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O mistério da Casa dos Padres, que assombrou gerações em Sorocaba e Votorantim
    30 de março de 2020, segunda-feira
    Atualizado em 29/10/2025 02:07:09

  
  
  


Falta de registros históricos alimenta o mistério em torno da construção, que foi alvo de lendas e atraiu curiosos até ser totalmente demolida nos anos 2000. Mas historiadores e pessoas que tiveram a infância ligada ao local ajudam a recontar essas memórias.

Durante décadas, uma construção abandonada assombrou gerações em um morro na divisa entre Sorocaba e Votorantim, no interior de São Paulo. Conhecido como Casa dos Padres (ou Chácara dos Padres), o local é alvo de lendas e atraiu curiosos por sua fama de mal-assombrado — até ter sua estrutura principal demolida, em meados dos anos 2000. Até hoje, pouco se sabe sobre o que realmente ocorria na chácara na época em que pertencia à Igreja Católica. A falta de registros históricos sobre o passado da propriedade pode explicar o porquê de tanto mistério.

Se você morou em Votorantim por volta dos anos 90 provavelmente já ouviu os mais velhos contarem que, no tempo em que ainda havia a escravidão, muitos negros escravizados foram maltratados pelos padres que viveram no local. Algumas histórias, daquelas que vão passando de geração em geração até ninguém mais saber de onde surgiram, dão conta que os escravos eram submetidos a castigos cruéis pelos sacerdotes. Os que tentavam fugir, reza o dito popular, eram colocados na escadaria do casarão e obrigados a rezar antes de serem mortos.

As lendas citam ainda dois incêndios que teriam ocorrido na chácara ao longo de sua existência. No primeiro, a construção ainda era de madeira e o fogo teria matado todos os escravos que viviam lá. A casa teria sido reconstruída, dessa vez com rochas, mas foi novamente alvo das chamas no começo do século 20, segundo o folclore votorantinense. Só que, dessa vez, as vítimas foram os padres. Foi um prato cheio para o imaginário popular, que passou a enxergar o lugar como mal-assombrado, azarado, perto do qual nenhum empreendimento teria sucesso.

Há também a versão de que os padres, na verdade, ajudavam escravos a fugirem. Essa história é reforçada pela suposta existência de um túnel na propriedade. Em 2014, Edson Correa, tataraneto do escravo José Joaquim de Camargo, deu entrevista ao jornal Cruzeiro do Sul e citou relatos de seus antepassados. Segundo ele, os escravos chegavam a passar um tempo com os sacerdotes, mas quando o capitão do mato se aproximava, eles usavam esse túnel para a fuga. A saída, disse, dava do outro lado da avenida, perto do rio Sorocaba, onde na época existia uma cachoeira.

Linha entre a história e as lendas é tênue

Mas com tantas informações passadas de boca em boca durante séculos, seria possível cravar o que é verdade e o que é mito sobre a Casa dos Padres? É difícil dizer. Durante um mês, o Trópico buscou, sem sucesso, documentos que tivessem registros do local. Uma instituição que poderia revelar um pouco sobre a história dos sacerdotes que passaram por lá é o Mosteiro do São Bento, no Centro de Sorocaba. Porém, o local está passando por reformas e a reportagem foi informada que os livros sobre os beneditinos da cidade estão encaixotados e, portanto, inacessíveis.

O historiador e escritor sorocabano Carlos Carvalho Cavalheiro, estudioso da história da cidade, disse saber pouco sobre a Casa dos Padres. Mas ele conta que, durante sua pesquisa sobre a escravidão negra em Sorocaba, que resultou na publicação de um livro, não encontrou indícios nem da exploração do trabalho escravo pelos monges e nem da inserção dos beneditinos no movimento abolicionista. “Não quero dizer com isso que o fato não ocorreu. O que afirmo é que não encontrei elementos, ainda, que corroborassem essas informações”, ressalta.

