Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro
1994 Atualizado em 31/10/2025 07:52:41
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A revolta dos Tamoios entre as décadas de 1540 e 1560 tornou a escravização dos Tupinambás um negócio arriscado e caro. Diante disto, os portugueses voltaram sua atenção a outro inimigo dos aliados tupiniquim, os carijós, que em muito sentido forneciam o motivo principal para a presença tanto dos jesuítas quanto de colonos no Brasil meridional. Cabe ressaltar que existia, antes mesmo da fundação de São Paulo, um modesto tráfico de escravos no litoral sul, encontrando-se, no meio do século, muitos escravos carijós nos engenhos de Santos e São Vicente. De fato, a consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios.[Negros da Terra, MONTEIRO, 1994, página 37]
O colégio além de abrigar os padres que trabalhariam junto à população local, também serviria de base a partir da qual os jesuítas poderiam projetar a fé para os sertões. Porém, ao orientarem suas energias para os Carijós do interior, acabaram entrando em conflito direto com os colonos, que procuravam nestes mesmos Carijós a base de seu sistema de trabalho [Negros da Terra, MONTEIRO, 1994, página 38]
Os índios do Aldeamento de Pinheiros observaram placidamente que a terraque cultivavam para os padres não servia mais e, portanto, solicitam adoação de uma área em Carapicuíba, alguns quilômetros distantes doaldeamento apertados entre as propriedades de Domingos Luís Grou eAntônio Preto.[Negros da Terra, MONTEIRO, 1994, página 45]
Contudo o incidente mais inquietante foi aquela revolta no aldeamento de Pinheiros em 1590, quando os nativos juntaram-se com guerreiros de aldeias independentes num levante geral contra os jesuítas e colonos. Embora os danos materiais e o números de vítimas tenham sido consideráveis, o que mais preocupou os colonos foi o ato simbólico da destruição da imagem de Nossa Senhora do Rosário, padroeira do aldeamento, não lhes escapando seu significado de rejeição do cristianismo e da autoridade colonial. [Página 51]
Em 1590, de acordo com a Câmara municipal, "se juntaram todas as aldeias do sertão desta Capitania" para rechaçar a presença européia na região. Naquela ocasião, uma força aliada de Guianá e Tupiniquim assolou uma expedição de 50 homens, sob a liderança de Domingos Luis Grou e Antonio de Macedo, nas proximidades da futura vila de Mogi das Cruzes. Dando sequência a esta vitória, os aliados nativos lançaram novos ataques aos sítios portugueses localizados ao longo do rio Pinheiros e, com o apoio dos residentes do aldeamento de Pinheiros, fizeram uma rebelião surpreendente contra o controle europeu da região. Da mesma forma, um ano depois, a oeste da vila, no local denominado Parnaíba, os nativos aniquilaram outra expedição escravista no rio Tietê. [Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro. Páginas 54 e 55]
Ao mesmo tempo, apesar do estabelecimento de uma fábrica de ferro em Santo Amaro por volta de 1609 e da suposta edificação de uma vila nas imediações da futura Sorocaba, onde existiam de fato depósitos significativos do minério, o projeto fracassou também na sua dimensão industrial.
De fato, entre 1599, quando chegou a São Paulo, e 1611, quando faleceu, d. Francisco de Sousa autorizou e mesmo patrocinou diversas viagens em demanda de minas e de nativos. Apenas uma, liderada por André de Leão e contando com apoio do círculo íntimo de d. Francisco, voltou, em 1601, para a região do Sabarabuçu, onde vagou pelos sertões durante nove meses, produzindo além do fascinante relato do mineiro prático holandês Willem Jostten Glimmer.
Considerando o alto custo e pequeno êxito deste empreendimento, d. Francisco e seus seguidores passaram a concentrar esforços na região imediata do planalto. Um resultado direto desta iniciativa foi o redimensionamento dois objetivos das expedições para o interior, que agora buscavam capturar, indiscriminadamente, os nativos dos sertões da própria capitania de São Vicente.
Realmente, todas as expedições tinham características comuns: voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral. A expedição de Nicolau Barreto, com a participação de mais de cem colonos, ao devassar o vale do Paranapanema em 1602-3, apresou cerca de 2 mil cativos tememinó.
Quatro anos mais tarde, sob o comando do mamaluco Belchior Dias Carneiro, outra expedição, apesar das hostilidades sofridas pelos ataques dos Kayapó meridional, que trucidaram diversos colonos, retornou ao povoado ostentando centenas de nativos do chamado sertão dos Bilreiros.
