1 de agosto de 1606, terça-feira Atualizado em 25/02/2025 04:45:50
• Fontes (2)
•
•
No ano de 1609, em 15 de fevereiro, a Câmara recebia o apresadorDiogo de Quadros, que, como já averiguamos, organizou uma expediçãoque partiu da vila, em agosto de 1606, levando um contingente de cinquentacolonos e muitos índios para o sertão, lá permanecendo por dois anos. Apostura de Quadros diante do Conselho nada mais foi que a expressãoexplícita de seu descontentamento com as autoridades piratininganas. Ele,como provedor das minas e proprietário de engenho de ferro, expressouse como alguém que, devido ao seu potencial de colaboração para ocrescimento da capitania, devia receber muito mais ajuda oficial do quevinha recebendo:[...] pareceu o dito Diogo de Quadros e por ele foi dito que haviaquatro anos que estava nesta vila fazendo o que sua majestade lhemandava em seu cargo de provedor das minas e com muito trabalhofizera um engenho para fazer ferro, o qual por não ter fabrico perdiasua majestade seus quintos reais e ele provedor muita perda pedindopor muitas vezes aos capitães que lhe dessem ajuda para isso e de umano para cá, até hoje não tivera das aldeias mais que oito índios quelhe dera Antônio Ruiz, capitão dos Marmemis dos índios em nove dejunho e cinco de agosto da aldea dos índios Marmemis que lhe fizeramtrês arrobas de carvão, pela qual razão deixou de fazer a quantidadede ferro, que sua majestade encomenda e que há quatro mezes quepor falta de homens que o ajudasem [...] deixou também de outramoenda em que sua majestade tinha notável perda [...] (ACTAS DACÂMARA, 1609, p. 234-235). [A ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA E O BANDEIRANTE NO BRASIL COLONIAL: CONFLITOS, APRESAMENTOS E MITOS, 2015. Manuel Pacheco Neto. Página 87]
[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 01/01/1934 [20137] A escravização indígena e o bandeirante no Brasil colonial: conflitos, apresamentos e mitos, 2015. Manuel Pacheco Neto 01/01/2015
Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias Data: 01/01/2018 Créditos/Fonte: Revista da ASBRAP n.º 22 Página 284
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.