'Testamento de Francisco Velho - 08/07/1619 Wildcard SSL Certificates
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Testamento de Francisco Velho
    8 de julho de 1619, segunda-feira
    Atualizado em 30/10/2025 12:14:02

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PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org

S.L. 7º, 134, Cap. 3º; Ana de Moraes d´Antas casou em segundas com Francisco Velho, com geração de 2 filhos:1-3 Padre Manoel de Moraes1-4 Capitão Francisco Velho de Moraes Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Moraes Junqueira)

Francisco Velho, natural do Reino, casou em São Paulo com Ana de Moraes, já viúva de Pantaleão Pedroso em 1594. Faleceu Ana em 1616 com testamento.Teve:

1- Manoel de Moraes, nascido por 1596, teve grande geração na Holanda (a idade de Manoel de Moraes está conflitante nos inventários de seu pai e mãe)2- Francisco Velho de Moraes, por 15993- Gregorio José, por 16024- Maria Velho, nascida por 1603 em 1619 já casada com Francisco de Paiva (Inv. de Izabel Dias neste Site)5- Paulo, nascido por 1605, não aparece no inventário paterno

Teve, Francisco Velho, a filha (bastarda):6- Vitória Dias, herdeira da terça paterna, por 1621 casada com João Luiz. Os filhos 3 a 6 não constam da GP.

Casou segunda vez com Maria Luiz, em segundas núpcias desta.Sem filhos deste casamento. FRANCISCO VELHOInventario e Testamento Vol 25, fls 5Data: 8-7-1619Juiz: Antonio TellesAvaliadores: Belchior de Ordas e Leão, Diogo MendesLocal: Vila de São Paulo,Declarante: Maria Luiz, a viúva Foi dado juramento a Francisco Velho, filho do defunto e a Francisco João e a Francisco de Paiva para que declarassem a fazenda que ficou.

E logo a viúva nomeou Domingos Cordeiro por seu procurador. TESTAMENTO – 19-6-1619 – Escrito por Simão Borges de Cerqueira, tabelião.

Francisco velho, doente ditou seu testamento ao público tabelião.Declarou que queria ser sepultado no Mosteiro da Companhia de Jesus e casa de Santo Inácio.Declarou que da primeira mulher teve três filhos machos e uma fêmea, chamada Maria Velho a qual casou com Francisco de Paiva a qual levou o dote e a legítima de sua mãe, ficando a dever ao genro apenas 4 vacas e 4 cadeiras.Filhos machos declarados: Manoel de Moraes que estava na Companhia de Jesus, Francisco Velho o moço e Gregório, e ainda não tinham recebido a legítima de sua mãe.Encomenda missas e ofícios.Declarou deixar uma moça chamada Vitória havida enquanto casado com Ana de Moraes, a quem deixa o resto de sua terça para ajuda de seu casamento.Declarou ter casado segunda vez com Maria Luiz.Deixou por testamenteiro a Gonçalo Madeira, “meu compadre e amigo aqui morador”.Declarou que a pedido de Maria de Moraes comprou uma cova aos Padres do Carmo do que tem carta e quitação.Por testemunhas: “Francisco Lopes Pinto estante nesta vila senhorio na metade do engenho de ferro”, Belchior de Ordas e Leão, Diogo Mendes e Gaspar de Brito aqui moradores e Gaspar da Silveira ourives da Bahia.

Cumpra-se: 8-7-1619 FILHOSManoel de Moraes, 28 anosFrancisco Velho, 20 anosGregório, 17 anosMaria Velho casada com Francisco de PaivaUma filha bastarda mameluca por nome Vitória

Segue a avaliação da fazenda, sendo que os conhecimentos e papéis ficaram na mão de Gonçalo Madeira. Avaliaram o sítio “por nome Mohoca”.

13-7-1619 – Apareceu João Pedroso pedindo que se não fizesse partilhas porque haviam bens que não entraram no inventário de sua mãe Ana de Moraes

