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Caminho do Gado
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    Atualizado em 01/11/2025 09:28:57




Por estar próxima ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo. [Carta do Padre Luis da Grã a Inácio de Loyola, 8.06.1556. CPJ, v. 2, p. 292]

Terra de caaucaia pelo caminho que vai da vila de São Paulo para a vila de Nossa Senhora da Conceição correndo para a banda do leste cortando o rio de Jerabatiba indo para o mar da banda esquerda légua e meia até chegar ao rio de Capivari e do dito rio irá cortando para o mar correndo o rio arriba irá cortando da banda sul até chegar ao Rio de Cai com todas as cabeceiras das terras do capitão Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões ” [Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga, 1921. páginas 411, 412 e 413]

Calisto da Mota e ... da Mota – 1637 – em Caucaia, caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões. [Documentos Publicados pelo Arquivo do Estado de São Paulo. Tipografia Piratininga, SP, 1921. VOLUME I]

Caucaia - Serra, entre os municípios de Cotia e de Una (Ibiúna); no estado de São Paulo, nas cabeceiras do Sorocá-Mirim, um dos afluentes do Rio Sorocaba.Caucaia - Ribeirão do Estado de São Paulo, afluente do Rio Vargem Grande, tributário do Sorocá-mirim. (Página 96)[0] “Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto]

A expedição de Pedro Lobo, guiada por Francisco de Chaves, de Cananéa tomou rumo para o sertão parananiano, passando pela Serra Negra e, provavelmente, pelas proximidades de Curitiba, com rumo á Foz do Iguassú.” [Genealogia paranaense, 1926. Francisco Negrão. Páginas 10 e 11]

Ninguém deve ignorar que, não só nos tempos coloniais ou mesmo Provinciais como ainda há poucos anos atrás, as viagens para Apiaí e Faxina geralmente levadas à efeito via Iguape, Xiririca, Iporanga, por ser esse o caminho natural para a região de Serra Acima, a que está ligado o litoral sul. [Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida, 1940. Página 26]

Este percurso foi feito também por um grupo português, por ocasião da viagem de Martim Afonso de Sousa, relatada no diário de Pero Lopes. Percorreram-se 115 léguas, gastando dois meses entre ida e volta, passando por “montanhas mui grandes”.

O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.
[“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 62]

Lourenço de Siqueira, de fato, não parece ter sido muito flexível com seu plantel de indígenas, como sugere o procurador do Conselho de São Paulo, em 1623, Luis Furtado, ele mesmo morador e proprietário nas proximidades de Nossa Senhora da Conceição.

Furtado denunciou Garcia Rodrigues, o moço, que impedia o livre trânsito no antigo caminho real, que era utilizado pelos Guaramimis e pelos moradores da vila que negociavam com eles.

Além disso, a via era usada para a romaria a Nossa Senhora da Conceição, o que denota já aforça do culto religioso reservado àquela capela.Segundo a denúncia, o dito Rodrigues tratava mal os nativos e confiscava os bens trazidos por eles.

O pior é que parecia um negócio de família. O cunhado de Garcia era justamente Lourenço Siqueira, que praticava os mesmos atos em outro caminho que os índios tentaram abrir como alternativo. Lourenço era já foragido da justiça, e parecia participar da invasão das terras indígenas, denunciadas pelo mesmo procurador, na mesma sessão, que mandava os moradores tirarem as próprias criações de animais das terras dos índios Guaramimis (ACVSP,v. 3, 12/08/1623). Curioso ressaltar que Garcia Rodrigues era filho bastardo, mameluco, de Antonio Rodrigues Velho, comprado ainda garoto e alforriado somente quando da morte do pai,em 1616 (I&T, 11: 47-53).
[Terras, ouro e cativeiro: a ocupação do aldeamento dos Guarulhos nos séculos XVI e XVII, 2016. José Carlos Vilardaga. Página 53]

