12 de agosto de 2020, quarta-feira Atualizado em 31/10/2025 05:27:59
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95 dias de viagem, 1.200kmArthur de Sá e Meneses Assume o governo em 12 de julho de 1697
E ele também escreveu, foi ele que escreveu essa carta no dia 20 de maio de 1696, elemandou uma carta pro rei de Portugal dizendo "chegou a tal necessidade e a tal extremoa fome daqueles que cavocavam, ou mandavam cavocar as minas, que eles se aproveitavamde qualquer forma de comida, inclusive dos mais imundos animais cuja ingestão resultavana sua própria morte.E, por causa disso, muitos abandonaram as minas".
E aí em 1698, no dia 10 de outubro de 1698, ele parte em direção às minas, esse Arturde Sá e Meneses, com um séquito de 70 pessoas!Bah, e tudo pago pelo erário!Eu queria ir junto nessa expedição, tal, papapá, passa por SP, pacifica SP, São Paulosempre enchendo o saco, ali o tal "Tigre", a briga entre os Camargo e os Pires, uma loucuraem SP, matança criando engarrafamento ali na margem do Tietê, ele apazigua SP e partepara as minas.
E em 1699, ele autoriza que um cara chamado Garcia Rodrigues Pais, que era filho do FernãoDias Pais, né, que um dia vai ganhar um episódio, abra um novo caminho, abra um novo caminholigando as minas, né, ali a região dos Cataguases e do Caeté até Barbacena, de Barbacena praJuiz de Fora, de Juiz de Fora pro Rio de Janeiro.Esse vinha a ser chamado o "caminho novo", né.Só que o Garcia Rodrigues, ele abriu esse caminho das minas pro Rio, e não ao contrário,isso acabou causando um problema porque eu vou te dizer como é que era esse caminhodo Rio pras Minas.Era assim: primeiro, partia ali do Cais dos Mineiros (olha o nome), que é o que, é aatual Praça Mauá!O Cais dos Mineiros era um cais bem pequeninho numa prainha, chamava prainha, que ficavaentre o morro de São Bento e o morro da Conceição, era dali que partiam os baleeiros, tambémna época que eles mataram tudo que era baleia da Baía de Guanabara, né, partia de barcodali pela Baía de Guanabara e ia... dava uma paradinha na Ilha do Governador, da Ilhado Governador seguia e entrava pelo rio Iguaçu, que na época era fundo e que agora tá todoassoreado e horroroso, e ia do rio Iguaçu até um lugar chamado Pilar de Iguaçu, queera um porto que fica no município hoje de Duque de Caxias.Inutilizado como porto, tudo assoreado, tudo podre, tudo horroroso, que nem ali o fundoda Baía de Guanabara, e a Baixada Fluminense, que é um retrato do Brasil, né.Tu quer um retrato mais fiel do Brasil do que as condições sanitárias, do que o esgotoa céu aberto, do que aquele horror do fundo da maravilhosa, da mágica, da transcendenteBaía de Guanabara!?Não, né.Tu não quer.É esse o retrato.E aí do Pilar de Iguaçu ia a pé, mais ou menos 12km, até Xerém.Xerém também no município de Nova Iguaçu, e daí de Xerém também subia a serra, sóque subia a serra com um radicalismo total, até um lugar chamado Pati do Alferes, queainda existe!Era uma subida radical, e as pessoas caíam ali, e um monte de índio puri e índio colorado...Coroado!13:14Colorado aqui não tem!Índio coroado...Hehe.13:19Se bem que podia ter uns índio colorado ali também né.13:23E aí atacavam as mulas, atacavam as pessoas, era horroroso, né, e aí foi construído13:29com tempo ali depois o tal Caminho dos Correias, que daí chegava lá no fundo da baía, no13:34Porto da Estrela, um lugar incrível, tá lá abandonado, jogado, onde o Barão de Mauá13:40anos depois faria a sua ferrovia, chegava ali no Porto da Estrela, do Porto da Estrela13:44ia ali por um rio, hoje assoreado, e subia a serra como quem vai hoje para Petrópolis,13:51e aí o caminho realmente se solidificou.13:53Esse caminho deu mil rolos, mil coisas, porque o Garcia Rodrigues Pais