Outro conhecedor da história sorocabana, o jornalista e pesquisador Sérgio Coelho de Oliveira também afirma não ter conhecimento de nenhum fato historicamente relevante que tenha ocorrido na Chácara dos Padres. “Até onde sei, eles nem moravam lá”, fala. A respeito do túnel pelo qual supostamente ocorriam fugas de escravos, ele observa que a maioria das histórias envolvendo essas passagens são “aumentadas”. “Temos lendas sobre túneis no Mosteiro de São Bento e na Casa da Baronesa, mas a finalidade deles costumava ser só prática mesmo”, finaliza.

Sorocabana frequentava local na época dos padres

As memórias da confeiteira Dulce Noronha, 65 anos, trazem alguma luz à história dos padres. Moradora de Sorocaba, a idosa lembra que fazia visitas frequentes ao local quando tinha sete anos, já que os avós eram caseiros na chácara. Isso foi entre 1960 e 1961. “Meu avô cuidava da porteira que ficava onde hoje é o shopping [Iguatemi] Esplanada e também de uma plantação de uva. Já minha avó cultivava verduras para os padres”, lembra. Uma tia dela, que tinha menos de 20 anos na ocasião, também trabalhava no casarão como cozinheira dos sacerdotes.Dona Dulce confirma que, apesar do nome pelo qual a construção ficou conhecida, os padres, mesmo, não moravam na chácara, ao menos nessa época. “Eles iam e voltavam, não passavam a noite lá. Eram homens mais velhos e usavam um carro preto”, destaca. Já os noviços (padres em formação) eram reclusos e viviam no convento, uma residência específica para eles. “Esses eu só sabia que moravam lá, mas eles não saíam da casa. No tempo que frequentei a chácara não cheguei a ver nenhum deles, nem mesmo ouvir as vozes. Acho que ficavam só rezando”, conta.

Nesse tempo o convento levava pintura amarela, lembra a confeiteira, mas as características internas são desconhecidas, já que ela nunca entrou no local. “Em frente ficava o casarão dos padres, onde havia a cozinha, que tinha azulejos brancos e um piso avermelhado. Tinha também uma escadaria na qual eu passava muito tempo brincando”. Outro local que ela lembra de frequentar na chácara é uma pedra que ficava na área do Campolim. “Levava minha boneca de pano e passava o tempo lá. Era uma época muito boa, de liberdade e contato com a natureza”, finaliza.

Área foi comprada nos anos 60

A área que foi ocupada pela Casa dos Padres pertenceu à Igreja Católica provavelmente desde a época da fundação de Sorocaba, por volta de 1660, quando o bandeirante Baltazar Fernandes doou parte da terra invadida aos monges beneditinos. 26308» Não há registros de quando exatamente os padres se instalaram nessa localidade, mas ela foi vendida nos anos 60. Os religiosos teriam se mudado do local nessa década, mas não se sabe qual o destino deles. O votorantinense Alison Santos pesquisou o tema com moradores antigos nos anos 2000 e conta que, segundo esses relatos, “os padres tinham origem italiana e foram embora após a Segunda Guerra Mundial”.

A propriedade foi comprada pela família Saker e foi nessa época que a autônoma Vera Lúcia de Oliveira Carriel, 53 anos, se mudou para o local com os pais e os irmãos. O pai dela, comenta, já trabalhava com o patriarca dos Saker, o senhor Zezo Miguel, e em 1967 passou a atuar como caseiro e jardineiro na chácara recém adquirida. Na ocasião, lembra, reformas tinham sido feitas no espaço, incluindo a construção de uma piscina e de uma varanda no casarão principal. Mas algumas estruturas originais foram mantidas, como uma igreja no porão dessa casa e uma adega.