Muita gente já leu o interessante livro "A Estrada do Sol", escrito por Victor Von Haagen, por sinal casado com uma professora brasileira. A Estrada do Sol era uma via construída pelos incas, de largura reduzida, em geral de 1 metro a 1 metro e meio muitas vezes, quando em terrenos mais moles, calçada de lages pequenas.As subidas dos morros era feita por mini-degraus, tão suaves que até cavalos podiam utilizar-se deles. (Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Página 145)

Lê-se, no útil Dicionário Geográfico do Brasil (I, 309), que, no século XVIII, os jesuítas fizeram abrir um caminho, inteiramente calçado, que ia de São Vicente à planície de Piratininga; e que Mem de Sá, encantado com a beleza desse trabalho, deixou-se dominar pelos padres da companhia de \jesus, e que foi devico a isso que na ocasião ordenou a destruição, para agradar-lhes, da vila de Santo André. (“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853). Páginas 209 e 2010) [0]

Em 1549 Hans Staden: suas viagens e captiveiro entre os selvagens do Brasil / Teodoro Sampaio "O Tupi na geografia nacional".

Calisto da Mota e ... da Mota – 1637 – em Caucaia, caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões.

Caucaia - Serra, entre os municípios de Cotia e de Una (Ibiúna); no estado de São Paulo, nas cabeceiras do Sorocá-Mirim, um dos afluentes do Rio Sorocaba.Caucaia - Ribeirão do Estado de São Paulo, afluente do Rio Vargem Grande, tributário do Sorocá-mirim. (Página 96)[0] “Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto

Entre estes, os mais notáveis são: o que da aldeia de Imbohy (ou Mboy) e Santo Amaro se dirigia a Itanhaém, conhecido por Caminho do Gado, do qual as sesmarias do tempo de Martim Afonso e os velhos documentos da Câmara daquela vil nos dão notícia.

Essa antiga "estrada" foi ainda melhorada, após a Independência, pelo engenheiro Porfirio, a mandado do governo provincial; mais tarde, 1885, o deputado dr. Cunha Moreira, residente e proprietário em Itanhaém, por verba votada pela mesma Assembléia Provincial, mandou também melhorar o caminho da serra, desde o alto até o Porto Velho, à margem do Rio Branco.Foi por esse caminho do mar, de Itanhaém, que o célebre caudilho, Bartholomeu Bueno de Faria, súdito da capitania de Itanhaém, residente em Jacareí, desceu em 1710, com o seu troço de índios e tropas de muares para tomar a Praça de Santos e levar o carregamento de sal, para abastecer as povoações do interior, como é bem conhecido. Foi ainda nessa mesma "estrada", perto de Praia Grande, que a escolta, vinda de Santos, o prendeu - oito anos após o crime por ele praticado [65].

E ainda por este "caminho do gado", que os moradores do ALto da Serra, do distrito de Santo Amaro e Itapecirica, desciam e descem, com animais, para Conceição e Praia Grande.

No meio da praia de Peruíbe (Paraná-mirim) existe ainda um caminho de penetração, partindo do porto de Piaçaguera (porto velho), que se dirigia para o sertão, em rumo de Noroeste, conforme se nota no mapa geral da Comissão Geográfica, dessa região de Itanhaém.Este "caminho velho" faldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguana, Araritaguaba etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias.
[Capitanias Paulistas, 1927. Benedito Calixto]

Achava-se instalada a fábrica à beira-rio; o combustível era facilmente transportado; a mina estava à porta e, os produtos acabados, descendo o Jeribatuba, encontravam logo o mercado de Santos, ou subindo pela estrada antiga melhorada, ao que se diz, por Anchieta, das vilas acima da Serra do Cubatão [O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949. Página 59]

Esse caminho era o divisor de águas que nasciam na Serra do Mar e desciam por ela. Na orografia da Serra do Mar, "mogy", ou "mogy" é nome encontradiço de "rio que nasce junto a Cubatão", denominado-se o vale de "Mogi". [Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes]



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.