Laelso Rodrigues completa 91 anos. Barbosa Nunes, Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil, redecolmeia.com.br
30 de março de 2020, segunda-feira Atualizado em 29/10/2025 02:07:09
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Hoje dia 30 de Março, é aniversário do irmão LAELSO RODRIGUES (90 anos) SUA VIDA SUA OBRA – 64 ANOS DE MAÇONARIA, Grão Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil no período: 17 de março de 2001 a 2008, Data de Nascimento: 30 de março de 1932, Naturalidade: Sorocaba (SP).Progenitores: Augusto Rodrigues e Hilda da Silva Rodrigues.Profissão: Contador, empresário Data de iniciação: 27 de março de 1957, Loja de iniciação: Loja Perseverança nº 0199, Companheiro, em 18 de agosto de 1957; Mestre, em 28 de outubro de 1957, nosso irmão Laelso Rodrigues exerceu, na Loja, os cargos de Hospitaleiro, Tesoureiro-Adjunto, Mestre de Banquete, Terceiro-Esperto, Tesoureiro, Primeiro Vigilante e Venerável.Carismático e dedicado, também nas oficinas filosóficas exerceu diversas cargos, hoje em 2020 ele é o Venerável Mestre da Loja PIII.Campanha pela AmazôniaPara o ex-Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, há muita coisa a ser feita, ainda, pelo País. “Nós temos vários problemas, como a violência e as drogas. A Amazônia também precisa ser cuidada. Vamos lançar uma campanha para discutir esse assunto com todas as Lojas Maçônicas”.Uma vida dedicada à MaçonariaDurante a cerimônia, que marcou o 60 anos de maçonaria de Laelso Rodrigues, o orador do evento, expressou os princípios filosóficos do Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, nos seus 60 anos dedicados à Maçonaria. Durante o discurso destacou a trajetória de Laelso Rodrigues em Sorocaba:“Li e aprendi o que o livro ensinou, que a terra onde vivo a história criou. Ah, se a história servisse ao tempo que hoje transcorre. Vamos ver, viver. Vamos reviver! Quanta coisa que no tempo se perdeu. Se perdeu, podemos encontrar, mostrar. Que o homem que faz a história de agora, é o homem que fez a história de outrora.Se assim é, devemos começar nossa história em 30 de maio de 1940. Dia em que, aos 66 anos, Winston Churchill tornou-se primeiro ministro inglês, pronunciando um discurso de apenas uma linha: ‘nada posso oferecer além de sangue, cansaço, lágrimas e suor’.Mas, disse que Hitler seria derrotado. Apenas um homem de idade avançada e praticamente só, com uma única e terrível missão: enfrentar a formidável máquina de guerra que a Alemanha havia montado.Naquele mesmo dia, na pacata Sorocaba, aquela era uma noite nem tão importante. Algo e nada, ao mesmo tempo, acontecia. E, por isso, ninguém acreditaria, que o velho prédio da rua Ubaldino do Amaral serviria de palco para um acontecimento, que mudaria a história da Loja Maçônica Perseverança III.Naquela noite, no casarão, onde a PIII funcionou até 1955, uma cerimônia marcava o ingresso do jovem Augusto Rodrigues dos Santos, então, um simples funcionário da Companhia Light, no quadro de membros da oficina.Da vida maçônica do irmão Augusto, pouco se sabe; apenas o que as fichas registram. Os registros dizem, que ele deixou a Perseverança antes de ver o seu filho, do casamento com dona Ilda Neli, ingressar naquele distante 27 de abril de 1957.Seu filho, um jovem humilde, mas, dotado de enorme boa vontade, era, então, apenas um contador, formado pela Escola Técnica do Comércio, graças a uma bolsa de estudos da Prefeitura de Sorocaba. Certamente, ninguém imaginou que aquele jovem magro, de voz mansa, iria trilhar uma fértil carreira como executivo de diversas empresas. Ninguém via nele o vice-presidente da Moto Peças Transmissões S.A., por exemplo.Porém, foi na Comissão Municipal de Desenvolvimento Industrial, cuja presidência assumiu, em 1972, que sua marca de empreendedor rendeu