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Nova estrada
    1553
    Atualizado em 25/02/2025 04:45:11

•  Imagens (3)
•  Fontes (15)
  
  
  





 1° fonte   

Carta de D. Duarte da Cósta ao Rei escrita de São Salvador da Bahia
3 de abril de 1555, domingo

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me dise que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mal e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se nam podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."



 2° fonte   

Vida do Padre José de Anchieta. Padre Pedro Rodrigues (1542-1628)
1607

Andava o Padre José pela serra fazendo um caminho novo de São Vicente para São Paulo e acompanhavam Afonso Sardinha com muita gente, o qual jura que viu enxugar-se-lhe o vestido padre, quando entrava na choupana vindo de fora molhado, na qual estava até que lhe parecia que Afonso Sardinha dormia, e logo se saia da casinha, e posto ao pé de um pau, as mãos levantadas passava a maior parte da noite em oração.



 4° fonte   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. VI (1900-1901)
1902

Esta última tinha-se mesmo tornado lendária na história paulista, tão grande fôra a sua influência na civilização dos povos de serra-acima. Como simples trilho ligando as campinas alta de Piratininga ás praias do mar, existiu de certo, desde época imemorial, este caminho praticado pelo gentio através dos alcantis dos montes de Paranapiacaba.

Alguns europeus, dos primeiros que se estabeleceram no paiz, teriam por ai penetrado em exploração ás regiões remotas que , segundo a tradição, eram fabulosamente ricas. João Ramalho, que se estabelecera na Borda do Campo, tel-a-ia percorrido e melhorado muitas vezes, garantindo o seu tráfico com a feitoria de Temiurú, junto do lugar onde depois se fundou São Vicente.

Os jesuítas, fundadores de São Paulo, modificaram-lhe o traçado, melhoraram-lhe o acesso dos montes em 1553, pelo que desde essa época, se ficou chamando o caminho do Padre José, em alusão a Anchieta, que, com os seus guayanàs e com auxílio de Affonso Sardinha, o construiu e melhorou.

A passagem dos rios e de brejos sem conta no alto dos campos, como a travessia dos montes alcantilados, úmidos e quase sempre desmoronadas pelas chuvas tempestuosas e frequentes, inçavam de perigos e dificuldades esse caminho, por isso mesmo objetivo, objetivo dos maiores cuidados da parte dos governadores. Mudava-se mais uma vez o traçado, desviando-o de Jeribatiba ou Santo Amaro, e conduzindo-o por Santo André, onde fora dantes.



 5° fonte   

S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601 (1920) Affonso d´Escraqnolle Taunay
1920

Em 1553 rasgava-se nova estrada feitos pelos nativos sob a direção de José de Anchieta (1534-1597). Mandado preferir ao primeiro, por ordem de Mem de Sá, diz Manuel Eufrásio de Azevedo Marques (1825-1878), teve por muito tempo o nome de "Caminho do Padre José".



 6° fonte   

“História de Santos”. Francisco Martins dos Santos
1937

Verificando até que ponto ia a verdade do que afirmaram alguns chronistas e autorizava a tradição sobre esse novo caminho, encontramos um documento que paréce contrariar e desfazer a quasi lenda do "padre José". É o seguinte:

"Vindo o ouvidor geral de Sam Vicente me disse que na dita Capitania avia hum caminho de cinco ou seis léguas, ho qual era laa mao e áspero por causa dos lameiros e grande ladeiras que se não podia caminhar por ele, o que era grande perda da dita capitania pela necessidade que ha do campo e das fazendas dos moradores que nele tem pera onde he o dito caminho poios muitos mantimentos que ha do campo de que se sustenta a dita capitania o qual caminho se nam podia fazer sem muito dinheiro E QUE HUM JOAM PEREZ O GAGO DALCUNHA MORADOR DA DITA CAPITANIA sendo acusado pela justiça perante o dito ouvidor geral por se dizer que matara hum seu escravo do gentio desta terra com açoutes cometeu o dito ouvidor que queria fazer o dito caminho á sua custa e por logar por onde se bem pudesse caminhar e a contentamento dos moradores contanto que se nam procedesse contra ele polo dito caso, pareceo bem ao dito ouvidor por razão da obra ser tam necessária e tam custosa dise me que o escrevesse a Vosa Alteza o que Vosa Alteza deve de haver por bem polo grande proveito que á terra diso vem e peio muito que custa. ..."

Por este trecho da carta de D. Duarte da Costa, vê-se que o ouvidor geral de São Vicente (deve tratar-se do Capitão-mór Braz Cubas, que governou pela segunda vez, de 1552 a 1554) acceitou o offerecimento de João Perez ou Pires adiantando-se ao "referendum" do Rei, como cousa cérta.

Assim, como a época coincide exactamente com a atribuída pelos chronistas e pela tradição, á feitura do referido caminho (1553), é de suppôr, que, em verdade, quem abriu o segundo caminho do mar, o celebrado "caminho do Padre José", foi esse João Perez ou Pires, sujeito rico como se deprehende da informação do Governador, utilisando-se dos seus indios, cm tróca da impunidade pela morte do escravo, motivo, como se vê, bastante, para que elle se empenhasse na realisação daquella óbra, siabido que um degredo na Bertióga naquella época, pena muito usada então, valia por uma condemnação á mórte, infestado como estava aquele logar pelas hordas tamoyas, açuladissimas contra os portugueses.

O nome de "Caminho do Padre José" ou a ligação desse caminho com o Padre Anchieta, pôde ser devido a outro qualquer motivo; uma homenagem, por exemplo, do autor do caminho ao apóstolo de Piratininga; uma recommendação do jesuíta em favor da nóva communicação, feita ao* habitantes das duas regiões; o seu uso immediato por elle, em suas peregrinações de catechése; emfim, qualquér acto De onde pudésse gerar-se a denominação popular e a opinião dos chronistas.

Era o que nos cumpria dizer, de passagem, em beneficio da verdade histórica.



 7° fonte   

“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda
1969

Esse novo caminho, descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos, em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus assaltos ao Guairá.



 8° fonte   

*Revista Brasileira
1976

Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas. Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos.



 11° fonte   

“Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença
14 de setembro de 2018sexta-feira

Outra consequência histórica, foi que os colonizadores foram obrigados a um acordo com a Companhia de Jesus, recém-fundada, para fundar São Paulo para fornecer mão de obra para a apresentação ser feita a partir de São Paulo, determinando o atraso no projecto português por à achar minas isso determinou que os espanhóis conseguisse chegar com Pizarro antes lá que fosse menos fossem uma uma arma a ponto de se financiar e versículo a mata que dominou os mares durante 300 anos o projecto português foi e só achar ouro nas minas gerais quase 300 anos.



 13° fonte   

"Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17, consultado em
20 de fevereiro de 2023, segunda-feira

Em S. Paulo, viveu de negócios e como agricultor, na posse de várias sortes de terras. Esteve em entradas do sertão e ajudou com seus administrados ao Padre José de Anchieta na abertura do caminho de S. Paulo a Santos.




S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601
Data: 01/01/1920
Créditos/Fonte: Afonso de E. Taunay
Página 179


ID: 11928


S. Paulo nos primeiros anos: 1554-1601
Data: 01/01/1920
Créditos/Fonte: Afonso de E. Taunay
Página 180


ID: 11929


Revista do Museu Paulista
Data: 01/01/1895
Página 517


ID: 12523


23 de dezembro de 2022, sexta-feiraID: 27997
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