'Celebrou-se a segunda missa - 01/05/1500 Wildcard SSL Certificates
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Celebrou-se a segunda missa
    1 de maio de 1500, terça-feira
    Atualizado em 30/10/2025 15:46:51

•  Fontes (2)
  
  


água e traziam-nos aos batéis”. Sem solicitação dos portugueses, espontaneamente os índios forneceramlhes água doce em cabaços; também tomavam barris, enchiam-nos de água e levavam-nos de volta aosbatéis: os índios voluntariamente participaram da aguada, “como se já estivessem habituados a praticaresse serviço, repetindo actos praticados anteriormente; o que demonstra que não era a primeira vez queviam homens brancos e naus.”9Cabral não reabasteceu a esquadra no Cabo Verde, ao que lhe seria imperioso proceder, a menosque o fizesse no Brasil: fê-lo neste, com cuja existência contava para a aguada, existência de seuconhecimento antes de lhe dar à costa. Por seu lado, os indígenas conheciam a precisão de água doce dafrota, o que só poderia resultar de contactos anteriores entre embarcações e eles.No domingo (26 de abril) os marinheiros em geral apearam para folgar. Um gaiteiro tocou suagaita e “meteu-se com eles [os índios] a dançar tomando-os pelas mãos, e eles folgavam e riam, a andavamcom ele mui bem ao som da gaita.”10 No dia subseqüente, todos desembarcaram para dessedentarem-seou fazer aguada; aproximaram-se índios que “[...] misturaram-se conosco; e abraçavam-nos e folgavam[...].”11Souberam os adventícios captar a simpatia dos autóctones, mercê da oferta de prendas e daausência de hostilidade, mas para quem (supostamente) se desconhecia, a receptividade dos índios, ocontubérnio entre uns e outros, o folguedo, exprimiriam a índole amistosa dos da terra, mas denuncioutambém amizade presumivelmente já entabulada entre eles e os portugueses em desembarques precedentes.

Em 1º de maio, celebrou-se a segunda missa, ao cabo da qual frei Henrique de Coimbra distribuiu cruzes de estanho que trazia Nicolau Coelho e “que lhe ficaram ainda da outra vinda.”12 “Ficaram” exprime sobraram.

Caminha não redigiu “outra viagem”, “outra navegação”, o que poderia aludir a expedições indeterminadas; empregou o vocábulo “vinda”, particípio passado de “vir”. “Outra” somente pode equivaler a precedente, anterior, antes da atual. “Outra vinda” equivale a “vinda anterior”. Nicolau Coelho distribuiu cruzes que lhe remanesceram de vinda precedente: ele estivera, já, no Brasil, e certamenteentrou em contacto com os indígenas. Por isto, agrupados alguns deles, no dia 23, Cabral enviou-o parair ter com eles, ele acenou-lhes e eles inteligiram-lhe os acenos.V- O regresso da nau de mantimentos.No domingo, 26 de abril, Cabral congregou seus capitães (também Caminha) e “perguntou assima todos se nos parecia ser bem mandar a nova do achamento desta terra a Vossa Alteza pelo navio dosmantimentos [...] e entre as muitas falas que no caso se fizeram, foi por todos ou a maior parte dito queseria muito bem e nisto concluíram”13.Um dos navios servia de despensa; foi despejado para regressar a Lisboa, como estafeta dasmissivas produzidas pelos capitães, Caminha e mestre João. Por velha, não a quiseram arriscar no mar docabo da Boa Esperança14 e, contra o costume de incendiarem as naus abandonadas, Cabral fê-la arrepiarcaminho.É inusitado, é estranhíssimo que ao aparelharem a esquadra, nela incluíssem navio velho e incapazde enfrentar a ida e o regresso da longa viagem; que aos organizadores da expedição minguasse sensatez(ou, quando menos, prudência) na seleção dos navios; que cedo, a menos de um terço do percurso, aquelaembarcação já se evidenciasse inapta para manter-se em navegação. Não escasseariam materiais, temponem artífices com que se construísse mais uma embarcação em condições de velejar a totalidade previstada viagem, em lugar de lançarem mão de uma em mau estado.Pondera Metzer Leone, quanto ao recambiamento do navio-despensa: (Página 4)



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\24894icones.txt



30 de Novembro de 1967, domingo

Influências Indígenas. Jornal Correio da Manhã


Arthur Virmond de Lacerda
30 de Março de 2020, domingo

“Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda

ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.