| Relatório de Antonio Paes Sande (1622-1695) | | 1698 Atualizado em 29/11/2025 22:59:07
Relatório do Governador Antonio Paes de Sande, em que se indica as causas do malogro das pesquisas das minas do Sul e propõe o alvitre para se obter de uma maneira segura o seu descobrimento
"A fama das minas de ouro e prata de Pernaguá, Itabanhana e Serra de Sabarabussú, despertou o cuidado e aplicação para se descobrirem anda no tempo do domínio de Castela. Ultimamente S.M., que Deus guarde, com despezas consideráveis de sua Real Fazenda procurou o descobrimento e entabolamento destas minas, mandando para este efeito a Dom Rodrigo de Castelbranco, que as não pode ou não soube descobrir.
A minha curiosidade (quando lhe não queiram chamar zelo) procurou em diversos tempos e ocasiões investigar a causa de não conseguir-se este descobrimento das minas, que prometia tão grandes interesses a esta Coroa, valendo-me nas vezes que estive na Baya e no Reyno da notícia de algumas pessoas práticas, que m`a podiam dar dar descobrimentos antigos e modernos. Afirmaram todos que havia as minas que se procuravam descobrir e entabolar, mas que se não achavam, nem se haviam de descobrir pelos meios que se haviam até agora aplicado, por não serem proporcionados para se conseguir o fim que se desejava, Posso depor, que achando-me na Baya ao tempo que Dom Rodrigo de Castelbranco havia entrado a fazer o seu descobrimento (antes do sucesso) afirmaram algumas pessoas práticas, que era impossível conseguir o intento (com a experiência que mostrou) pelas manifestas contradições, de meios, desordens e disposições.
A primeira contradição era, que mal pode descobrir a entabolar minas, que não sabe o que ela são, que os sujeitos que até agora se haviam escolhido para estes descobrimentos não tinham ciência algumas delas. A prata das Índias se beneficia por diversas faculdades, desde que em um certo cerro se acha a mina, até que a prata que nela há, o venha a ser, porque uns nativos (ou brancos que os imitam) não tem mais ofício que buscá-las; outros depois de achadas, seguir as betas e penetrar os estados que mais ou menos profundamente seguram serem reais; outros metem o cabedal naquela mina que se lhe achou ou comprou ou pediu ao administrador geral; outros tem os engenhos donde se mói a pedra a outros finalmente temperam a mesma pedra depois de moída e lhe aplicam os ingredientes com que (conforme espécie e qualidade que ela é) tem mostrado a experiência se une menos vagarosamente o açougue, funde com mais facilidade o metal, no que é necessário delicadíssimo tanto, porque por qualquer falta, se perdem muitas vezes grandes cabedais no erro do temperamento.
Dom Rodrigo de Castelbranco nunca nas Índias foi escrutador ou bruxula (como os Indios) das minas pelos cerros; nunca foi mineiro, nem seguiu bestas ou profundou estados; nunca foi senhor de minas, nem teve ofício de temperar a pedra moída, se falava em alguns termos, era pelos ouvir e não pelos praticar, e assim como no Brazil há tantos senhores de engenhos e nenhum dele sabe como se tempera o açúcar das canas que nele moem, e se o quisessem fazer se perderam, e todavia falam como se entendessem da arte, assim Dom Francisco ainda que tivera engenho nas Índias, nem por isso era descobridor de minas, penetrador de betas, nem temperador de prata; não é pequena contradição do intento encarregar o efeito a quem não se sabe ser causa eficiente, nem ainda instrumental dele.
A segunda contradição era a Infantaria que levava esse homem, porque ou fosse para se introduzir e obedecer, se os Paulistas o não quisessem admitir, ou para autoridade de sua pessoa, execução de suas ordens, ou para o acompanharem no sertão. Se para se introduzir e fazer obedecer, no caso que os Paulistas o repugnem, nem 100 vezes 50 soldados que levava, o poderiam meter na Vila de São Paulo, porque os serros a defendem por todas as partes, seus moradores de grande valor e constância em causa pública, e todos na última desesperaçam são inconquistáveis; e como o nome de infantaria para eles é abominável, e introduzida esta primeira, poderem ter entre si a disposição de toda a mais, seria muito para temer que a não deixem subir á serra, e ir á Vila; e se para autoridade de sua pessoa e execução de suas ordens, com a mesma Infantaria se impossibilita o intento, porque quanto é maior a autoridade que se funda em levar soldados, é maior o escrúpulo daqueles por cuja causa os levam, e deste lhe pode nascer desconfiança de se considerarem dominados, quando todo o estudo dos Paulistas é a conservação de sua liberdade.
Se para o acompanharem ao sertão até á serra de Sabarabussú, não tem para isso préstimo infantaria alguma do Brazil, não sendo Paulistas, como a experiência tem mostrado, e supondo-se que não ouve repugnância com os nativos a Sabarabussú, e é impossível conseguir-se a jornada, ou hão de ir são menos 40 Paulistas com eles para os conduzir a aquela serra, o que se não poderá conseguir sem temor grande, que o receio de se considerarem escravos dessa mesma Infantaria, e dos estragos que ao futuro poderão fazer em suas famílias e crédito, os cabos, oficiais e soldados, que necessariamente hão de presidiar aquela praça, se se descobrirem as minas, disponhão secretamente os meios de se não acharem. Muitas outras razões ouvi praticar, mostrando com elas ser quase impossível descobrirem-se estas minas pelos meios que se até agora para este efeito se haviam aplicado, que deixo de referir, por chegar ao meio, que este discurso oferece pelo mais eficaz e o único para se poderem descobrir e entabolar as minas desejadas, mostrando primeiro as razões em que se funda.