Vera viveu no local dos três aos 23 anos, quando se casou, em 1987. “Apesar de tudo que falam, eu nunca vida nada de anormal lá. Na verdade, foi a melhor época da minha vida”, diz. O único lugar que assustava a antiga moradora era a adega. “Tinha uma iluminação fraca e era feita de rochas, então dava um pouco de medo”. A estrutura também ficava no porão, contornando a igreja, que por sua vez era acessada por uma escada de madeira pela sala. “Era uma igreja completa mesmo, tinha bancos, altar e imagens de santos. Uma das filhas do senhor Zezo chegou a casar lá”, conta.Chácara ocupava território de dois shoppingsA entrada principal da chácara era às margens da rodovia Raposo Tavares (SP-270), ao lado do Shopping Panorâmico. As ruínas da porteira ainda existem e são o único vestígio que sobrou da fatídica construção. O estigma de mal-assombrado recaiu sobre o casarão que ficava logo após esse acesso, mas a propriedade chegou a ocupar uma área bem maior. Vera lembra que os limites da chácara passavam o próprio Panorâmico, a área do atual shopping Iguatemi Esplanada e chegavam até a divisa com a área onde hoje existe uma galeria, ao lado da Praça de Eventos de Votorantim.“Onde foi construído o Esplanada havia plantação de milho. Na área do Panorâmico primeiro houve uma leiteria e criação de vacas, depois criação de bicho da seda e até produção de blocos de concreto”, afirma. De uma outra entrada pela estrada Sorocaba — Votorantim, se estendiam plantações e ainda residências ocupadas por funcionários da fazenda. “A casa onde eu morei com minha família ficava perto do casarão principal e tinha um pomar na frente. Lá também havia mais duas casas, uma que era usada pela sogra do senhor Zezo e outra pela empregada doméstica”, diz.

De acordo com Vera, uma porção de terra que ficava do outro lado da avenida, perto do cruzamento conhecido como Trevo da Morte, também fazia parte da chácara. Lá, na margem do rio Sorocaba, existia uma cachoeira onde as crianças costumavam brincar. A autônoma lembra que, com o tempo, os herdeiros foram vendendo a área aos poucos. Uma parte dela deu origem ao Panorâmico, que primeiro foi chamado de Shopping Regional. Por um tempo, esse empreendimento contou com uma estátua em tamanho real de São Bento, em homenagem aos antigos donos da área.

Construção teve fim decadente

Apesar de toda a história por trás da Casa dos Padres, ela acabou abandonada e foi alvo de vândalos ao longo dos anos 90. Mas mesmo com as depredações, pichações e até um incêndio, a construção resistiu imponente no alto do morro, de onde podia ser vista de longe tanto pelo lado de Sorocaba quanto por Votorantim. A chácara seguiu inspirando a imaginação de gerações e foi um point da juventude da época, atraindo não só os curiosos, mas também aqueles que buscavam um lugar deserto para beber ou usar drogas — o que, para alguns, explica a suposta aparição de fantasmas.

A fama do local ser amaldiçoado também está relacionada ao fato de muitos empreendimentos no entorno não terem tido muito sucesso, embora a área seja considerada nobre. Muito se fala do Shopping Panorâmico, por exemplo, que nunca foi muito frequentado. Mas Vera Lúcia lembra que isso ocorre desde a época em que morou com a família na chácara, quando os herdeiros de Zezo Miguel tentaram alguns negócios que não deram certo. “O pessoal falava que era pela imagem do santo, que originalmente ficava atrás do casarão e foi movido por um dos filhos”, aponta.

Após a passagem da família Saker, o restante da área foi vendido para uma empresa de terraplanagem e incorporações e haveria um projeto de construção de prédios no local, que não saiu do papel até hoje. Todo o terreno no entorno sediou algum tipo de empreendimento — de um lado, por exemplo, há o shopping e do outro um condomínio de alto padrão. Mas curiosamente na parte que abrigou a Casa dos Padres, mesmo com sua demolição, atualmente só existe um matagal. E, na falta de uma explicação definitiva para isso, cabe a cada leitor decidir se é coincidência ou não.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
20/04/1660 - “E em 20 de abril de 1660 havia garantido a estabilidade do povoado, fundando um mosteiro beneditino”
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.