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Porto
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    Atualizado em 25/02/2025 04:46:33

•  Fontes (6)
  
  


No caso de seguir a jusante, era navegável até a barra do rio Pinheiros, quando então se tornava encachoeirado, com vales estreitos e pedregosos, e muitas corredeiras. Ao longo de pouco mais de 50 quilômetros eram 42 cachoeiras de tamanhos variados.

Num pequeno remanso do rio, escolhido para se instalar um porto no século XVIII, Araritaguaba – nome derivado do fato de que num paredão salitroso ali localizado, araras se empoleiravam para comer a areia –, localizado na atual cidade de Porto Feliz, o rio se tornava navegável, mas assim mesmo perigoso, com saltos, cachoeiras, corredeiras e itaipavas (elevações de pedra).

As fontes são muito variáveis quanto aos obstáculos presentes na navegação do rio, pois no fundo eles oscilavam conforme a época do ano em que se navegava, mas, de qualquer modo, tornavam a viagem bastante perigosa, obrigando os viajantes a fazerem varações por terra em diversos trechos. [Carvalho, Entre rios e impérios; Holanda, Sérgio Buarque de. Monções e Capítulos de expansão paulista; No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII]

A origem do nome do rio já mobilizou estudiosos de diversas gerações. O nome Anhembi, grafado nas fontes de formas as mais variadas, como Iniambi, Anhembi, Agembi, Aiembi, Anemby, Amiembi, Anhamby, Ayembí, identifica o rio até o século XVIII, quando o nome Tietê (“rio grande”) começou a prevalecer até nomeá-lo completamente. Inicialmente, os dois nomes do rio teriam convivido, nomeando-se como Tietê o trecho da nascente até o porto de Araritaguaba, e dali até a foz como Anhembi. Alguns entendem que o Anhembi tem origem em Ai em bi (“não liso”, ou seja, rio com cachoeiras), outros que se remete a uma erva chamada nhambi, que se alastrava pelas margens; e a versão mais consensual, de que o nome deriva de rio das Anhumas, uma ave bastante presente ao longo do rio e recorrentemente descrita pelos viajantes. [Nóbrega, Melo, História do rio Tietê, Belo Horizonte, Editora Itatiaia, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1981.]





 Fontes (6)

 1° fonte/1839   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Data: 1839


 2° fonte/1934   

“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
Data: 1934

notável esforço dedicado, não apenas, mas principalmente por Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) em desprezar Sorocaba. Dentre as 262 páginas do “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, somente na 249, ao tratar o Bandeirismo em declínio escreve:

Quando o nascer de século dos setecentos presenciava as múltiplas descobertas auríferas, por entre as fragas das serranias centro-minerais, coroando os esforços tenazes da gente paulista, lavrou o cruento destino o decreto irremovível do declínio do bandeirismo.

E, então, foi Ararytaguaba (Porto Feliz) a dolorosa sangria, dilatadamente aberta nas veias paulistas, de onde jorrara, para as bandas de além, o sangue aos borbotões das forças sertanistas, despovoando o berço piratiningano, para povoar os extensos territórios goyano e cuyabano, com a imensa aluvião de exploradores do ouro.

Eis os últimos degraus que descemos, no ingrato setecentismo, onde nos demoramos, por longissimas décadas, até que a cruzada nobilitante do trabalho inicia a sem dúvida pela gente campineira sorocabana, ituana e paulistana em que germinaria finalmente, a semente hereditária do bandeirismo, veio a nos trazer a segunda e definitiva fase da grandeza da nossa pátria paulista que tem como pedestal o maior monumento agrícola, jamais existido na superfície do planeta (...)


 3° fonte/1981   

História do rio Tietê, Belo Horizonte, Editora Itatiaia, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1981
Data: 1981

A origem do nome do rio já mobilizou estudiosos de diversas gerações. O nome Anhembi, grafado nas fontes de formas as mais variadas, como Iniambi, Anhembi, Agembi, Aiembi, Anemby, Amiembi, Anhamby, Ayembí, identifica o rio até o século XVIII, quando o nome Tietê (“rio grande”) começou a prevalecer até nomeá-lo completamente. Inicialmente, os dois nomes do rio teriam convivido, nomeando-se como Tietê o trecho da nascente até o porto de Araritaguaba, e dali até a foz como Anhembi. Alguns entendem que o Anhembi tem origem em Ai em bi (“não liso”, ou seja, rio com cachoeiras), outros que se remete a uma erva chamada nhambi, que se alastrava pelas margens; e a versão mais consensual, de que o nome deriva de rio das Anhumas, uma ave bastante presente ao longo do rio e recorrentemente descrita pelos viajantes.


 4° fonte/2008   

“Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
Data: 2008

Em 1718, devido à descoberta de ouro em Mato Grosso e Goiás, as monções partiam da freguesia de Nossa Senhora Mãe dos Homens de Araritaguaba (atual Porto Feliz).


 5° fonte/2010   

45 anos de emancipação de Iperó e um ano de ALI. Blog da Academia de Letras de Iperó
Data: 2010

A região de Iperó também fazia parte de uma das rotas utilizadas pelos bandeirantes. Havia dois caminhos: o do Tietê e o do Paranapanema. O do Tietê, começando em Araritaguaba, descia o Anhembi, o Paraná e subia o Pardo (quando se dirigia a Vacaria). Ou então, seguia-se até o salto do Guairá para subir o Paranapanema (antes da destruição do Guairá). Os bandeirantes sorocabanos preferiram, muitas vezes, atingir o Tietê pelo rio Sorocaba, que só tinha uma cachoeira e era margeado por algumas matas onde havia madeiras para a construção de canoas. Consequentemente, esses bandeirantes passavam por regiões que atualmente representam os limites de território entre Iperó e os municípios vizinhos de Porto Feliz, Boituva e Tatuí.


 6° fonte/2020   

No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo
Data: 2020

No caso de seguir a jusante, era navegável até a barra do rio Pinheiros, quando então se tornava encachoeirado, com vales estreitos e pedregosos, e muitas corredeiras. Ao longo de pouco mais de 50 quilômetros eram 42 cachoeiras de tamanhos variados.

Num pequeno remanso do rio, escolhido para se instalar um porto no século XVIII, Araritaguaba – nome derivado do fato de que num paredão salitroso ali localizado, araras se empoleiravam para comer a areia –, localizado na atual cidade de Porto Feliz, o rio se tornava navegável, mas assim mesmo perigoso, com saltos, cachoeiras, corredeiras e itaipavas (elevações de pedra).

As fontes são muito variáveis quanto aos obstáculos presentes na navegação do rio, pois no fundo eles oscilavam conforme a época do ano em que se navegava, mas, de qualquer modo, tornavam a viagem bastante perigosa, obrigando os viajantes a fazerem varações por terra em diversos trechos.




[24677] Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
01/01/1839

[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
01/01/1934

[27855] História do rio Tietê, Belo Horizonte, Editora Itatiaia, São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1981
01/01/1981

[27037] “Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei”. Tese apresentada por Ideli Raimundo di Tizzio à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Semiótica e Lingüística Geral. Orientadora: Profa. Dra. Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick
01/01/2008

[3354] 45 anos de emancipação de Iperó e um ano de ALI. Blog da Academia de Letras de Iperó
16/03/2010

[24880] No fluxo do Anhembi-tietê: o rio e a colonização da capitania de São Vicente nos séculos XVI e XVII, 12.2020. José Carlos Vilardaga, Universidade Federal de São Paulo
01/12/2020

  


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