História (FRANCISCO LINO capaobonito.sp.gov.br/historia/)
25 de março de 2022, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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“Uma gamela de ouro, outra só de ilusão… Gente de outras terras, outros mares, outras serras; Todos num só coração”. Não houve alguém ainda com tamanho entusiasmo para falar sobre Capão Bonito que o professor, poeta e historiador Juraci B. das Chagas. Sua afinidade com as letras e sua paixão pela cidade natal são comprovadas no poema que abrimos essa reportagem especial sobreo município que nasceu como Freguesia Velha.Capão Bonito completou neste ano, 160 anos de fundação. Mas o pequeno povoado que deu origem ao município começou por volta de 1746 com o nome de Freguesia Velha e foi fundado por moradores atraídos pelos minérios preciosos encontrados nos rios das Almas – esse rio nasceu bem antes da Revolução de 32 – e Ribeirão do Chapéu, num território pertencente atualmente ao município de Ribeirão Grande, emancipado em 1992.Por estar localizada no meio do sertão da Serra do Paranapiacaba, e numa posição geográfica considerada desfavorável para o desenvolvimento, o primeiro povoado teve vida curta, e partir disso, os primitivos capão-bonitenses, com o apoio da Igreja Católica que buscava uma área mais adequada para suas pregações, juntaram-se aos garimpeiros e formaram uma nova povoação às margens do rio das Almas.Com a chegada do catolicismo no pequeno arraial, o então padre Manoel Luiz Vergueiro decide dar um novo nome à Freguesia Velha: Nossa Senhora da Conceição do Paranapanema – atual padroeira do município. Porém, a denominação criada pelo vigário não caiu no gosto dos moradores e o nome Freguesia Velha permaneceu até 1850, durando exatos 104 anos (1746-1850).Fazenda Capão BonitoCom a escassez do ouro no rio das Almas, os moradores da Freguesia Velha não encontraram alternativa a não ser a busca por novos horizontes. Aos poucos, o povoado que deu origem ao atual município de Capão Bonito foi se esvaziando e deixando traços de abandono e ruínas, mas mesmo com a decadência no garimpo, alguns ainda insistiam na atividade econômica e tentaram convencer as famílias prontas para a mudança, a permanecerem no povoado às margens do pequeno riacho.Liderado pelo tenente coronel José Ignácio Ferreira, o grupo pró-mudança iniciou um movimento para a transferência do povoado a um local mais apropriado para atrair novos investimentos. A briga entre os grupos pró e contra a mudança durou até 1848 com a chegada de Pedro Xavier dos Passos, que na época, adquiriu parte das terras pertencentes ao Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e sua esposa D. Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, e ao Coronel Frederico Martins de Araújo, um dos primeiros presidentes da Câmara Municipal de Capão Bonito.
O nome da fazenda era Capão Bonito, denominação dada em virtude da existência de um bonito capão de mato em forma de coração. Conhecido como Sucuri, o novo fazendeiro doou uma parte das terras adquiridas – cerca de 150 braças quadradas – à capela Nossa Senhora da Conceição. Com as terras doadas, começou-se então a construção de uma nova e maior igreja para atender os garimpeiros e os mais de 5 mil habitantes da época. Para homenagear o solidário doador e por ser o chão nascente do Rio Paranapanema, o novo povoado foi batizado de Capão Bonito do Paranapanema, que se tornou distrito pertencente ao termo de Itapeva da Faxina.
A “nova freguesia” foi elevada a município em 02 de abril de 1857 através de uma lei promulgada pelo governador da província de São Paulo, Conselheiro José Joaquim Fernandes Torres. Na Lei também foi excluído o Paranapanema, tornando-se assim Capão Bonito, tendo como seu fundador o padre Joaquim Manoel Alves Carneiro.
OII!
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 333
ID: 11320
Quadro Histórico da Pronvíncia de SP Data: 01/01/1864 Créditos/Fonte: J.J. Machado de Oliveira Página 23
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!