os maiores frutos para a comunidade sorocabana. Foi dessas mãos que brotou um plano de crescimento da cidade, responsável pela implantação de mais de uma centena de indústrias, na então criada Zona Industrial de Sorocaba.Companheiro, em 18 de agosto de 1957; Mestre, em 28 de outubro de 1957, nosso irmão Laelso Rodrigues exerceu, na Loja, os cargos de Hospitaleiro, Tesoureiro-Adjunto, Mestre de Banquete, Terceiro-Esperto, Tesoureiro, Primeiro Vigilante e Venerável. Carismático e dedicado, também nas oficinas filosóficas exerceu diversas cargos.Ao homenageado, couberam as mais honrosas condecorações outorgadas aos maçons, além de diversas outras condecorações, como as medalhas do Mérito Militar, os graus de Cavalheiro e Oficial, dentre outras.Nas honrarias concedidas a ele pela Ordem, certamente a maior foi sua eleição para o cargo de Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil. Primeiro, em 2001, em eleição indireta, para completar o mandato do antigo Grão Mestre, Francisco Murilo Pinto, falecido no exercício do cargo.Posteriormente, pelo sufrágio dos irmãos, ele foi reconduzido ao Grão-Mestrado, juntamente com o sapientíssimo irmão Marcos José da Silva, seu adjunto. Antes de ser eleito Grão Mestre, Laelso Rodrigues havia sido deputado federal e, na Assembléia Federal Legislativa Maçônica, teve a chance de exercer os cargos de Membro da Comissão de Orçamento e Finanças e Membro da Comissão de Relações Públicas.Instituidor da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), em 1963, adquiriu, com mais 20 irmãos, as ações do Jornal Cruzeiro do Sul S.A., as quais foram doadas, em 1964, para a criação da FUA. Presidiu a diretoria-executiva por duas vezes, e foi presidente do Conselho Superior. Certa vez, ele mesmo disse: ‘cuidada com amor, a sementinha, então lançada à terra, cresceu. E é hoje, felizmente, árvore copada, com que faz sombra aos ideais de desenvolvimento, nos mais necessitados de auxílio.Vale lembrar que sua dedicação ajudou a levar o jornal Cruzeiro do Sul a estar hoje, entre os maiores jornais do País; e a Fundação Ubaldino do Amaral, com seus recursos financeiros, a ser proprietária e mantenedora do Colégio Politécnico de Sorocaba, que fornece ensino gratuito e de qualidade a jovens carentes da comunidade sorocabana.Primeiro presidente da diretoria-executiva da Fundação Cultural Cruzeiro do Sul, mantenedora da Rádio Cruzeiro do Sul, ele priorizou a aquisição de todo o equipamento, a fim de torná-la uma das emissoras mais informatizadas do País. No Lar e Escola Monteiro Lobato, uma de suas paixões, Laelso Rodrigues foi presidente por três vezes. Em sua última gestão, construiu o salão de festas, com 2,5 mil metros quadrados, destinado a garantir a manutenção de suas atividades.Não só apoiando, mas trabalhando efetivamente, teve, em dona Leda Terezinha Rodrigues já no oriente eterno, uma companheira inigualável. Com ela, não só partilhou suas alegrias e tristezas, mas, também, teve dois filhos: Márcia e Marcos. E não se cansa de repetir: “As tarefas diárias ocupam meu tempo, mas, o pouco que fico com minha família, vibro. Esse sentimento me revigora”.De Ubaldino de Amaral a Laelso Rodrigues.Por Barbosa NunesEntre os anos 1869 e 2013, centenas de maçons concorreram incomparavelmente em ação construtiva da história de Sorocaba. Inicialmente, 28 fundando a Loja Maçônica “Perseverança III”. Entre eles, Ubaldino do Amaral, um dos 24 semeadores que plantaram uma boa semente que ao nascer resultou numa trincheira do idealismo atravessando os anos, firmando-se no conceito maçônico paulista e brasileiro. Após, outros 22, já em 1963, criaram a Fundação Ubaldino do Amaral, o único vivo hoje, Laelso Rodrigues.Ao longo de todos estes anos nunca desanimaram, enfrentaram forças poderosas e as vezes muito resistentes. Hoje