Destino similar teve, dois anos depois, a expedição de Martim Rodrigues Tenório de Aguilar. Mas os caçadores de escravos conseguiram melhores resultados ao sul e oeste, onde existiam Tememinó e Guarani em números elevados. Duas expedições de 1610, ligadas à exploração das minas de ferro de Sorocaba, tomaram cativos desses dois grupos. Finalmente, na última viagem estimulada por d. Francisco, Pedro Vaz de Barros conseguiu escravizar, em 1611, quinhentos Guarani na região do Guairá. [Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro. Páginas 59, 60 e 61]
Se é verdade que os paraguaios e paulistas conseguiram forjar uma relação harmoniosa nas terras indefinidas - às custas dos Guarani, é claro - , tal relação foi desestabilizada pelos missionários jesuítas que se instalaram na região a partir de 1609, ocasião em que os padres Cataldino e Maceta ergueram as primeiras reduções. [Página 67]
O projeto de D. Francisco de Souza era a transformação de São Paulo no “celeiro do Brasil”, onde fazendas de trigo, organizadas no modelo da hacienda hispano americana, abasteceriam as minas e cidades. De fato, alguns de seus colaboradores introduziram os elementos técnicos essenciais para a produção e beneficiamento do trigo, instalando-se o primeiro moinho em 1609. [Negros da Terra, MONTEIRO, 1994, páginas 102 e 103]
Nota-se, por exemplo, um conjunto de sesmarias, outorgadas nas imediações de Mogi das Cruzes entre 1609 e 1611, associado ao processo de fundação daquela vila. [Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro; Página 105]
De qualquer modo, diversos colonos interessados nas minas da região assentaram-se nas imediações da futura vila (Santa Ana de Parnaíba) em fins desse século e nos anos iniciais de do XVII, aí então florescendo um próspero bairro rural de São Paulo. Ao que parece, Suzana Dias, já viúva, juntamente com seus filhos e genros teriam estabelecido a capela rural de Santa Ana por volta de 1609. [Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro. Página 108]
Outro aspecto que separava pequenos produtores dos de grande escala era o acedo a ou posse de moinhos de trigo. Estes, em São Paulo, podiam varias bastante em termos de escala e valor, mas as propriedades com moinho valiam bem mais do que aquelas que não possuíam. Mesmo assim, o moinho de maior importância na vila de Parnaíba, pertencente a Balthazar Fernandes, foi comprado por seu cunhado Paulo de Proença de Abreu, juntamente com a fazenda de trigo, por apenas 350$000, ou seja, um décimo do valor de um engenho de médio porte no Rio de Janeiro da mesma época. Porém, é preciso notar que este preço de venda não incluía os nativos da fazenda, enquanto o valor dos engenhos geralmente incluía escravizados africanos e o capital fixo das instalações. ["Escritura de venda de um sítio com moinho", de Baltasar Fernandes para Paulo de Proença, 1658, ASP-Notas Parnaíba, cx. 6076-28]. [Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro. Página 119]
Inicialmente, contudo, a Câmara permaneceu indecisa sobre o destino dos nativos trazidos do interior. Assim, por exemplo, em 1587, quando a expedição de Domingos Luís se apresentou na vila com um número considerável de cativos tupiná, a Câmara achou melhor encaminhar os nativos para um aldeamento, apesar dos energéticos protestos dos colonos. A decisão respaldava-se não nos argumentos dos interessados, mas na questão da defesa da Colônia, uma vez que a vila se encontrava assediada por outros grupos resistentes à conquista e à escravização. Apenas a partir da década de 1590 esta postura mudou, quando o conselho passou a adotar uma posição explicitamente pró-colono na questão dos nativos, colocando-se em oposição ao projeto dos aldeamentos e, por extensão, ao próprios jesuítas. [Página 131]
Em 3 de novembro de 1609, por exemplo, após a publicação da lei declarando a liberdade incondicional de todos os nativos, Hilária Luís enviou uma petição ao governador perguntando-lhe se os nativos trazidos por seu recém-falecido marido podiam entrar nas partilhas. O parecer do governador foi curto e direto: os nativos não podiam entrar em inventários por serem livres pelas leis do Reino. [Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo, 1994. John Manuel Monteiro. Página 140]
Entre 1620 e 1640 vieram as famílias hispano-paraguaias: Camargo8, Buenoe Fernandes do lado espanhol e a família portuguesa, Borba Gato. Nosprimeiros anos do século XVII, o trigo era parte importante na diversificadaprodução agrícola paulista, e tinha valor de troca, frequentemente fazendoparte de dotes matrimoniais e servindo até de meio na liquidação de dívidasde jogo (MONTEIRO, 1994, p. 114).“A produção especializada do trigo começou a generalizar-se na década de1620, logo assumindo uma concentração geográfica. Três áreas tornaram-secentros de triticultura: os bairros rurais de Santana do Parnaíba, a oeste deSão Paulo; o bairro de Cotia ao Sul de Parnaíba; e a região denominadaJuqueri, banhada pelo rio do mesmo nome, ao norte de São Paulo e deParnaíba. Já na década de 1640, quase todas as fazendas e sítiosinventariados no termo de Parnaíba acusavam a produção, embora muitasvezes modestas, de trigo” (MONTEIRO, 1994, p. 114).
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (7): 25/01/1554 - Mudança para Piratininga: Tibiriça e Caiubi 20/09/1587 - Assinou, em sinal de cruz, pois era analfabeto, requerimento da Câmara sobre os índios tupiaes que procuravam a vila de livre e espontânea vontade 01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens* 01/07/1601 - D. Francisco partiu de São Paulo, com destino incerto* 10/12/1609 - Terras 01/01/1658 - *O moinho de maior importância na vila de Parnaíba, pertencente a Balthazar Fernandes, foi comprado por seu cunhado Paulo de Proença de Abreu, juntamente com a fazenda de trigo, por apenas 350$000, ou seja, um décimo do valor de um engenho de médio 01/01/1666 - *1666 EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.