História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert
1977 Atualizado em 12/11/2025 02:37:04
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HISTORIA DA IGRE]A NO BRASILCOMO FOI que os missionanos, que tao numerosos vieram ao Brasil, entenderam a sua missao aqui? Que autocompreensao tinham eles da evangelizacao? Como pensaram a respeito, nao somente os famosos jesuitas como Nobrega, Anchieta, Vieira, Figueira, Malagrida, mas tambem os capuchinhos, como Mar-tinho de Nantes, da linha francesa, ou Apolonio de Todi, da linha italiana, ou os oratorianos, como Joao Duarte do Sacra-mento ou Joao Alvares da Encarnac;ao, ou ainda os franciscanos, como Cristovao de Lisboa no Maranhao ou Antonio do Extremo, nos sertoes do interior brasileiro, ou ainda carmelitas como Jose Alves das Chagas? Como pensaram os frades da Piedade, no extrema norte da Amazonia, ou os mercedarios de Belem do Para? E possivel encontrar urn denominador comum e des-crever esta autocompreensao da evangelizacao pelos que vieram para ca? Achamos que, para sermos fieis aos fatos, temos que dis-tinguir entre 0 discurso ou a ideologia acerca da evangelizacao e a profunda vivencia ou experiencia dela. Desta forma percebe-se que a evangelizacao e entendida pelos missionarios dentro de urn discurso tipico, caracteristico, peculiar, enquanto a viven-cia escapa freqiientemente aos quadros comuns, nao pode ser analisada, por conseguinte, segundo os ditames de urn denorni-nador comum. 1. A EVANGELIZAQAO, UM DISCURSO DUPRONT, A. "De I‘eglise aux temps modernes", in RI-lE, 1971 [4355]. LEITE, S. Monumenta Brasiliae, I [ passim]. CANTEL, R. PmpMtisme et M essian isme dan s l‘oeuure d‘Ant6nio Vieira. Paris, 1960. DE BIE, J. God in de sermoenen van Vieira (Tese de doutoramento), Lovaina, 1970.
É por demais conhecido o fato de que toda a empresa marítima portuguesa foi expressa pelos contemporâneos em linguagem religiosa e, mais ainda, missionaria. Os contemporâneos (página 23) nos dão a impressão de que, para eles, o maior acontecimento depois da criação do mundo, excetuando-se a encarnação e morte de Jesus Cristo, foi a descoberta das índias.
Portugal entrou de maneira decisiva nos pIanos salvificos de Deus, que, depois de diversas tentativas mal sucedidas, lhe confiou a missão de "estabelecer o seu Reino neste mundo" (ideia de Vieira):
O "reino de Deus por Portugal". Escreveu a próprio rei Dom João III ao primeiro governador geral do Brasil, Tome de Sousa:
"A principal causa que me levou a povoar o Brasil foi que a gente do Brasil se convertesse a nossa santa fé católica". E Camões desafia a generosidade crista dos descobridores exclamando:
"E vós outros que as nomes usurpais. De mandados de Deus, como Tomé, dizei, se sois mandados, com o estais, sem irdes a pregar a santa fé?"
O discurso acerca da evangelização era em primeiro lugar universalista. Era urn discurso que desconhecia fronteiras. Na época dos descobrimentos circulava em Portugal, entre os que estavam engajados na empresa marítima, a famosa lenda de São Tomé, justificadora da presença dos portugueses nas praias longinquas.
Segundo esta lenda, que se encontra em quase todos as cronistas do Brasil quinhentista, os missionários não fizeram senão seguir as pegadas de São Tome, apostolo das Índias. Na rota para as Indias, tanto orientais como ocidentais, ponto obrigatório era a famosa Ilha de São Tome. E no Brasil, no Paraguai, descobriram-se em rochas ou pedras as pegadas do apóstolo acompanhado de um ajudante.
Nos vocábulos usados pelos indígenas descobriu-se o nome de Tomé, ou sua corruptela. Nas crenças Indígenas detectou-se algum vestigia da pregação apostólica, evidentemente deteriorada pelo. "falsa" tradição dos principais. Poucos meses depois de sua chegada ao Brasil, em agosto de 1549, escreve Nóbrega em sua Informação das Terras do Brasil:
Eles [os indígenas] tem memória do dilúvio ... e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui....
1 Anchieta por sua vez, dando em 1584 sua Iniormaciio do Brasil e de su as Capitanias, repete:
Tem alguma noticia do dilúvio, mas muito confusa, por lhes ficar de mao em mao dos maio res e contam a história de diversas maneiras. Também lhes ficou dos antigos noticias de dois homens que andaram entre eles, um bom e outro mau, ao bom chamam Sume, que deve ser o apóstolo Tome, e este dizem que lhes fazia boas obras, mas nao se lembram em particular de nada. Em algumas partes se acham pegadas de homens impressas em pedra, maxims em Sao Vicente ... Estas e possivel que rossem deste Santo Apóstolo e algum seu discipulo. 2
A lenda de São Tomé significava um comentário do famoso verso do Salmo 20: "In omnem terram exivit sonus eorum et usque in fines orbis terrarum verba eorum", assim explicado par Santo Tomas de Aquino, relembrando comentários anteriores de São João Crisostomo e Santo Agostinho:
Na época dos apóstolos chegou a todas as gentes até os confins do mundo alguma fama da pregação apostólica, através dos próprios apóstolos ou de seus discípulos. Pois Mateus pregou na Etiopia, Tome na Índia, Pedro e Paulo no Ocidente.