a Loja “Perseverança III” integra a história da notável cidade de Sorocaba. História de liberdade, de luta em favor dos menos favorecidos. Sem excesso de reconhecimento, é indispensável à cidade e seu povo. Pedaço da história de Sorocaba. Leia maisRepresentando o Grande Oriente do Brasil e o seu Grão-Mestre Geral, Marcos José da Silva, estive no dia 29 de julho, na sessão magna de comemoração dos 144 anos da Loja, instalada em prédio próprio de 8 andares, no centro da cidade, ocupando dois pavimentos.Pesquisei o significado da palavra “sorocaba”, e encontrei que ela vem do tupi, “soroc” (rasgar) e “aba” (lugar), “terra rasgada”, simbolizando a entrada da colonização pelos bandeirantes.Imenso foi o prazer de reencontrar o Grão-Mestre Geral Honorário do Grande Oriente do Brasil, Laelso Rodrigues, muito saudável e alegre. Ser humano que presidiu a instituição Grande Oriente do Brasil, durante 7 anos, administração que integrei com honra e dedicação, exercendo a Coordenação Nacional do Programa Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas e Secretaria Geral de Interior e Relações Públicas.O evento presidido pelo Venerável Mestre José Delfino Feliciano Filho, homenageou com gratidão as entidades administradas pela Loja “Perseverança III”.Associação Protetora dos Insanos de Sorocaba – 95 anos de existência, que presta grandioso serviço na saúde, administrando 5 CAPs; Vila dos Velhinhos de Sorocaba – 79 anos, que acolhe 251 idosos.Fundação Ubaldino do Amaral – 49 anos, que edita diariamente o Jornal Cruzeiro do Sul.Liga Sorocabana de Combate ao Câncer – 38 anos.Fraternidade Cruzeiro do Sul – 34 anos.Fundação Cultural Cruzeiro do Sul – Rádio Cruzeiro FM – 18 anos e a Fundação Educacional Politécnica de Sorocaba – Colégios Politécnico e Monteiro Lobato, que atendem gratuitamente a 1310 jovens, selecionados através de critérios socioeconômicos, com assistência integral e sem custos.Na mesma ocasião foi inaugurada a “Vitrine Filatélica Maçônica”. Mostra permanente de selos comemorativos de “Vultos da Maçonaria Brasileira”, concessão e entrega de medalhas em homenagem aos maçons João Luis Monteiro, Lauri Lopes e Carlos Hingst Corrá.Conheci mais de perto a célula social beneficente e educacional, que resiste com o mesmo vigor e cresce a cada ano no aspecto maçônico e administrativo, especialmente atingindo altíssimo conceito como instituição séria e exclusivamente voltada para a prática social. Ao ser fundada em 31 de julho de 1869, nasceu com o binômio: LIBERDADE/EDUCAÇÃO, preservado até os dias de hoje.Suas instituições têm papeis preponderantes no desenvolvimento político, econômico, cultural e social, com destaque para a Fundação Ubaldino do Amaral, atualmente presidida por Laelso Rodrigues.Em 1963 adquiriu o histórico jornal “Cruzeiro do Sul”, fundado em 12 de junho de 1903. Hoje, órgão de divulgação da cidade e região, com parque gráfico moderno, mais de 300 funcionários, editado diariamente, com 28 mil exemplares de segunda a sábado e 32 mil aos domingos, em sistema de assinatura e entrega em domicílio.Fui presenteado com a obra de José Aleixo Irmão, intitulada “A Perseverança III e Sorocaba” em 6 volumes, narrando com documentos, detalhes e muitos registros, a história da Loja desde o ano de 1869.Ubaldino do Amaral foi um dos fundadores da Loja “Perseverança III”, idealizador e incentivador da chamada “sociedade emancipadora”, desenvolvida dentro e principalmente fora da Loja, através dos seus meios de projeção que prosperavam socialmente e no fundo da alma de todos.
Ubaldino do Amaral, foi líder abolicionista, e republicano, que após a Proclamação da República exerceu no novo regime funções da maior relevância e integrou a diretoria de várias organizações, apoiadas pelos maçons da época, como a Estrada de Ferro Sorocabana.
