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Projeto inicia com registro de cemitério antigo
    14 de março de 2011, segunda-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Para ampliar o acervo do Museu Histórico Municipal de Votorantim e, com isso, valorizar a memória local, os moradores e a própria cultura local, a Secretaria de Cultura de Votorantim vai ouvir os moradores mais antigos de cada bairro da cidade. A primeira reunião aconteceu ontem, no bairro Carafá, onde uma comissão da Secretaria resgatou histórias sobre o "Cemitério dos Índios" com os moradores do bairro, que fizeram o levantamento de documentos, imagens e depoimentos sobre o cemitério junto à comunidade.

De acordo com o secretário de Cultura, Clayton Leme, a parte mais curiosa da experiência foi saber que os próprio moradores não tinham conhecimento de que o cemitério do bairro era chamado de "Cemitério dos Índios". Ele conta que, na época em que o cemitério surgiu, os moradores da área urbana de Votorantim faziam referência a quem morava na área rural como "índio", e foi dessa forma que o cemitério ficou conhecido. "É uma maneira de entender também como era o pensamento da época. Nesse caso, não passava de uma denominação preconceituosa", diz.As pessoas sepultadas no cemitério do Carafá eram familiares dos atuais moradores. O último enterro realizado ali foi em 1958 e é a própria Associação que mantém o espaço. Leme afirma que a Secretaria irá tentar criar uma parceria para conseguir restaurar esses patrimônios da cidade. "As cruzes originais, de ferro, foram roubadas e substituídas por madeira. A intenção é resgatar o valor histórico desses locais, que são verdadeiros museus fora das quatro paredes".A intenção do secretário é que o museu seja entendido como uma ação e não como um prédio que arquiva antiguidades. "Vamos atrás das pessoas, em busca de histórias reais que se misturam com a própria história de vidas delas", afirma. A ação faz parte do projeto "Derrubando Paredes, Construindo Museus" e tem parceria com a sociedade civil, como a Associação de Amigos do Bairro do Carafá. A Secretaria do Meio Ambiente também participa do projeto para, futuramente, agregar a memória local ao projeto de turismo da cidade.Todo o material reunido em cada bairro será utilizado na produção de vários documentários que serão apresentados para os próprios contadores. "Dessa forma, eles (os moradores) irão se ver contando a história e saber como contribuíram para a memória da cidade", afirma o secretário. O material levantado ontem será apresentado no dia 03 de abril, às 18h30, no próprio bairro.O propósito da Secretaria é realizar uma reunião como esta por mês, ou até duas, dependendo dos bairros. Os próximos a fazerem parte do acervo serão os bairros da Chave, Barra Funda e Fornazari. Leme afirma que todos os bairros passarão pelo projeto, inclusive os mais recentes. "É importante começar a mapear as histórias agora. A história não é algo que ficou no passado, mas é construída no dia a dia", destaca. O secretário acredita que dessa forma, a Prefeitura irá compreender melhor cada bairro e utilizar os dados para outras ações. "O levantamento permite o conhecimento de uma gama de hábitos culturais que podem auxiliar em outras ações do próprio governo, não só da Cultura".Em parceria com o Ministério da Cultura, Leme pretende reinaugurar o museu da cidade em maio, quando se comemora a Semana Nacional de Museus. O secretário adiantou também que irá criar um Museu Digital da cidade, onde qualquer pessoa, de qualquer lugar poderá ter acesso ao acervo digital. "Falta lugar físico para abrigar tudo o que as pessoas possuem", confessa.





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Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!