Esta lenda, assim como outras parecidas, funcionava poderosamente para justificar 0 discurso evangelizador universalista, desconhecedor da fronteira do outro. Nos documentas historicas a indigene nunca foi "fronteira",: nunca se respeitou a sua Irre-dutivel alteridade, pais a catolicismo que se "ampliou" au se "dilatou" (a terminologia, "propagar", "propagacao", e so do seculo XVII) era inconsciente das suas fronteiras e s6 conside-rava 0 outro como marginal, nunca como "outro" no sentido plena desta palavra. Dai a zelo quase fanatica dos missionarios em extirpar qualquer vestigio do que era .Interpretado como idolatrra, barbarie, aberracao da "verdadeira fe". § 2. Em segundo lugar, 0 discurso dos missionaries acerca de sua missao era tioutrituirio. Era preciso doutrinar. Santo Tomas tinha ensinado que a pregacao apost6lica atingira todas as nacoes, mas nao tadas as homens em particular, Por isso era necessaria pregar, com rorca, com pressa, e em alta voz. Simao de Vasconcellos, cronista jesuita do seculo XVII, narra com entusiasmo a maneira como 0 padre missionario Navarro doutrinava os indigenas: Cornecava a despejar a torrente de sua eloqilencia, levantando a voz, pregando-lhes os misterlos da fe, andando em roda deles, batendo 0 pe, espalmando as maos, fazendo as mesmas pausas, quebras e espantos cos tumados entre seus pregadores, pera mais os agradar e persuadir.
Persuadir de que? Sem duvida da necessidade de salvação pela audição do evangelho: a soteriologia da salvação universal ligada a audição física e auricular de vocábulos evangélicos parece estar subjacente a todo 0 imenso esforço de doutrinação dos nativos e africanos no Brasil. A palavra pronunciada e importante, a vocábulo, a ensino, a doutrina transmitida maquinalmente. Apenas quinze dias apos sua chegada ao Brasil, no dia 10 de abril de 1549, Nobrega ja escreve:
"O irmão Vicente Rijo ensina a doutrina aos meninos cada dia, e também tem escola de ler e escrever... Desta forma ir-lhes-ei ensinando as orações e doutrinando-os na fé até serem hábiles para o batismo."[p, 24, 25 e 26]
Quantos pobres nao reconheceriam neste texta as inumerasandancas, as esperas, as vexames, as humilhacoes inerentes aurn sistema de favores?§ 4. E somente dentro desta dependencia e luta pela independencia da evangelizacao em relacao ao padroado que se podecompreender a fato de as religiosos no Brasil terem possuido[azetuias. As fazendas surgiram como tentativa de libertacaoecon6mica par parte das ordens religiosas. Os seculares ficarammuito mais dependentes da coroa e par conseguinte do padroadopelo fato de nao possuirem este patrimonio estavel que garantisse certa liberdade de acao, Par isso pode-se dizer que aliberdade dos indigenas no Brasil estava condicionada a liberdade dos religiosos: e esta liberdade estava condicionada aIndependencia economica. Assim, num determinado momentaos jesuitas possuiram uma grande fazenda perto do Rio deJaneiro, a fazenda Santa Cruz, com 7.658 cabecas de gada, 1.140cavalos, e 700 escravos. Este numero de escravos aumentou ateo mimero de 1.205 em 1768. 12Ora, nao existia fazenda sem escravos. Com a maior naturalidade Nobrega escrevia ao rei Dam Joao III no dia 14 desetembro de 1551:E mande dar alguns escravos de Guine 11 casa para fazerem mantimentos, porque a terra e tao Iertil que facilmente se manterao e vestirao muitosmeninos, se tiverem alguns escravos que racam rocas de mantimentos e algodoais. "Esta questao dos escravos nos colegios e nas fazendas jesuiticos foi mais tarde amplamente discutida, mas a experienciamostrou a realismo de Nobrega: no Brasil nada se fazia emtermos de trabalho manual sem escravos. Conforme as abolicionistas do seculo passado diziam - especialmente JoaquimNabuco - a escravidao nas tazendas dos rengiosos nrou nareligiao no Brasil "a face ideal" e fez que com que dificilmentepudesse ser fermento de Iibertacao. Os religiosos passaram apertencer a classe dos grandes proprietaries e muitos deles eramfazendeiros mesmo, par nomeacao canonica. Os escravos dosreligiosos eram considerados escravos "dos santos" e dai provern a nome de familia tao freqtiente: "dos Santos". Os escravos dos santos gozavam de certos privilegios: nao podiam servendidos, recebiam maior Instrucao religiosa e estavam regularmente sacramentalizados segundo as normas da Igreja, semque a casamento acarretasse alforria, e clare. [p. 40]
Historia da igreja no Brasil Data: 01/01/1977 Créditos/Fonte: Enrique Dussel Página 25
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Historia da igreja no Brasil Data: 01/01/1977 Créditos/Fonte: Enrique Dussel Página 26
ID: 11878
ME|NCIONADOS• Registros mencionados (7): 01/01/150 - *Escrito o "Evangelho de Tiago" ou da "Infância de Tiago" 22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil 17/12/1548 - Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil: “Primeira Constituição do Brasil” 10/04/1549 - Carta de Manoel da Nóbrega 01/08/1549 - “Os nativos tem memória do dilúvio e dizem que São Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.. ”* 14/09/1551 - Manuel da Nobrega é ainda mais severo em seu juízo sobre os clérigos 01/01/1584 - *Ainda Anchieta, em suas Informações, mencionava: os “índios carijós que são das Índias de Castela...” EMERSON
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.