31 de março de 2022, quinta-feira Atualizado em 24/10/2025 02:17:58
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SL. 4º, 432, 1-6 Anna Tenório casou em segundas com Pedro Fernandes, f.º do Capitão André Fernandes e Maria Nunes, por esta neto de Pedro Nunes e 1.ª mulher Izabel Fernandes, falecida em 1607. Faleceu em 1658 e teve (C. O. de S. Paulo):2-2 André Fernandes Tenório, falecido em 1662.2-3 Martim Rodrigues Tenório2-4 Maria Nunes, casada com Domingos Marques2-5 Anna Tenório, falecida em 1690, foi 1.º casada com Belchior Barreiros, natural de Braga, 2.ª vez foi casada com Fernão Álvares2-6 João Tenório,2-7 Antonia Fernandes, solteira com 20 anos em 1659.2-8 Pedro Fernandes, com 12 anos em 1659.2-9 Domingos Fernandes Tenório, com 10 anos em 1659,2-10 Sebastião Fernandes, com 9 anos em 1659 Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira). Faleceu Ana Tenório em 1659 e Pedro Fernandes em 1653. André Fernandes, pai do inventariado, não foi filho de outro e Maria Paes, conforme consta na GP. Sua filiação deve ser procurada em outro lugar. Teve um segundo casamento com Isabel Dias, que dele herdou metade das terras de Guanga.
Pedro Fernandes foi morador no Ipiranga, por conta das fazendas que a família de sua mãe possuía neste lugar. Porém as terras de seu pai André Fernandes, ficavam em Guanga, aldeia indígena junto a Uruaí, reduto dos descendentes de João Ramalho. As terras de Guanga não podiam ser vendidas ou transferidas, conforme se vê numa petição negada a Henrique da Cunha, quando este tentou registrar título de terras neste lugar que pertenceram a Francisco Ramalho Tamarutaca, neto de João Ramalho.
Pedro Fernandes foi ativo sertanista, conforme demonstra o grande número de gentio que possuía de diversas procedências. Estava ausente quando do casamento de sua enteada Maria Folgado, razão pela qual Ana Tenório cuidou do dote, e depois muito se arrependeu, conforme desabafou em seu testamento.
Quanto aos filhos, acrescente-se as informações:2-5 Ana Tenória quando casou com Belchior Barreiros era viúva de Francisco Gomes, já falecido na abertura do inventário da sogra. Este casamento não consta da GP.Ana Tenória foi inventariada em 1690 (SAESP, não publicados, cx21, maço 13). Em seu testamento, muito corroído e apagado, também não cita este primeiro casamento.2-7 Antonia, nascida por 1644, no decorrer do inventário é nomeada ora como Ana da Veiga ora Ana Rodrigues. Casou com Manoel Homem. PEDRO FERNANDESInventário e Testamento Vol 12, fls. 391Data: 1653Este inventário foi localizado em 1659 “depois da perdição do cartório”, já então sem a página inicial)
TESTAMENTO de Pedro Fernandes (15 de maio de 1648)
Em nome da Santíssima Trindade Padre Filho e Espírito Santo
Saibam quantos esta cedula de testamento virem que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e quarenta e oito anos em os quinze dias do mes de maio neste Porto de Parapetingy estando para me embarcar a fazer uma viagem rio abaixo (..)
Primeiramente (encomenda a alma e pede para ser sepultado na igreja de São Francisco, caso morra no povoado). Encomenda ofícios e missas. Nomeia por testamenteiros o cunhado Antonio Alves e a mulher Ana Tenória.
Declaro que sou casado com minha mulher Ana Tenória ... e dela tenho nove filhos a saber André João Martinho e Pedro Maria Ana Antonia Domingos Bastião os quais são herdeiros de minha fazenda.
(Deixa a mulher por curadora dos filhos, a quem confia a administração de toda a fazenda, por confiar nela).
Declara ter duas casas na vila, uma delas de sobrado, onde mora o padre vigário de aluguel ha 15 meses, sem ter pagado nada.
Deixa a terça para os filhos em igual parte com a enteada Maria Tenória.
Comprou um corte de tecido de seda para a enteada e não quer que entre em inventário, por ter dado a ela.
Declara dívidas para com os compadres Vicente Antonio e Antonio Madureira, Antonio Gomes Barbosa, Manoel Fernandes Gigante, a Dona Luiza, mulher que foi de Gaspar da Costa e a seus herdeiros, Antonio Pereira de Azevedo, ao juizado dos órfãos.
