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay Data: 01/01/1912 Créditos/Fonte: Padre Pedro Lozano Página 216
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 222
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 223
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 224
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Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 225
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História da Companhia de Jesus na província do Paraguai, vol. 1 Data: 01/01/1912 Créditos/Fonte: Padre Pedro Lozano Página 351
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História da Companhia de Jesus na província do Paraguai, vol. 1 Data: 01/01/1912 Créditos/Fonte: Padre Pedro Lozano Página 379
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História da Companhia de Jesus na província do Paraguai, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 415
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História da Companhia de Jesus na província do Paraguai, vol. 1 Data: 01/01/1912 Página 471
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ME|NCIONADOS• Registros mencionados (3): 14/11/1611 - Carta de D. Antonio de Añasco ao Sr. Diego Marín Negrón, Governador do Rio da Prata em Buenos Aires 20/12/1612 - “desde 1611 os portugueses de São Paulo entravam “de roldon” sacando e levando os índios. Dizia que, com isso, já tinham ido embora mais de três mil índios, e que, não fossem as ações de Torales e de Añasco, que mantinha alguns caciques presos, a região já teria se despovoado” 24/04/1632 - Carta do Vice-Rey do Perú, Conde Chincón ao rei Filipe IV, “O Grande” (1605-1665) EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.