3-8-1619 – Antonio Pedroso requer que seja juntado recibo de que já tinha pagado a Francisco Velho o que lhe devia, o que João Pedroso confirma. Francisco Velho de Moraes e Domingos Cordeiro dizem não saber se estava pago ou não. 17-8-1619 – Domingos Cordeiro requer que Francisco Velho de Moraes entregue a chave da casa da vila. Maria Luiz também pede que se lhe de uma cama em que dormia por “ser mulher doenta e costumada a dormir .......cama passa detrimento de sua saúde por não ter uma cama em que dormir”. 2-11-1619 – Francisco Velho de Moraes, Gonçalo Madeira como curador dos órfãos e Gaspar Gomes como procurador da viúva Maria Luiz requerem que se façam as partilhas. Francisco Velho de Moraes diz que está “apelando demanda” contra Maria Luiz, pelo que pede ao juiz que não se lhe dê nada sem boa fiança. O mesmo disse João Pedroso, acrescentando que tinha apelado na Bahia. 7-12-1619 – Maria Luiz é notificada em casa de Francisco Paiva para arrolar mais bens que tivesse do defunto e ela responde que tem só duas caixinhas que estão em casa de seu genro Francisco (...) que as fossem avaliar, e umas terras que não sabia bem quais fossem, meia légua em Garaguá e no mar. 28-12-1620 (por ser passado o natal) - Foram chamados às partilhas Francisco de Paiva, Maria Luiz e Domingos de Abreu e João Pedroso. Francisco de Paiva disse que não queria herdar mais que na terça que o sogro deixara aos herdeiros. MONTE MOR: 224$370Do qual se tirou a legítima dos 3 filhos de Ana de Moraes e mais a terça que Ana de Moraes deixara ao marido e que por morte deste queria ficasse com seus filhos.Liquido: 187$470 para partir entre a viúva e os filhos de Francisco Velho. Seguem as partilhas Francisco Velho de Moraes recebe a sua legítima de pai e mãe e também a do irmão Manoel de Moraes, para lhe entregar se sair da ordem (dizem que os padres não podem herdar, seria para o caso de Manoel “sair do mosteiro”. Foi fiado por Antonio Pedroso. João Pedroso e Domingos de Abreu, marido de Maria de Moraes, recebem sua parte na terça da mãe, Ana de Moraes. Seguem as quitações apresentadas pelo testamenteiro Gonçalo Madeira. Entre elas se misturou uma do superior das aldeias de São Miguel, paga por Francisco Borges de esmola que sua mulher Helena Rodrigues deixou a N.S. da Conceição de Guarulhos (março de 1635) Segue o leilão dos bens do órfão, com autorização de Gonçalo Madeira, seu tutor. 23-5-1620 – Francisco Velho de Moraes estava a caminho para fora da Capitania. 2-1-1621: Francisco Velho de Moraes é feito curador de seus irmãos por estar ausente o curador Gonçalo Madeira. 12-6-1622: Gregório José pede sua legítima por estar emancipado. 17-8-1621: João Luiz, marido de Vitória Dias, pediu o resto da terça que Francisco Velho deixou para ela. S.L. 7º, 134, Cap. 3º; Anna de Moraes d´Antas foi 1.º casada com Pantaleão Pedroso; 2ª vez com Francisco Velho ANA DE MORAESInventário e Testamento Vol 25, fls 79Data 1-5-1616Juiz: Bernardo de QuadrosAvaliadores:Local: Vila de São Paulo,Declarante: Francisco Velho Titulo dos Filhos de Ana de Moraes e Francisco VelhoManoel, de 12 anos (sic)Francisco, 16 anosGregório, 14 anosMaria, 12 anosPaulo, 10 anos Filhos de Pantaleão Pedroso, primeiro maridoMaria de Moraes, viúvaJoão Pedroso TESTAMENTO – 16-4-1616 – feito pelo tabelião Manoel Mourato Encomendou a alma, determinou ser enterrada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, deixou missas e esmolas pias.Deixou o marido Francisco Velho por TestamenteiroDeclarou ter sete filhos, dois do “marido passado Pantaleão Pedroso”, Maria de Moraes e João Pedroso.A João Pedroso pediu que olhasse por seus irmãos. (...) e que (...) de seu irmão Pedro de (...) por nome Damião o deixa livre e forro de hoje em diante com o consentimento de seu marido Francisco Velho e o toma na sua terça. Deixa uma saia roxa nova a uma menina por nome Vitória, filha bastarda de Francisco Velho.Deixa a terça ao marido, e por morte deste, aos filhos por igual.Declara que tem três guarulhos que “se viverem desta doença” os deixa forros.Testemunhas: João Lopes Ledesma, Geraldo Correia, Belchior da Veiga, João Soares, Pascoal de Aragão. Assinou pela testadora Francisco Velho. Seguem as avaliações, na vila e no sítio de Suapoqua Monte Mor: 154$290 João Pedroso abre mão de sua legítima em favor da irmã Maria Velho.Manoel de Moraes disse não querer herdar4-6-1616 – Francisco Velho pede o acostamento das quitações das obras religiosas. 19-2-1617 – Francisco Velho pede para acostar a quitação que lhe deu o genro Francisco de Paiva das legítimas deixadas por Ana de Moraes e João Pedroso. 6-7-1619 – João Pedroso pede vistas ao inventário porque quer fazer um requerimento.Disse que veio a saber que havia um cofre em poder de Francisco Velho de Moraes que estava em casa de Domingos de Abreu que não fora botado em inventário.



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ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.