9 de junho de 2022, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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A presente pesquisa permitiu aprofundar no estudo do Diário de José Custódio de Sá e Faria, em seu primeiro trecho, analisando textos originais e diferentes versões (ver apêndice). Os dados de azimute e tempo, conversível em distância, presentes nos borrões permitiram, em combinação com mapas antigos e alguns critérios (pontos de injunção, toponímia, espigões e outros), determinar as ruas atuais por onde passava esse caminho que, segundo as informações do mapa de Policarpo, remonta a 1604, ou seja, aos primórdios da colonização da região de Itu (Pirapitingui).
O estudo mostrou que os caminhos presentes no mapa da CGG, existentes para a quase totalidade da região ocupada do Estado de São Paulo em inícios do século XX, coincidindo, em grande medida, com a poligonal de Custódio, refletem bem a situação dos caminhos antigos e podem ser a base inicial para estudos desse tipo. Essa metodologia de trabalho pode ser aplicada a outros casos, coisa que se torna particularmente interessante em um momento em que os órgãos responsáveis pelo patrimônio realizam tombamentos de caminhos. José Custódio de Sá e Faria e o mapa de sua viagem ao Iguatemi, 2020. Jorge Pimentel Cintra e Rafael Henrique de Oliveira. Página 31]
O município colonial construiu a primeira ponte grande, que já era velha em 1732, e a reformou em 1818. A primeira casa de Câmara (Balthazar Fernandes) e as primeiras prisões e pelourinho (este foi reerguido ainda em 1812). [Estudos Regionais Paulistas: História da Instrução em Sorocaba (1660-1956), 1989. Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba. Página 23]
A primeira tropa que passou por Sorocaba foi em 1732 e tinha 3 mil peças. A criação da ponte sobre o rio Sorocaba (atualmente denominada 15 de novembro) no século XVII foi um marco na história da cidade. As primeira tropas não passavam por Sorocaba, e sim, por Itu, que servia de caminho alternativo para São Paulo, já que lá não havia o Registro de Impostos, o que facilitava a passagem das tropas sem cobrança de tributos.
Um novo registro de animais foi fundado em Sorocaba pois, até então, só havia o de Curitiba. Quando os tropeiros não tinham dinheiro, por ainda não terem vendidos suas tropas, passavam com uma guia para o pagamento ser realizado em Sorocaba, Itu ou na Provedoria da Fazenda, que existia em Santos. A ponte de Sorocaba foi construída no local escolhido pois na região havia muitos campos que se afunilavam até a entrada da ponte. Após a construção da ponte, precisou ser construído apenas um galpão e um portão. Na Feira de Sorocaba, eram cobrados impostos pela Coroa Portuguesa a fim de bancar a reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755, que praticamente destruiu a capital de Portugal. [Sorocaba e a feira do Tropeirismo, Marco André Briones. cidadeecultura.com/sorocaba-tropeirismo consultado em 09.06.2022]
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