Já em campanha pela libertação dos escravos, Ubaldino do Amaral em plena atividade jornalística, publicou no dia 15 de abril de 1870, um dos muitos artigos que produzia para o jornal “O Sorocabano”, assim se manifestando:
“Nestes dias em que a cristandade comemora o acontecimento mais notável da história, resumindo em breve quadro a vida de Jesus Cristo, desde a entrada triunfal em Jerusalém, até a ressurreição gloriosa, lembra um fato ocorrido no Grande Oriente (Beneditinos) ou seja, a ideia de se formar sociedades que algumas senhoras organizaram no Rio de Janeiro e em São Paulo para libertação de escravas.
Esse acontecimento, de grande alcance social, a nosso ver, não é só a redenção do cativo, para quem chega enfim uma gota do sangue derramado na cruz, senão também a nobilitação da mulher, cuja vida por bem da nossa educação asiática, dividia-se até agora em dois períodos, o das modas e o do beatismo inteligente, que a invasora horda dos jesuítas explora ao seu sabor. Desejamos que os senhores sorocabanos adotem a generosa ideia, fazendo assim entrada na comunhão social de que vivem desterrados.
Oferecemo-lhes nosso fraco auxílio, e pomos à sua disposição as colunas desta folha para quaisquer publicações”.A Loja “Perseverança III” não somente pregava. Mais do que as palavras, valiam os exemplos e os fatos. Nesse ano, além do trabalho desenvolvido, fora das suas colunas e rapidamente mostrados, prosseguia no auxílio à libertação dos escravos, já agora mais incentivada com o projeto de lei maçônica, apresentado por Ruy Barbosa.Assim é que destinou valores para libertação de escravos, fazendo subscrição para referido fim, inclusive cancelando não se gastar com ceias e banquetes, o dinheiro destinado à “Caixa de Emancipação”, deliberando-se em sessão de 30 de outubro de 1870, a liberdade que se daria a algumas crianças. Foi a primeira loja maçônica a comprar alforrias para os escravos, montando a primeira escola para filhos de escravos, isto cerca de 15 anos antes da libertação oficial.Faço aqui uma conexão desta maravilhosa história social e maçônica, buscando Ubaldino do Amaral em 1869 e ligando-o com o mesmo valor histórico, dedicação e amor à Sorocaba, ao cidadão admirado por todos os maçons do Brasil, Laelso Rodrigues, hoje dirigindo uma empresa com moderno parque gráfico, novo centro administrativo e de comunicação em condições as mais modernas, que ele foi um dos fundadores em 1963.Ubaldino do Amaral e Laelso Rodrigues, juntos com inúmeros outros maçons, são também heróis e construtores de uma estrutura social que a cidade de Sorocaba não pode prescindir. Hoje 80% do trabalho social, educacional e de saúde de Sorocaba, são dirigidos pela maçonaria, pontuando também de repercussão nacional o Banco de Olhos de Sorocaba, a maior reserva de córneas do país.Vou aprofundar na leitura dos seis volumes intitulados “A Perseverança III e Sorocaba”, para conhecer sua gloriosa história através da obra do maçom José Aleixo Irmão, que junto com Laelso Rodrigues foi um dos 22 que tiveram a visão de instituírem a Fundação Ubaldino do Amaral e adquirir o Jornal Cruzeiro do Sul, que continua comprometido com a liberdade e educação.Nossas homenagens a estes dois bandeirantes, Ubaldino do Amaral e Laelso Rodrigues.Barbosa Nunes é Grão-Mestre Geral Adjunto do Grande Oriente do Brasil(A: FC | R: CRS) Ao retransmitir esta mensagem favor não retirar os créditos Assessoria de Comunicação da www.redecolmeia.com.br
Ubaldino do Amaral Fontoura Data: 01/01/1899 Créditos/Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul Aos 56 anos de idade(**)(£)
ID: 5010
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 15/04/1870 - Ubaldino do Amaral convoca os líderes sorocabanos à libertarem os filhos de escravizados 05/08/2024 - Por que Rui Barbosa mandou queimar os documentos da escravidão? Consulta em Ciência Hoje das Crianças, chc.org.br EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.