Está a Vila de São Paulo (cuja área é capaz de se fundar nela uma populosíssima cidade) na eminência de um plano pouco desigual do campo que em circunferência domina, por uma parte a todo o alcance de vista, e por outra a multidão de vários serros, que ao longe lhe formão horizonte. Duvida-de se os grãos de ouro, que em todo ele se acham são abalados dos mesmos serros pelas águas nativas, que deles se despenhão, se descobertos pelas chuvas, donde separadamente se criam. É o campo ameníssimo, retalhado de diversas ribeiras, e principalmente de um rio, de cujas margens se tira o ouro, que chamam de "lavagem". Dista esta vila da de Santos (que é o porto mais frequente daquela costa) 12 léguas, a maior parte delas por caminhos a que dão lugar algumas serras menores até se chegar ao pé da que chamam Paranapiaçaba, a qual é altíssima, e quase inacessível por uma breve estreiteza que os rochedos deixam escassamente ao trânsito de uma só pessoa atrás de outra. Do cume dela se estende aquele campo até á Vila de São Paulo, que por esta causa é naturavelmente inconquistável. A excelência do clima, dos ares e do temperamento se infere bem de não haver até hoje ali médico algum. Tem todas as flores, frutas, legumes e pão, que há em Portugal, e no Brazil em grande abundância, por a terra ser fecundíssima, só o vinho não chega a ser perfeito, mas são perfeitíssimas as carnes de todas as espécies; de maneira que produz aquela região tudo o que a natureza humana pode apetecer para o sustento e para o regalo; assim como as influências dela geram ouro nos serros, e nas áreas de que se tira, parece geram também nos homens os espíritos generosos que neles há, porque todos são briosos, valentes, impacientes de menor injúria, ambiciosos de honra, amantíssimos da sua prátia, benéficos aos forasteiros, e adversíssimos a todo o ato servil, pois até aqueles, cuja muita pobreza, lhe não permite ter quem o sirva, se sujeita antes a andar muitos anos pelo sertão em busca de quem o sirva, do que a servir a outrem um só dia.
Há muitos de grossos cabedais para aquelas partes, e não poucas famílias bastantemente nobres, e ainda que entre si tragam inimizades particulares, todos se unem para a conservação da sua república. As mulheres são formosas e varonis, e é costume ali deixarem seus maridos á sua disposição o governo das casas e das fazendas, para que são industriosas, e inclinadas a casar antes suas filhas com estranhos que as autorizem, que com naturais que as igualem.
Os filhos primeiro sabem a língua do gentio, do que aprendem a materna, são de gentil índole e gênio para as campanhas, e para as escolas, engenhosos para tudo, e todos saem do berço com a doutrina de conservação da sua liberdade, cujos ciúmes dão a seus pais as minas de ouro e prata que ocultam, e as quais de quantas diligências se tem mandado fazer por descobri-las. E finalmente a vila de São Paulo digníssima de se verificar nela o célebre vaticínio do grande padre José de Anchieta, que ha ela de ser metrópole do Brazil, e parece que não tem para isso mais adequadas disposições, que as do meio que logo se apontará, pois é certo que não pode subir aquele auge com a ruína, se não com o aumento de seus habitadores.
Sendo pois esta a natureza e o estudo destes homens, considerando eles (como se ha ouvido praticar a muitos deles) que se as minas reais da prata e ouro se descobrirem, necessariamente se ha de mandar (Governador ou Vice-Rey para aquelas Capitanias, meter nelas presídios para a sua segurança, multiplicar-lhe tributos, que hão de ficar as suas casas expostas ao descrédito, que tem padecido muitas nos estragos que costumam fazer os cabos e os soldados, que o governo quase livre que tinham da sua republica ha de ser sujeito; que donde mandavam, hão de ser mandados, que os não deixarão ir ao sertão, ou se forem lhe hão de tirar os nativos para as minas, que toda a sua utilidade destas ha de ser ruína de suas pessoas, casas, e famílias; e que aquelas terras que seus antepassados povoaram, e seus descendentes foram descobrindo, e multiplicando tão numerosas vilas com tanto trabalho seu, aumento da fazenda real do Estado, hão de ser agora prêmio dos estranhos sem merecimento, e terem seu netos por remuneração do que tinham merecido seus progenitores, ficarem quase escravos dos que hão de ir dominar; bem se infere que para se conservarem no estado presente, e evitarem aquele dano futuro, hão de dispor as industrias de se não descobrir a preciosidade daquelas minas. Evidente prova é deste receio o sucesso que teve D. Francisco de Souza, quando foi aquela Capitania, pois acompanhando os Paulistas ao mineiro que mandou á serra de Sabarabussú, para saberem a parte donde ela ocultava as minas, depois de achadas, de que se fez aviso ao dito D. Francisco, e tiradas muitas cargas de pedra, que o mineiro trazia com grande contentamento, ponderando eles a mesma escravidão, que agora temem seus netos, mataram no caminho ao mineiro, e esconderam a pedra, disseram a D. Francisco que morrera no caminho, e se enganava no que havia escrito a S. Senhoria, de que resultou morrer o dito D. Francisco em breves dias e se perpetuar a suspensão daquelas minas, a tradição de haver muito ricas, e ainda há poucos anos algumas pessoas que existiam na Villa de S. Paulo davam notícia da prata que se fundio das cargas de pedra (...)" [Páginas 197, 198 e 199]
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (3): 10/06/1611 - O triste destino de D. Francisco de Souza, fundador do Itavuvu e 7° Governador-Geral do Brasil 11/09/1611 - Baltazar Gonçalves avisa que vai ao sertão, às minas de Caativa, com “o alemão mineiro” 28/08/1682 - Borba Gato "empurra" Rodrigo de Castelo Branco num "sumidouro" (buraco de mina) EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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