Declaro que por morte de meu pai, que Deus tem, me ficou uma fazenda entre a qual me coube a metade do sítio do Ipiranga e a metade do sítio de Goanga .... dos quais não me tem dado a viuva satisfação suposto que lhe tenho dado quitação geral ficando ela debaixo de sua palavra de me pagar os sete mil réis do sítio do Ipiranga e do sítio de Guanga me tem pago somente mil e quinhentas telhas da casa do sítio que Diogo de Fontes desmanchou do sítio e o tem vendido sem me dar toda a satisfação do que dele me cabe a minha direita parte.
(Pede que o testamento seja cumprido pelas justiças)Pedro FernandesTESTEMUNHASAntonio Pereira de AzevedoFrancisco Bicudo FurtadoVicente Anes BicudoAntonio de AndradaMiguel de Qdo MartinhoSebastião peraltaFrancisco DinizManoel velho Moreira (Declara ainda que foi curador do defunto João Tenório, que deu contas pagando a legítima de Francisco Barreto, por ser casado, mas ainda não tinha quitação. Tinha em seu poder as peças que couberam ao filho bastardo de João Tenório, das quais um morreu e manda que se dê outro que trouxera da viagem ao Piqueri) CUMPRA-SE: 1-3-1653 Seguem avaliações, com bastante prataria e muito gado. DevedoresLucas da CostaManoel GomesIzabel Dias (os 7$000 e a metade do sitio de Guanga) GENTE FORRA: 99, mais 3 fugidos CITADOS PARA PARTILHASAna Tenória, a viúvaAndré FernandesJoão TenórioMartim RodriguesMaria NunesAna TenóriaManoel de Souza como curador à lide dos mais órfãos PRURADOR DA VIÚVA: Geraldo da Silva MONTE MOR: 576$320 Seguem as partilhas. Receberam quinhões::Ana TenóriaMaria NunesAntoniaJoão TenórioAndré FernandesMartim RodriguesPedroDomingosBastião 25-5-1653 – Apareceu Gaspar Vieira de Vasconcelos em nome de seu cunhado Antonio de Madureira Moraes.... Seguem alguma arrematação de gado e bens e dinheiro dado a ganhos. Em algumas arrematações feitas por Francisco Leme, Sebastião Leme era procurador da viúva Manoel Rodrigues de Arzão é feito curador dos órfãos e depositário de suas legítimas. Martim Rodrigues dá quitação de sua legítima “Recebi de Sebastião Leme como procurador de sua sogra curadora de seus filhos ..... (o pagamento das arrematações feitas por Francisco Leme – um púcaro de prata, tamboladeira e cadeiras)”. Segue uma contenda para receber 10 anos de aluguel do Padre Domingos Gomes Albernás.
ANA TENÓRIAInventário e TestamentoAnexo ao de Pedro Fernandes TESTAMENTO: Apresentado em 20-1-1664 por Amaro Álvares TenórioINVENTÁRIO: 23-3-1659Juiz: Simão de ToledoAvaliadores: Manoel Alves de Souza e Damaso MascarenhasLocal: Vila de São Paulo, em casas da defuntaDeclarantes: André Fernandes e João Tenório TITULO DOS FILHOS1. Maria Folgada, do primeiro casamentoDo segundo casamento:2. André Fernandes, maior3. João Tenório4. Martim Rodrigues, maior5. Maria Nunes, casada com Domingos Marques6. Ana Tenória, viúva de Francisco Gomes7. Antonia, 15 anos (depois referida como Ana da Veiga e Ana Rodrigues)8. Pedro, 12 anos9. Domingos, 10 anos10. Sebastião, 9 anos TESTAMENTO (Abertura de praxe, seguida da encomendação da alma)Pediu para ser sepultada no Mosteiro de São Francisco e pede acompanhamentos, missas.Declarou ter sido casada com Luiz Fernandes Folgado de quem teve Maria Folgada. Quanto ficou viuva deste marido ficou muito pobre, com dívidas que o segundo marido teve de pagar por ela.Declarou que segunda vez casou com Pedro Fernandes, de quem teve 9 filhos, 6 machos e 3 fêmeas.“Declaro que em resguardo da minha consciência me é necessário declarar que em ausência de meu segundo marido, não sabendo então se era morto ou vivo, casei minha filha Folgada, filha de meu primeiro marido com Sebastião Leme e no dote que lhe dei o vantagei mais dando-lhe como dei vinte e quatro peças e quarenta ou cincoenta cabeças de gado o que na verdade se achar e uma gargantilha de ouro e ..............assim mais lhe prometi ...uns chãos e depois me obrigou a que fossem umas casas e se apossou das de sobrado que estão nesta vila e que são minhas........ digo que o dote que lhe sei não podia dar para que meus herdeiros achando logar para isso possam ser inteirados de que lhe tiverem de lesão e engano assim nisto como no mais porque hei por bem que todos sejam iguais mormente sendo esta minha filha do primeiro marido e o segundo ser o que ganhou tudo quanto lhe dei em dote.Declaro que ficam algumas peças do Engenho de Ferro as quais tenho por minhas....”Declarou que como curadora dos filhos, mandou proceder leilão dos bens e que o genro Sebastião Leme, então seu procurador não lhe deu nada, exceto alguns cavalos, tão pouco prestou contas. O mesmo genro tomou uma peça que pertencia a seu filho órfão, Domingos.Declarou ter casado as filhas Maria Nunes com Domingos Marques e Ana Tenória com Francisco Gomes e que as inteirou de seus dotes e legítimas.Deixou a terça a filha Antonia, solteira e uma peça com sua cria à filha Ana Tenória.Instituiu seu irmão Amaro Alvres por testamenteiro e curador dos filhos, e se este não pudesse, que fosse Manoel de Arzão.Por não saber escrever, pediu a Antonio de Madureira e Moraes que fizesse e assinasse o testamento. CUMPRA-SE: 27-6-1658 Seguem as avaliações BENS DE RAIZ: Casas de sobrado na rua que vem da Matriz para o CarmoSitio na Roça 7-3-1661 – Termo de concerto amigável entre Sebastião Leme e Manoel Rodrigues de Arzão, curador dos órfãos. 22-10-1661 – Requerimento que faz João Tenório para que seu tio Álvaro Rodrigues do Prado entregue o dinheiro de um tacho que cobrou de Domingos Barbosa, sem autorização do juízo. Seguem as quitações das obras pias, pagas por Álvaro Rodrigues do Prado, irmão da defunta.Amaro Alves tinha abdicado de ser o testamenteiro por estar doente e ofereceu em seu lugar o irmão mais velho, Álvaro Rodrigues do Prado. 10-9-1675 – Manoel Rodrigues de Arzão é citado a pedido de Manoel Homem, casado com Ana da Veiga, para fazer partilhas. 5-8-1667 – Termo de partilhas entre os órfãos. Manoel Homem recebe o quinhão da legítima e da terça de sua mulher. 22 de janeiro ....Certidão do Padre Domingos Gomes Albernás de que recebeu face à Igreja em casamento, Manoel Homem e Ana Rodrigues, filha e legatária da terça de Ana Tenória. 29-4-1668 – Contas que dá Manoel de Arzão da curadoriaDisse que os órfãos eram vivos e sabiam ler e escrever. Antonio Pereira da Costa, em 14-4-1659 apresentou um pedido de pagamento de aulas que deu a três filhos de Ana Tenória. 2-11-1659 – Quitação de João de Borba de uma dívida que lhe devia André Fernandes. Estava cego e por isso assinou por ele João Paes Domingues. 23-1-1674 – Belchior Barreiros passa quitação das peças que Tenória deixou em testamento à sua mulher Ana Tenória. Encerramento: 24-1-1674
Mapa adaptado por Maak Data: 01/01/2002 Organizado por Ana Paula Colavite. Ver: COLAVITE, Ana Paula; BARROS, Miriam Vizintim Fernandes. Op cit, v.5, p.93, 2009. O artigo traz um estudo acurado acerca das localizações geográficas do extenso caminho do Peabiru. Além disso, por meio do uso de ferramentas georreferenciadas, os autores traçaram as rotas equivalentes às configurações territoriais atuais. O relato mais conhecido acerca do caminho do Peabiru foi feito pelo alemão Ulrich Schimidel, em meados do século XVI, e na década de 1950 foi estudado por Reinhard Maack. Ver: MAACK, R. Sobre o itinerário de Ulrich Schmidel através do Sul do Brasil (1552-1553). Curitiba, PR, 1959
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Carta Corográfica da Capitania de S. Paulo Colonial Data: 01/01/1767 Créditos/Fonte: Coleção João Baptista de Campos Aguirra (mapa(rio sorocaba(.285.(.284.(.296.(.282.
ID: 11465
Mapa Data: 10/06/2022 10/06/2022
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Vilas do planalto paulista: a criação de municípios na porção meridional da América Portuguesa Data: 01/01/2015 Créditos/Fonte: Fernando V. Aguiar Ribeiro Página 59
ID: 11607
Mapa Data: 01/01/1553 01/01/1553
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Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista Data: 01/01/1942 Créditos/Fonte: Sociedade Hans Staden Página 79
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ME|NCIONADOS• Registros mencionados (2): 15/05/1648 - Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui 01/08/2018 - O “descobrimento” dos campos de Palmas e a configuração de uma problemática complexa no sul do Brasil (1841-1853). Francimar Ilha da Silva Petroli* EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.