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MUSEU DE ARTE SACRA DE SANTOS
    2016
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


novos também foram adicionados à congregação: Quixadá, fundadaem 1900 [...] para a recepção e formação dos indivíduos para oBrasil. Em 1903, o Rio de Janeiro foi designado como a casa-mãe dacongregação e da residência do abade-geral. (THE BENEDICTINEORDER IN THE CATHOLIC ENCYCLOPEDIA - (O.A.B.),TRADUÇÃO LIVRE DOS AUTORES)Os beneditinos chegaram a cidade em 1644 e construíram Mosteirobeneditino em Santos, de acordo com a documentação do Museu de Arte Sacra deSantos.A fundação da capela de Nossa Senhora do Desterro e do Mosteiro NossaSenhora do Desterro da Ordem de São Bento ocorreu em terras doadas pelo mestreferreiro Bartolomeu Fernandes Mourão e sua mulher, em troca de três missas pormês rezadas pelos beneditinos em favor dos doadores e descendentes e o direito deserem enterrados na capela. (ANDRADE, 1986)As condições das terras doadas eram propícias para a instalação do mosteiro,uma vez que a determinação do fundador da ordem beneditina, Patriarca S. Bento,estabelecia que os mosteiros deviam ser fundados em sítios afastados e quepossuíssem uma base econômica capaz de sustentá-los. Segundo Andrade (1986),o Mosteiro Nossa Senhora do Desterro da Ordem de São Bento em Santos ficava auma distância de dois tiros de espingarda da vila, e os seus primeiros moradoresforam os padres Plácido da Cruz (primeiro Presidente) e frei Basílio da Assunção(Pregador).A partir do século XVIII o Mosteiro começou a sofrer alterações em suaarquitetura, em virtude da umidade característica da região e as fortes chuvas. Deacordo com Andrade (1986, p. 157) “em 1725, o Mosteiro foi reconstruído em pedrade cal, utilizando-se técnica construtiva típica do litoral em alvenaria ciclópica13”.O Mosteiro Nossa Senhora do Desterro da Ordem de São Bento, sempreesteve à disposição da população da cidade para outras funções em períodos deepidemias na cidade, como é colocado no site do MASS (2016): “[...] asdependências do prédio também foram utilizadas, entre os anos de 1873 a 1874 e13 O termo “ciclópico” teve origem na Grécia antiga, onde foram erguidos fortes com blocos de pedragigantes – colocados uns sobre os outros, sem argamassa. O emprego de grandes rochas reduzia onúmero de juntas e, consequentemente, os pontos fracos da alvenaria. Os gregos acreditavam quesomente criaturas místicas conhecidas como ciclópicos, seres gigantes de um olho só, poderiam serfortes o suficiente para manipular grandes blocos. Disponível em: . Acesso em 24 de outubro de 2016. (Página 69)

5. Ah, eu acho que...que esse lance de ter missa realizada aqui, de trazer as crianças, de mostrar um pouco de religião, essa coisa que o museu passa para gente sem impor né, porque a gente que frequenta aqui sabe que sempre fomos muito bem acolhidos, mas não aquela coisa de verdade absoluta. Eu percebo isso ainda hoje né, minha mãe sempre...a gente criança sempre foi muito livre, assim, os vizinhos...tinha vizinho que era mórmon, levava a gente para igreja de mórmon...”vai ter uma festinha lá”...tinha outraque era da umbanda “vai ter uma festinha lá”, e assim, eu escolhi pra minha formação ser católica, eu acho, meus pais são católicos mas eles nunca né, puseram, a gente que ia pra missa tal, mas como a gente frequentava outros lugares poderia ter uma outra religião e tal tal tal. Eu acho que isso para formação da gente é importante também né, porque na igreja a genteaprende, tem os nossos conceitos, valores e tal tal tal, e quem frequenta aqui, acaba levando um pouco disso pra casa. Então acho bacana.

Entrevista 4

Então vamos começar, vamos ver se eu posso ajudar vocês no que vocês precisam. O negócio é o seguinte, ali chamou-se morro de Bartolomeu Fernandes Mourão. O Bartolomeu Fernandes de Mourão foi um dos povoadores (eu não gosto de usar a palavra colombo, é chique quem usa colombo mas naquela época ninguém dizia que era colombo...dizia que era povoador ou morador) e ele vem juntocom Martim Afonso de Souza, e ele era ferreiro, então ele era chamado também “mestre ferreiro”.