ganhou o direito de14:04estabelecer ali uma série de pedágios, né, direitos de entrada e direitos de saída,14:14né, pra ganhar dinheiro com aquele caminho que ele tinha aberto às próprias expensas,14:20né.14:21E não queriam pagar e aí começaram os tais descaminhos.14:24Não é maravilhoso?14:26Foram proibidos os descaminhos.14:29Descaminhos eram as trilhas alternativas que não seguiam aquele caminho ali, né, que14:34era o caminho oficial onde ficavam os registros, onde ficavam os pedágios e os registros,14:42as casas onde você tinha que registrar o ouro, embora se saiba que pelo menos um terço,14:45um terço do ouro achado nas gerais se extraviou por contrabando, por desvios de rota e de14:52verba porque os caras não queriam pagar o quinto, né, uma quinta parte era da Coroa,mas além de tudo tinha impostos de entrada, qualquer galinha, qualquer gado, qualquercomida que fosse levada pagava um dinheirão pra entrar e os impostos de saída que vocêtambém pagava pra respirar, como a Coroa portuguesa sempre fez com os seus súditos,né.E aí tem um relato que eu vou te ler, muito incrível...O próprio livro tem uma história incrível, sabe.
Em 1711 foi publicado o primeiro livro do primeiro cara que realmente coletou toda ahistória dessas minas, embora nunca tivesse estado lá.Porqueo Artur de Sá e Meneses esteve lá.Não apenas esteve lá....Vou dizer antes o Artur de Sá e Meneses: o Artur de Sá e Meneses ele foi a primeiravez em agosto de 1700 e ficou até julho de 1701, nas minas.Tentando colocar ordem nas coisas, mas na verdade assim né, se aliou com os grandesmineradores, estabeleceu uma finta.Uma finta (virou de futebol, né), uma finta é uma coisa que tu pagava como se fosse assimum imposto prévio, né, ó, provavelmente nós vamos conseguir tanto ouro, né, a gentejá paga antes a finta, né, e aí não paga mais nada, não tem mais fiscalização.E claro que os caras negociaram essa finta, assim, e além de tudo eles driblavam a finta.16:19Entendeu!?16:20Drible e finta viraram dois jargões do futebol, né, o cara que dribla a finta, né, é por16:26isso que o futebol arte brasileiro, até ele, pelo menos nas suas origens etimológicas,16:32é corrupto.Aliás, o futebol brasileiro bem corrupto mesmo, como tu sabe, basta ver a cor da camisetaque os caras andam por aí.Bom, depois ele esteve nas minas de novo, o Artur de Sá e Meneses, de setembro de 1701e voltou pro RJ no dia 12 de julho de 1702.E quando ele voltou, ele voltou com quarenta arrobas de ouro!Quarenta arrobas de ouro!Vai calcular quanto é que é.
Tem um livro maravilhoso da Laura de Mello e Souza, "Os Desclassificados do Ouro", quemostra o quanto o ouro gerou de pobreza, de miséria, de morte, né.Inclusive esse caminho que eu te falei, ali de Paraty, o caminho velho...Os escravos desembarcaram antes em Paraty, era o caminho também primordial pra entradados escravos nas minas, porque em março de 1709, o rei Dom João V enfim "franqueou"aos paulistas o direito de trazer escravos da África, né, escravizados lá da África.Que antes era de 200 escravos por ano, não podia entrar mais de 200 escravos por anoem SP, trazidos por paulistas.E os caras disseram assim "mas pelo amor de Deus!200 escravos não dá nem pra uma semana!", né.E também teve uma lei que se você deixasse os escravos, os chamados "escravos do açúcar",ou "escravos da mandioca", saírem do engenho ou das plantações de mandioca e irem prasminas, cê tinha que pagar uma taxa pra Coroa, bem grande, porque os caras disseram "não,elas tem que continuar plantando o açúcar, colhendo o açúcar, fazendo o açúcar, quetambém é uma das fontes de renda da Coroa, e plantando mandioca que é o que alimentaeles mesmos e todo mundo e paparará".Então não podia, né, tinha que vir novos escravos.
Eu ia, já tô aqui em 20 minutos e não vou mais falar, do livro do Antonil, né, sóque ele não chama Antonil, né.Um jesuíta italiano que veio pro Brasil cujo nome era Antonio Andreoni, escreveu um livrosobre o pseudônimo de André Antonil.Esse livro maravilhoso chamado "Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas".O Brasil tem muita droga, né, ele falava das drogas do Brasil... as drogas são os21:01produtos naturais da terra, não são as drogas que tu tá pensando com essa tua mente sórdida...21:05E suas minas.21:06E ele é o cara que melhor descreve as minas, embora nunca tenha visitado.21:16Mas ele coletou os depoimentos de todas as pessoas letradas, com algum discernimento,21:23que tivessem estado lá.21:24E ele disse o seguinte, que eram minas de aluvião que não requeriam "mente amestrada".21:30Hahaha!21:31Ele quis dizer o seguinte: qualquer burro cata.21:37É só catar, porque é ouro de aluvião.21:41Não requer uma "mente adestrada".21:43
Mas é o seguinte, isso indica também o quão mal essas minas foram exploradas, de que jeito21:50que elas foram malbaratadas, desbaratadas, entendeu, a exploração foi feita dum jeito21:55totalmente equivocado, só um século depois quando os ingleses...22:00Não bem um século, mas em 1845 que elas passam pras mãos da iniciativa privada, basicamente22:07de ingleses e de alguns alemães, que daí eles ficam "como é que os caras exploraram..?".22:13Ah, então, contei isso aqui nesse livro aqui, não adianta tu querer comprar porque não22:20tem à venda, a história da indústria no Brasil, e eu conto a história das minas de22:22ouro aqui também evidentemente, então aqui tá a Mina da Passagem, ó, olha que incrível22:27que é a Mina da Passagem, que é a mina de ouro mais profunda do mundo aberta à visitação22:32pública, né.22:33Tão aqui as ruínas da Mina da Passagem, né, que foi arrendada pelos ingleses, e também22:40um alemão que veio antes, Ludwig Eschwege, e dizem "como é que exploraram isso aqui22:47tão mal?".
Mas eu não vou contar mais essa história, só vou dizer que o livro do Antonil (que na verdade chamava Andreoni, né) foi censurado 11 dias depois de ter sido publicado, em 1711, porque eles davam o mapa da mina! Porque eles contavam tudo e deixavam claro a riqueza das minas, né, e como era só se abaixar e CATAR aquele ouro, de tanto ouro que havia nas Gerais, ouro branco, ouro preto, ouro de 23 QUILATES de qualidade! Era um ouro excelente, excelente! [O Brasil em busca do vil metal, 12.08.2020. Eduardo Bueno youtube.com/watch?v=OMpEqEaWNcE]
Que foi todo mal gasto, malbaratado, tudo mal feito, uma mortandade, um horror, um suplício.Vou terminar te dizendo que dá pra fazer mais um episódio sobre o ouro, porque eusei, tem ali os comentários, me mandam, minha equipe me manda, Guerra dos Emboabas, e euvou fazer um episódio sobre a Guerra dos Emboabas, que é a guerra..."Emboabas" quer dizer "estrangeiro", né, e os paulistas reagiram à chegada dos portuguesese de brasileiros vindos de outros rincões dizendo "nós que descobrimos essas minas,agora que a gente descobre vocês chegam aqui e querem explorar!?".
Posso falar mais do livro do Antonil, que foi proibido, e só foi redescoberto e republicado em 1898, né, que é um livro lindo que eu quero te recomendar, que descreve toda essa história das minas.
Então já falei num outro episódio: não tivemos Jack London, não tivemos filmes incríveis,24:13 [O Brasil em busca do vil metal, 12.08.2020. Eduardo Bueno youtube.com/watch?v=OMpEqEaWNcE]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.