Ele acaba ficando aqui no Brasil e ele estabelece uma, digamos que a gente chamaria hoje, uma ferraria. Ele fabricava objetos de metal porque os índios tinham uma grande atração por terem objetos de metal porque eles não sabiam né, nem tinha uma palavra específica para metal.

Então eles se interessavam pelo machado, facas, tesouras, esse tipo de coisa. Então isso era chamado de objetos de resgate. Quer dizer, os brancos faziam esses objetos e os índios davam tudo que eles queriam em troca desses objetos de metal. Bom, então ele é um mestre ferreiro e ele recebe, naquela época um...uma sesmaria.

Sabe o que é uma sesmaria? Sesmaria era um lote de terra que era doado para um morador ou, o que hoje chamam de colombo, com uma condição. Ele recebia uma terra, delimitada claro, mas ele tinha obrigação de aproveitar essa terra em um determinado prazo que podia variar, de três a seis anos. Se ele não aproveitasse a terra, não fizesse alguma coisa lá, ele perdia a terra. Então isso era uma coisa boa que nosso governo podia aproveitar pra esses tais de “sem terra” né, porque eu seide casos que eles receberam uma vez e cortaram, e de pessoa digna. Então oBartolomeu Fernandes Mourão recebe uma sesmaria ali, e ai ficou sendo chamadomorro de mestre Bartolomeu. Aí, um pouco mais tarde, ele decide construir umacapela, uma ermida, porque uma ermida era onde morava um ermitão. Porque queele faz isso? Naquela época era comum as pessoas que tinham posses construíremcapelas porque não havia cemitérios como hoje. Então quando uma pessoa morriaela era enterrada em uma igreja ou em uma capela. Então todas as pessoasentravam em irmandades religiosas, porque aí as irmandades se comprometiam aenterrar aquela pessoa na sua capela ou na sua igreja. Então ele constrói umacapela, ele e a mulher, e depois quando eles ficam velhinhos, eles ficam pensandoque quando eles morressem seriam enterrados ali. Então fizeram um documentotambém para seus herdeiros, porque já tinham um filho, para que eles tambémpudessem ser enterrados ali. Vou resumir a história que é muito comprida...osherdeiros doam a capela de Nossa Senhora do Desterro para a ordem de SãoBento. Só que a ordem de São Bento ainda não estava lá, não havia Ordem de SãoBento. Então o que eles fizeram? Eles doaram a capela para o vigário, mas nadoação eles já disseram que quando a Ordem de São Bento viesse aqui pra Santosque ele passaria a capela, a propriedade, pra Ordem de São Bento. Tudo bem, foitudo acertado, tudo certo. E quando foi em 1650, os herdeiros do mestre Bartolomeupassaram então...o vigário passou a propriedade para a Ordem de São Bento. Então a Ordem de São Bento vai tomar conta daquele pedaço de 1650 até 1986. Faz a conta aí, se não me engano dá 336 anos. Então durante mais de três séculos a ordem de São Bento tomou conta do mosteiro. Então lá, é o mosteiro...escuta só, o nome certo é mosteiro de Nossa Senhora do Desterro da Ordem de São Bento. Então todo mundo falava “mosteiro de São Bento, mosteiro de São Bento” mas calma. O nome certo é mosteiro de Nossa Senhora do Desterro da Ordem de São Bento. E com o tempo não se falou mais em morro do Desterro nem em mestre Bartolomeu, o nome São Bento passou a designar aquele local. Ficou claro isso? Bom, a Ordem de São Bento começa no Brasil vindo pra Bahia que aquela época era a capital, tudo bem. Aí depois eles estabelecem em Olinda – PE, vem pra São Paulo, vai para o Rio de Janeiro. Então, no fim acabou vindo pra Santos, que se não (Página 217 e 218)





Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
Data: 01/01/2013
Créditos/Fonte: SCHUNK, Rafael
Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579834301 página 181


ID: 5979


  


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